quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

EIS O NOIVO

Eis o Noivo!

Samuel Rindlisbacher
Esta exclamação, extraída da Parábola das Dez Virgens (Mateus 25.1-12) é o lema da Chamada da Meia-Noite. Mas, o que o Senhor realmente quis ensinar com essa história?
No tempo que antecedeu Sua morte, Jesus contou a seguinte parábola aos Seus discípulos: “Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas. E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.1-12).

O noivo é o Rei

O Evangelho de Mateus, o único em que aparece essa parábola, nos apresenta Jesus Cristo como o Rei de Israel. Relata o nascimento do Rei, Sua apresentação pública como Rei, a proclamação de Seus mandamentos reais (Sermão do Monte), fala do anúncio do reino e menciona a ação poderosa de Jesus como o Rei de Israel que os profetas já anunciavam. Seus súditos, porém, O rejeitaram, como conta Mateus. Em seu lugar escolheram o assassino Barrabás e, no final, condenaram o Rei! Jesus não se adaptava ao que eles imaginavam e esperavam. Assim, debaixo de zombaria e escárnio, Ele foi vestido com um manto “real”, recebeu uma “coroa” de espinhos na cabeça e foi elevado à cruz maldita e não ao trono. Foi entregue à morte. Parecia que seus inimigos tinham vencido. Mas era justamente o contrário! O Leão da Tribo de Judá triunfou! Ao terceiro dia saiu da sepultura. Ressuscitou e reviveu! Subiu ao céu e agora está assentado à direita de Deus. Esse Rei é o Noivo da nossa parábola.

Ainda não

Seu triunfo ainda não é visível para todos. Hoje Ele é Rei dos corações e governa invisivelmente a vida de todos os que crêem nEle como o Senhor. Mas virá o momento em que Ele triunfará publicamente. Esse dia está às portas, quando todos os homens da terra O verão, e todos os joelhos se dobrarão, reconhecendo que Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis (Fp 2.9-10).

O tempo da parábola

A Parábola das Dez Virgens fala desse tempo em que o Rei chegará à terra para estabelecer Seu reino. Pelas cartas de Paulo sabemos que nessa época a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada (1Co 15.51-55; 1Ts 4.13-5.11). Ela estará no céu, junto ao seu Senhor, enquanto aqui na terra os juízos da Grande Tribulação prepararão o mundo para o retorno do Rei (Ap 6ss).
Para entender a parábola, precisamos levar em consideração que os eventos a que Jesus se refere terão de ocorrer nas mesmas circunstâncias como as conhecemos do Antigo Testamento. A Igreja já terá sido arrebatada antes do retorno do Rei à Sua terra, e no tempo de Tribulação Deus se voltará outra vez para Israel. (Deus já está preparando o palco para isso, como podemos ver pela fundação do Estado de Israel!).

No Antigo Testamento

Na época do Antigo Testamento o Espírito Santo era concedido a uma pessoa, mas também podia ser retirado dela. Homens e mulheres recebiam o Espírito de forma pontual. O Espírito capacitava alguém para uma tarefa específica (por exemplo, Sansão), para o ministério (por exemplo, Moisés) ou para reinar. Essa última capacitação pode ser vista no rei Saul, de quem a Palavra de Deus diz: “o Espírito de Deus se apossou de Saul” (1 Sm 10.10). Em caso de desobediência ou pecado, o Espírito podia ser retirado, como também vemos em Saul (1 Sm 16.14). Por isso, Davi orou depois de seu pecado com Bate-Seba: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito” (Sl 51.11). Na era da Igreja de Jesus não podemos orar assim, pois desde o Pentecoste o Espírito Santo de Deus permanece em cada cristão renascido como garantia e penhor da salvação (veja Jo 14.16; Ef 1.13-14; 2Co 5.5). Com a partida da Igreja terá chegado ao fim a era do ministério do Espírito Santo de selar as pessoas. E, sem a Igreja, instala-se outra vez uma situação semelhante à do Antigo Testamento.

As dez virgens

As dez virgens são uma ilustração de Israel esperando por seu Messias. Diante do agudo sofrimento da Grande Tribulação, Israel começará a dormir. Nessa fase da História, Israel passará pela maior angústia de toda a sua existência. Jesus chegou a dizer: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.22). E então, quando “se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). As cinco virgens prudentes simbolizam o remanescente de Israel crente e fiel, cujo amor não esfriou. Esses serão os judeus (os “escolhidos”), que serão surpreendidos repentinamente pela vinda de seu Messias em meio ao grande sofrimento que Israel estará enfrentando, e então “olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.10). Sobre eles o Senhor derramará o “espírito de graça e de súplicas” porque, com seu amor ao Messias e seu anseio por Sua volta, eles ainda têm azeite em suas lâmpadas. Estes entrarão na festa das bodas (Ap 19.9). As cinco virgens néscias, por sua vez, simbolizam as pessoas de Israel cujo amor pelo Messias esfriou. Estavam cheias de expectativa no início, mas, com a demora do Noivo e com as tribulações do tempo do Anticristo, perderam seu amor e sua expectativa esfriou. Suas lâmpadas ficaram sem óleo!

Prudentes ou néscias?

A pergunta que se impõe a você e a mim é: Com quem podemos ser comparados? Com as cinco virgens prudentes ou com as néscias? Não sabemos quando o Senhor voltará, mas nosso arrebatamento pode ocorrer a qualquer momento! Você estaria pronto se Ele viesse ainda hoje? Ou será que seu amor por Ele esfriou? Sua espera pela Sua volta diminuiu? As coisas terrenas conseguiram abafar em você a expectativa pela volta de Cristo? Se for assim, se as coisas deste mundo se tornaram mais importantes do que Jesus e Seu glorioso futuro, então a Bíblia exorta você com muita insistência: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14). Se você puder ser comparado às cinco virgens prudentes, alegre-se! Fique feliz porque você também verá o cumprimento da grandiosa promessa de 2 Timóteo 4.8: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas a todos quantos amam a sua vinda”. (Samuel Rindlisbacher — Chamada.com.br)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O ESPÍRITO SANTO DESMASCARA O ANTICRISTO

O Espírito Santo Desmascara o Anticristo

Fora o que mencionamos, o apóstolo João não oferece nenhuma outra informação sobre o anticristo, exceto o que consta em 1 João 2.20: “E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento”. Essa é, obviamente, a chave que nos possibilita reconhecer e distinguir a verdade e a mentira, a luz e as trevas, Cristo e o anticristo. O Espírito Santo nos ensina todas as coisas: “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” (1 João 2.27). O Espírito Santo permanece em nós para sempre; temos de permanecer no ensino do Espírito Santo.
As afirmações “todos tendes conhecimento [...] e não tendes necessidade de que alguém vos ensine” (v. 20,27), talvez requeiram uma pequena explicação. Não quer dizer que nenhum de nós precise de instrução e ensino, antes, significa que o Espírito de Deus nos leva a distinguir entre a verdade e as mentiras.
João não revelou detalhes no que diz respeito ao tempo, contudo, o filho espiritual de Deus visualiza o início e a conclusão: o mesmo Espírito, a mesma doutrina e, não é surpresa nenhum, o mesmo inimigo.
Ao tratarmos da preparação para a Marca da Besta, temos de lidar com a questão de modo uniforme. Aqueles que estavam vivos na época de João e que saíram da Igreja, não receberam literalmente a Marca da Besta, todavia, em termos espirituais, eles já tinham sido marcados, porque não eram da verdade. Eles se encantaram com uma ilusão, um falso Cristo, uma imitação impostora, o anticristo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CHICOTES NOS GREVISTAS: PAROU PAGOU.

O STF (Supremo Tribunal federal) decidiu por 6 votos a 4 que o poder público deve cortar os salários de servidores em greve. A maioria dos ministros aceitou a decisão do relator Dias Toffoli.

Para ele, não deve haver descontos somente quando a paralisação for motivada por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador, como no caso de atraso de pagamento dos salários, por exemplo. A tese do Supremo diz que a remuneração deve ser suspensa imediatamente após a decretação da greve.


Com isso o país acaba de engessar o trabalhador brasileiro, deixando-o sem direito a mais nada; pois a greve era o único mecanismo que tínhamos capaz de dar suporte em uma reivindicação com o patrão, agora só resta lamentar.


sábado, 22 de outubro de 2016

A VERDADE DE ACORDO COM JESUS CRISTO

ENSINANDO A VERDADE DE ACORDO COM A OPINIÃO DE JESUS CRISTO

Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador,
para que fique convosco para sempre. A saber, o
Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber;
porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis,
porque ele habita convosco, e estará em vós
(Jo 14: 15-17)
Este site tem por objetivo fazer a apologia, ou seja, a defesa da divindade, da ética e da autoridade decorrentes do fato de Jesus Cristo ser o Messias bíblico. Esta apologia se chama Jesuismo por colocar a opinião de Jesus Cristo acima de qualquer outra opinião; ela se opõe ao fato de que pensadores, teólogos e pregadores cristãos tenham atribuído igual autoridade a todos os personagens bíblicos; não dando nenhuma importância especial à divindade de Jesus, nem aos benefícios espirituais decorrentes dela para toda a humanidade. Ou seja, defendemos a divindade e a ética de Jesus Cristo como sendo a única fonte de luz e alimento capazes de orientar e saciar espiritualmente todos os seres humanos.
Em todas as considerações que fazemos neste site, o leitor é convidado a fazer um exame preliminar de consciência, pelo qual se compromete consigo mesmo, a falar somente a verdade a todas as pessoas e em todos os contextos e a levar Deus a sério tanto quanto o conheça; porque Jesus afirma: Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim, não, não. O que disto passar vem do maligno (Mt 5:37). Esta recomendação é para que o leitor não venha perder o seu tempo na busca por sentido para sua vida em outra fonte que não no Espírito Santo que é Espírito da verdade e não da mentira; é isto que ensinamos aqui: Jesus dá o Espírito Santo a todas as pessoas que o receberem como Deus e guardarem os seus mandamentos.
O Jesuismo considera que a opinião de Jesus Cristo seja o único elemento com poder suficiente para produzir a ruptura capaz de trazer as mudanças esperadas por todas aquelas pessoas que têm preferido viverem em um mundo bem distante das igrejas a serem guiados por líderes que, claramente, deturpam a verdade. Queremos, através deste site e de artigos e livros levar às pessoas o que seja a opinião de Jesus Cristo, tal como exposta nos Evangelhos. Salientamos que a defesa da divindade de Jesus, feita pelo Jesuismo, se baseia exclusivamente na Bíblia, tendo como primeira referências: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3:15), até a saudação final: ...Certamente, cedo venho,... (Ap 22:20).
Em suma, o Jesuismo prega que Jesus Cristo é o Messias; como o Messias é o próprio Deus encarnado, conclui-se que Jesus Cristo é Deus. E por isto, espera-se que todos aqueles que creem nesta verdade, a considerem a mais absoluta de todas as verdades. E além disto, estejam dispostos a falar somente a verdade a todas as pessoas e em todos os contextos, e a levarem Deus a sério tanto quanto o conheçam; lembrando também que, para ser discípulos de Jesus precisam guardar todos os seus mandamentos para receberem o Espírito Santo, conforme (Jo 14:15-17). E finalmente, considerar que o discípulo de Jesus não aceita ensinamento ético-religioso de mais ninguém a não ser de o próprio Jesus: Vós, porém não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos (Mt 23:8) e, luta contra e não a favor do pecado:... Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus.(Mt 4:17).

REFÚGIO E DESCANSO EM JESUS.

Refúgio e Descanso em Jesus

Norbert Lieth

A Caverna de Adulão e Sua Profundidade Profética

Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para ter com ele. Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. Dali passou Davi a Mispa de Moabe, e disse ao seu rei: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim. Trouxe-os perante o rei de Moabe, e com este moraram por todo o tempo em que Davi esteve neste lugar seguro. Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques neste lugar seguro; vai, e entra na terra de Judá. Então Davi saiu e foi para o bosque de Herete” (1 Sm 22.1-5).
O Antigo Testamento é um livro que ilustra o Novo Testamento, pois as marcas da cruz perpassam profeticamente a Bíblia toda. Repetidas vezes nossa atenção é despertada pela presença desse fato que é o maior que aconteceu na História da Salvação e em toda a eternidade: a morte de Jesus na cruz do Calvário! E é nessa perspectiva que até na caverna de Adulão e nos fatos que ali se sucederam podemos ver uma ilustração, um exemplo daquilo que o Davi celestial, que é Jesus Cristo, realizou na cruz.

sábado, 15 de outubro de 2016

EDUCAÇÃO: IMPEDIMENTO CONSTANTE.

BEM QUE PODERÍAMOS COMEMORAR ESTA DADA COMO ENCAMINHAMENTO BEM CONCRETO COM RESPEITO AO POSICIONAMENTO DE NOSSA CLASSE DE EDUCADORES RELACIONADO AO OUTROS PROFISSIONAIS DO NOSSO PAÍS. MAS DE REPENTE ACONTECEU O INESPERADO; A QUEDA DE UM PRESIDENTE QUE AO MEU VER JÁ NÃO IMPEDIA AOS REPASSES PARA TORNAR NOSSA EDUCAÇÃO UM POUCO MELHOR. AGORA PERCEBEMOS QUE TEMOS UM PRESIDENTE SEM O MÍNIMO DE INTERESSE NA QUALIDADE DO SABER DA SOCIEDADE BRASILEIRA E RESOLVE PACTUAR, ELE JUNTAMENTE COM A CÂMERA FEDERAL E O SENADO PROVAVELMENTE UM PACOTE DE MALDADE TIRANDO VERBAS PRINCIPALMENTE DA SAUDE E EDUCAÇÃO A CHAMADA PEC 241- DEIXANDO ASSIM PROFESSORES SEM NORTE PORQUE ELE O PROFESSOR NÃO SABE MAIS COMO VAI FICAR SEUS PLANOS FUTUROS SEJA ELE A NÍVEL MUNICIPAL OU FEDERAL. PORÉM NÃO PODEMOS PARAR DE LUTAR PELOS NOSSO SONHOS QUE SE NÃO TORNOU REALIDADE MAS VEMOS UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL, VAMOS COMPANHEIROS LUTEM PARA QUE NÓS NÃO POSSAMOS PERDER O QUE JÁ FOI CONQUISTADO MAIS AINDA. TERRA MIPIBU- JOMAR LEANDRO.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

CONHEÇA AS ALIANÇAS DA BÍBLIA.

Resposta: A Bíblia fala de sete alianças diferentes, das quais quatro (Abraâmica, Mosaica, Palestina ou Palestiniana, Davídica) Deus fez com a nação de Israel e são incondicionais em sua natureza. Ou seja, independentemente da obediência ou desobediência de Israel, Deus ainda vai cumprir essas alianças com Israel. Uma das alianças, a Aliança Mosaica, é de natureza condicional. Ou seja, esta aliança vai trazer uma bênção ou maldição, dependendo da obediência ou desobediência de Israel. Três das alianças (Adâmica, Noética, Nova) são feitas entre Deus e os homens em geral, e não se limitam à nação de Israel.

Pode-se dividir a Aliança Adâmica em duas partes: a Aliança Edênica (inocência) e a Aliança Adâmica (graça) (Gênesis 3:16-19). A Aliança Edênica é encontrada em Gênesis 1:26-30; 2:16-17. Ela delineia a responsabilidade do homem para com a criação e a direção de Deus a respeito da árvore do conhecimento do bem e do mal. A Aliança Adâmica incluía as maldições proferidas contra a humanidade por causa do pecado de Adão e Eva, assim como a provisão de Deus para esse pecado (Gênesis 3:15).

A Aliança Noética foi uma aliança incondicional entre Deus e Noé (especificamente) e Deus e a humanidade (em geral). Depois do dilúvio, Deus prometeu à humanidade que nunca mais destruiria toda a vida na Terra com um dilúvio (ver Gênesis capítulo 9). Deus deu o arco-íris como sinal da aliança, a promessa de que toda a terra nunca mais teria um dilúvio e um lembrete de que Deus pode e vai julgar o pecado (2 Pedro 2:5).

Aliança Abraâmica (Gênesis 12:1-3, 6-7; 13:14-17, 15, 17:1-14; 22:15-18). Neste pacto, Deus prometeu muitas coisas para Abraão. Ele pessoalmente prometeu que faria o nome de Abraão grande (Gênesis 12:2), que Abraão teria inúmeros descendentes físicos (Gênesis 13:16), e que ele seria o pai de uma multidão de nações (Gênesis 17:4-5 ). Deus também fez promessas a respeito de uma nação chamada Israel. Na verdade, os limites geográficos da aliança com Abraão são mencionados em mais de uma ocasião no livro de Gênesis (12:7; 13:14-15; 15:18-21). Uma outra provisão na Aliança Abraâmica é que as famílias do mundo seriam abençoadas através da linhagem física de Abraão (Gênesis 12:3; 22:18). Esta é uma referência ao Messias, que viria da linhagem de Abraão.

Aliança Palestiniana/Palestina (Deuteronômio 30:1-10). A Aliança Palestina amplia o aspecto de terra detalhado na Aliança Abraâmica. De acordo com os termos deste pacto, se o povo desobedecesse, Deus faria com que fossem espalhados pelo mundo (Deuteronômio 30:3-4), mas Ele acabaria restaurando-os em uma nação (v. 5). Quando a nação for restaurada, então eles vão obedecê-lo perfeitamente (versículo 8), e Deus fará com que prosperem (v. 9).

Aliança Mosaica (Deuteronômio 11; et al.). A Aliança Mosaica era uma aliança condicional que ou trazia bênção direta de Deus pela obediência ou maldição direta de Deus pela desobediência sobre a nação de Israel. Uma parte da Aliança Mosaica (Êxodo 20) eram os Dez Mandamentos e o resto da Lei, que continha mais de 600 comandos, cerca de 300 negativos e 300 positivos. Os livros de história do Antigo Testamento detalham (Josué-Ester) como Israel sucedeu ou fracassou miseravelmente em obediência à Lei. Deuteronômio 11:26-28 detalha o tema de bênção/maldição.

Aliança Davídica (2 Samuel 7:8-16). A Aliança Davídica amplifica o aspecto da "semente" na Aliança Abraâmica. As promessas feitas a Davi nesta passagem são significativas. Deus prometeu que a linhagem de Davi duraria para sempre e que o seu reino jamais deixaria de existir permanentemente (versículo 16). Obviamente, o trono de Davi não tem estado em vigor em todos os momentos. Haverá um tempo, no entanto, quando alguém da linhagem de Davi vai novamente sentar-se no trono e governar como rei. Este futuro rei é Jesus (Lucas 1:32-33).

Nova Aliança (Jeremias 31:31-34). A Nova Aliança é um pacto feito primeiro com a nação de Israel e, no fim das contas, com toda a humanidade. Na Nova Aliança, Deus promete perdoar os pecados, e haverá um conhecimento universal do Senhor. Jesus Cristo veio para cumprir a Lei de Moisés (Mateus 5:17) e criar uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Agora que estamos sob a Nova Aliança, tanto os judeus quanto os gentios podem ser livres da penalidade da Lei. Temos agora a oportunidade de receber a salvação como um dom gratuito (Efésios 2:8-9).

Dentro da discussão sobre as alianças bíblicas, há algumas questões sobre as quais os cristãos discordam entre si. Primeiro, alguns cristãos pensam que todas as alianças são de natureza condicional. Se as alianças são condicionais, então Israel falhou miseravelmente em cumpri-las. Outros acreditam que as alianças incondicionais ainda tenham de ser totalmente cumpridas e, independentemente da desobediência de Israel, serão concretizadas em algum momento no futuro. Segundo, como a igreja de Jesus Cristo se relaciona com as alianças? Alguns acreditam que a igreja as cumpre e que Deus nunca irá lidar com Israel novamente. Isso é conhecido como a teologia da substituição e tem pouca evidência bíblica. Outros acreditam que a igreja inicialmente ou parcialmente cumprirá essas alianças. Embora muitas das promessas para com Israel ainda estejam no futuro, muitos acreditam que a igreja faça parte de alguma forma. Outros acreditam que as alianças sejam apenas para Israel e que a Igreja não tem nenhuma parte nelas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A ADVERTÊNCIA

A Advertência

Diante dos perigos do engano, a Igreja dos tempos de João e a Igreja de nossos dias deviam prestar muita atenção a esta advertência: “Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna. Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar” (1 João 2.24-26).
Repare nas palavras “permaneça”, “princípio” e “permanecereis”. Temos de permanecer desde o princípio – a saber, desde o momento em que nascemos de novo da parte do Espírito Santo e nos tornamos seres eternamente vivos. Desde então, devemos permanecer na fé. Por quê? Respondo com uma palavra: engano, conforme está escrito: “acerca dos que vos procuram enganar” (v. 26). Esse é o espírito do anticristo, que estava bem vivo e ativo nos dias do apóstolo João e está bem vivo e ativo nos dias atuais.
Como é que podemos resistir ao engano? O versículo 27 responde: “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou”. Percebemos de novo o verbo “permanecer”. O Espírito Santo permanece em nós; Ele nos ensina a distinguir entre a verdade e as mentiras, entre o genuíno e o falsificado.
Meu caro amigo, você já agradeceu ao Pai celeste pelo dom do Espírito Santo? Sem o Espírito Santo seríamos filhos deste mundo os quais não têm esperança nem futuro com Deus; estaríamos em trevas. Porém, ao permanecermos nAquele que permanece em nós, o entendimento da preciosa Palavra se torna límpido e claro; não precisamos de sinais e prodígios, nem de eventos espetaculares ou milagres. Cremos simplesmente no fato que Ele é, e isso basta.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O ESPÍRITO SANTO DESMACARA O ANTICRISTO

O Espírito Santo Desmascara o Anticristo

Fora o que mencionamos, o apóstolo João não oferece nenhuma outra informação sobre o anticristo, exceto o que consta em 1 João 2.20: “E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento”. Essa é, obviamente, a chave que nos possibilita reconhecer e distinguir a verdade e a mentira, a luz e as trevas, Cristo e o anticristo. O Espírito Santo nos ensina todas as coisas: “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” (1 João 2.27). O Espírito Santo permanece em nós para sempre; temos de permanecer no ensino do Espírito Santo.
As afirmações “todos tendes conhecimento [...] e não tendes necessidade de que alguém vos ensine” (v. 20,27), talvez requeiram uma pequena explicação. Não quer dizer que nenhum de nós precise de instrução e ensino, antes, significa que o Espírito de Deus nos leva a distinguir entre a verdade e as mentiras.
João não revelou detalhes no que diz respeito ao tempo, contudo, o filho espiritual de Deus visualiza o início e a conclusão: o mesmo Espírito, a mesma doutrina e, não é surpresa nenhum, o mesmo inimigo.
Ao tratarmos da preparação para a Marca da Besta, temos de lidar com a questão de modo uniforme. Aqueles que estavam vivos na época de João e que saíram da Igreja, não receberam literalmente a Marca da Besta, todavia, em termos espirituais, eles já tinham sido marcados, porque não eram da verdade. Eles se encantaram com uma ilusão, um falso Cristo, uma imitação impostora, o anticristo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

EM LUGAR DE CRISTO 2

Nem o anticristo, muito menos a Marca da Besta, foram, até agora, manifestos. É preciso dizer novamente que nosso desejo não é o de fazer especulações sobre a identidade do anticristo, nem sobre o tipo de tecnologia que será utilizada na implementação da Marca da Besta. Todas essas declarações referentes ao anticristo e à Marca da Besta constituem um único pacote; seu conteúdo se aplicava à Igreja nos seus primórdios e se aplica à Igreja nas últimas etapas do fim dos tempos.

EM LUGAR DE CRISTO

Em Lugar de Cristo

Neste ponto talvez seja necessário explicar que o termo anticristo significa “em lugar de Cristo”. O anticristo é um substituto para o legítimo Cristo. Aqueles que nos dias do apóstolo João criam num Cristo substituto foram os primeiros anticristãos. Ainda que eles usassem o nome de Cristo, se denominassem cristãos e dessem a impressão de seguir as doutrinas da Bíblia, os tais, na verdade, nunca pertenceram a Cristo.
Quando fazemos referência à preparação para a Marca da Besta, temos de ter em mente que não se trata de um fenômeno novo. O anticristo, a Marca da Besta e as coisas de natureza apocalíptica eram tão reais nos primórdios da Igreja como o são na atualidade.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

Grito do Ipiranga

Há muito heroísmo em torno da independência do Brasil. Tudo isso não passa de epopéia positivista. D. Pedro I nunca foi herói e não há nada de bonitinho em nossa história. Entendamos o porquê disso.

7 de setembro, dia da Independência do Brasil, é o dia que "Dom Pedro I  montado em um alazão próximo às margens do rio Ipiranga e junto de todo seu exército deu o grito de “Independência ou Morte” dando origem ao país soberano que temos hoje".

Mas será que aconteceu tudo desse jeito? Há quem diga que não.
 
A história dos livros didáticos conta o seguinte:
No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o “partido brasileiro”. Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.
Monumento à independência, situado no local onde foi proclamada a independência do Brasil.
Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”.
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase “Independência ou Morte!”, rompendo os laços de união política com Portugal.
Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.
 
Existem versões de que Dom Pedro I montava na verdade uma mula e só deu o grito de independência porque estava de “saco cheio” das pressões que o pai fazia para que ele voltasse para Portugal. Ao contrário do que muitos pensam o processo de independência custou muito caro para Brasil, foi preciso pagar uma multa altíssima a Portugal.
A coisa toda parece não ter sido tão heroica como é contado na maioria dos livros mas como diz o ditado “uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas acaba se tornando verdade”.

A Independência do Brasil significou que o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa, tornando um Estado Nacional.
 
O dia oficial da independência foi 07/09/1822, mas essa independência foi um processo que ocorreu na estrutura da sociedade e se deu pelos interesses dos latifundiários, da burguesia inglesa e da classe média.
 
Napoleão Bonaparte
O regente de Portugal era o príncipe D. João. Napoleão Bonaparte da França tinha decretado o Bloqueio Continental, proibindo as nações européias de comerciar com a Inglaterra. Mas D. João continuou tendo relações comerciais com os ingleses. Por isso, Napoleão invadiu Portugal.
Assim, a família real e 15mil nobres portugueses fugiram para o Brasil, apoiados pela esquadra inglesa em 1808.
Esse apoio inglês teria algo em troca. Por isso D. João decretou a ABERTURA DOS PORTOS AS NAÇÕES AMIGAS, autorizando a Inglaterra a comerciar com o Brasil. – Era a queda do Pacto Colonial. Aqui começa o processo de independência política, pois já havia sido iniciado na economia.
 
Tratados de 1810
D. João assinou com a Inglaterra os TRATADOS DE 1810, acertando que, os produtos importados ingleses teriam uma taxa alfandegária de 15%. Outros países pagariam 24% e importações de Portugal 16%.
Inglaterra passava a ter mais vantagens que Portugal.
D. João permitiu manufaturas no Brasil, mas elas não cresceram devido à concorrência com produtos ingleses.
 
Reino Unido
Em 1815 Napoleão estava derrotado, mas D. João não voltou para Portugal e ainda decretou que a colônia passava a ser REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES. A capital do novo reino não era o Porto nem Lisboa e sim o Rio de Janeiro. O Brasil deixava de ser uma colônia oficialmente e passava a ser uma quase metrópole e Portugal era praticamente ajustada a condição de colônia.
 
Revolução Pernambucana (1817)
O nordeste pagava altos impostos e o comércio estava nas mãos de comerciantes portugueses, mal vistos pelos brasileiros.
A maçonaria divulgava idéias liberais e revolucionárias de forma subversiva.
Diante das idéias revolucionárias, o governador ordenou prisões, mas um capitão reagiu e matou seu comandante. Por isso, um coronel foi enviado para prendê-lo, mas soldados não aceitaram essa prisão e executaram o coronel.
As ruas foram tomadas pela multidão e os comerciantes portugueses tiveram que fugir.
Por 10 semanas Pernambuco foi um país independente do Brasil. Inclusive trocaram o pão e o vinho português por mandioca e cachaça. D. João VI, já como rei, enviou tropas a Pernambuco e derrotou os rebeldes. Muitos foram enforcados e chicoteados em praça pública.
 
Revolução Liberal do Porto (1820)
Revolução do Porto eclodiu em Portugal. A burguesia estava no poder e não aceitaram a liberdade econômica do Brasil. Queriam também a volta do rei D. João VI ou separariam do Brasil.
Os portugueses queriam que o Brasil voltasse a ser uma colônia de exploração.
Para não perder o posto de rei, D. João VI voltou a Portugal, deixando seu filho D. Pedro como príncipe regente.
 
Partidos Políticos
A situação política no Brasil ficou tensa, pois não queriam que o Brasil voltasse a ser uma colônia portuguesa.
Surgiram 2 partidos políticos no Brasil: o Partido Português e o Partido Brasileiro. O Partido Português queria a recolonização do Brasil. Era formado por militares, altos funcionários públicos e antigos comerciantes que eram beneficiados pela administração portuguesa.
O Partido Brasileiro queria a independência do Brasil. Era formado por fazendeiros, comerciantes que desejavam comerciar com a Inglaterra e a classe média.
Mas entre o Partido Brasileiro havia os que queriam um país liberal e os que queriam um país com escravidão.
 
Independência
Os latifundiários do Partido Brasileiro queriam a independência, mas temiam que essa fosse feita pelas armas e revolta popular, pois D. Pedro tinha seu exército. É bom salientar que, em todos os processos de independência na América houve luta armada.
Por isso aproximaram de D. Pedro, para que ele fizesse a independência sem a participação popular. Em troca, ele não seria retirado do poder e se tornaria imperador do Brasil.
Sabendo da situação, D. João VI ordenou a volta de D. Pedro a Portugal.
O Partido Brasileiro reagiu e conseguiu 8 mil assinaturas pedindo que D. Pedro ficasse. Esse episódio ficou conhecido como o DIA DO FICO e D. Pedro concordou aceitando a proposta.
Tropas foram enviadas de Portugal, mas logo desistiram de rebelar contra o Brasil.
Em 1822 D. Pedro anunciou eleições para uma Assembléia Constituinte, que formaria a constituição do Brasil.
No mesmo ano ele proclamou a independência e se tornou D. Pedro I.
Na realidade foi feito um acordo para essa independência, sendo que o Brasil teve que pagar dois milhões de libras esterlinas como indenização para Portugal e seu filho foi coroado D. Pedro I, o primeiro governante do novo Estado Nacional chamado Brasil, única monarquia das Américas.
Curiosidade: o Brasil não tinha dinheiro para pagar essa indenização. A Inglaterra pagou a quantia acordada com Portugal e o Brasil nasce com uma dívida com a Inglaterra. Isso fará o Brasil ter sérios problemas em sua economia devido o imperialismo britânico. (Prof. Yuri Almeida)
 
Para saber mais sobre a verdadeira história da independência do Brasil eu vou deixar alguns links que valem a pena a leitura, é bom para formar opinião e ter argumentos para defender ou atacar o assunto:

sábado, 3 de setembro de 2016

A BENDITA SEPARAÇÃO

A Bendita Separação

O principal acontecimento nesse cenário do fim dos tempos é a separação daqueles que não nasceram de novo pela fé em Cristo. O apóstolo João declara que “eles saíram de nosso meio” porque “não eram dos nossos” (cf. 1 João 2.19). Essa pode ser considerada a primeira iniciativa não-ecumênica daqueles que não podiam mais se identificar com a verdadeira Igreja. Eles não foram expulsos; pelo contrário, “saíram de nosso meio”.
Sem dúvida isso aconteceu no tempo em que João escreveu tais palavras e é a razão pela qual ele fez um apelo extremamente pessoal aos “filhinhos”. Não se trata de um pronunciamento profético que se cumpriria 2000 anos mais tarde, mas já estava ocorrendo nos dias de João e naquela realidade, conforme se pode ler: “também, agora, muitos anticristos têm surgido” (v. 18).
O apóstolo João expressa seu cuidado em favor dos genuínos crentes em Cristo, os quais, pelo que parece, estavam confusos quanto à situação daqueles que tinham abandonado a comunhão. Mas estes últimos não eram, de fato, crentes em Cristo; eram, porém, o fruto enganoso do espírito do anticristo. Por esse pronunciamento das Escrituras fica claro que o espírito de separação estava presente na Igreja, o que implica que os farsantes não conseguiram permanecer, por muito mais tempo, na presença da verdade ensinada e vivida pelos genuínos crentes na Igreja.

Em Lugar de Cristo

Neste ponto talvez seja necessário explicar que o termo anticristo significa “em lugar de Cristo”. O anticristo é um substituto para o legítimo Cristo. Aqueles que nos dias do apóstolo João criam num Cristo substituto foram os primeiros anticristãos. Ainda que eles usassem o nome de Cristo, se denominassem cristãos e dessem a impressão de seguir as doutrinas da Bíblia, os tais, na verdade, nunca pertenceram a Cristo.
Quando fazemos referência à preparação para a Marca da Besta, temos de ter em mente que não se trata de um fenômeno novo. O anticristo, a Marca da Besta e as coisas de natureza apocalíptica eram tão reais nos primórdios da Igreja como o são na atualidade.a

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O ANTICRISTO

O Anticristo

Arno Froese
O anticristo é a manifestação visível e encarnada de Satanás na Terra. O ser humano criará uma imagem que será adorada por todos os povos. 
Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 João 2.18-19).
O apóstolo João é o único escritor que faz uso da palavra “anticristo” na Bíblia. O versículo anterior diz o seguinte: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (v. 17). Portanto, neste ponto trataremos de duas coisas: aquilo que é temporal e aquilo que é eterno. Embora tenha escrito há cerca de 2000 anos atrás, João afirmou: “já é a última hora”. É preciso que tenhamos em mente que ele escrevia tais palavras por uma perspectiva espiritual. Tudo o que percebemos com nossos cinco sentidos pertence a este mundo físico, que é temporal, mas aquilo que conhecemos através das Escrituras é eterno.
O anticristo e o espírito do anticristo sabem, muito bem, que pouco tempo lhes resta; logo, é preciso que a humanidade seja levada rapidamente a se sujeitar a ele. Esse processo de sujeição não se dá por meio de armas de guerra. Pelo contrário, cumpre-se de maneira moderna e elegante de modo que as pessoas venham a se submeter voluntariamente aos desejos criados por uma mídia inspirada por Satanás.
Não precisamos culpar a mídia jornalística, a indústria do entretenimento, os liberais, os humanistas, os esquerdistas, nem qualquer outro grupo. Os magnatas da indústria do entretenimento seguem as tendências de quem assiste o que é produzido. Eles realmente apresentam aquilo que as pessoas querem ver. Nós já discutimos o papel da mídia no declínio moral das nações. Porém, não devemos desconsiderar o fato de que, por exemplo, quando a indústria do entretenimento perverte a moralidade de seus espectadores, ela só o faz porque sabe que as pessoas gostam do que assistem, criando, assim, um ciclo vicioso. A mídia exibe mais filmes e programas de televisão que contêm violência e imoralidade porque é exatamente o que mais vende, é o que as pessoas querem ver. Em todo e qualquer negócio, o mais importante é que as pessoas fiquem encantadas e obcecadas com o produto oferecido. O sucesso de uma empresa ou de um produto se baseia nesse nível de alcance e resposta do público-alvo.
Embora já esperemos esse tipo de abordagem no mundo em que vivemos, devíamos ficar absolutamente perplexos quando se constata a mesma prática na Igreja. No entanto, um “outro Jesus” tem sido apresentado na mensagem de “outro evangelho”, pelo poder de um falso espírito em muitas igrejas e através destas; o pior é que as pessoas gostam disso. O apóstolo Paulo escreveu sobre esse Jesus substituto ou impostor na sua Carta aos Coríntios: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo [...] Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11.3,13-15).

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O TEMPO DOS TEMPOS E O INÍCIO DOS TEMPOS (3) NOTAS

Também o “tempo do início” é um período que abrange desde a vinda do Messias, como menino em Belém (nascimento de Jesus), até o ocaso total do antigo Estado judeu, no ano 135. Os traços indicam os acontecimentos individuais, anunciados no Antigo Testamento, que se cumpriram no decorrer desse “tempo do início”.

Notas

  1. Dn 8.19; 11.35,40; 12.4,.9.
  2. A expressão hebraica bayom hahu’ significa “naquele tempo” ou “naquela época”. Ela não leva em conta o dia de 24 horas, assim como a expressão “hoje em dia” não tem a ver com o dia do calendário, mas se refere a um determinado período que o autor quer destacar como, por exemplo, acontece várias vezes em Zacarias 12-14.
  3. Ez 21.25-29.
  4. Às vezes se afirma que os Tempos do Fim iniciaram há 2.000 anos, com a vinda de Cristo à Terra. Não é correto afirmar isso sem que haja um esclarecimento complementar. Em Hebreus 1.1 lemos: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho...”. Aqui também é aplicado o conceito de “últimos dias”. O sentido da sua aplicação, no entanto, é diferente da expressão “últimos dias” no contexto da Vinda do Messias como o Juiz do mundo. A vinda do Messias à Terra foi o encerramento da longa espera pelo Redentor, prometida no Antigo Testamento. A Sua chegada assinalou o fim desses dias de espera. Na maioria dos casos, porém, o conceito “Fim dos Tempos” não é empregado para indicar o término da época do Antigo Testamento, mas para o término do “tempo dos gentios” (Lc 21.24).
  5. Uma cronologia rigorosa da História da Bíblia, na qual todas as datas indicadas são unificadas em um sistema fechado em si mesmo, resulta em uma data muito remota para o Êxodo. Essa cronologia coincide de forma marcante com os fatos arqueológicos do Egito e Canaã/Israel.
  6. Ver At 9.22; 18.28.
  7. Já na antiguidade, tanto para os rabinos como para os mestres do Judaísmo, essa passagem apontava para o Messias (ver TALMUDE BABILÔNICO, Sanhedrin 38a). No Novo Testamento, essa passagem indica Jesus Cristo (1 Pe 2.8).
  8. Ver www.templeinstitute.org (Data: 24.10.2011).
  9. Ver Metzudath David, Oséias 3.5, in: BAR ILAN’S JUDAIC LIBRARY, Bar Ilan University, Responsa Project, CD-Rom, Version 5; ou em: MIQRA’OTH GEDOLOTH, Vol. I - VIII, jerushalajim 1972 (Bíblia hebraica dos rabinos com tradução aramaica – Targumim – com comentários e orações da Idade Média).
  10. Vistos a partir de Israel.
  11. Em Gênesis 14.17, esse vale é chamado também de “vale do Rei” e “vale de Savé” .
  12. A época da vinda de Cristo, há 2.000 anos, é considerada em 1 Jo 1.1, como o “princípio”. (Ver ainda: 1 Jo 2.7,13-14,24; 3.11; 2 Jo 1.5-6; Hb 6.1).

O TEMPO DOS TEMPOS (2)

O destino dos judeus na dispersão, sem pátria, começou a mudar a partir de 1882, com a primeira onda moderna de imigração. Assim, o período de 1882 até hoje pertence ao que a Bíblia classifica como “fim dos tempos”.
No estudo dos textos proféticos da Bíblia, é muito importante observar que o conceito “fim dos tempos” se refere a uma época e não a um evento pontual. O fim dos tempos é a época da mudança do destino judeu (Am 9.14, Jl 3.1). É um processo durante o qual Israel será completamente restaurado. O decurso dessa evolução, de acordo com a visão de Ezequiel 37.1-14, deverá ocorrer em várias fases e alcançará o término e consumação quando o Messias surgir como Rei do mundo. Determinadas passagens proféticas da Bíblia falam sobre certos eventos pontuais que ocorrerão durante esse período e outras passagens descrevem o todo dando uma visão de conjunto. Nos lugares em que se encontra uma dessas visões de conjunto, pode-se constatar como talvez um determinado evento ou a maior parte de algum deles se cumpriu, porém, sem ainda ver o todo. Pode-se falar do cumprimento pleno somente quando o Messias estiver aqui. Segue um exemplo para esse caso:
8 Eis que os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, entre eles, também os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto; em grande congregação, voltarão para aqui. 9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. 10 Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho” (Jr 31.8-10).
Hoje, a volta dos judeus das terras do Norte “em grande congregação” (v.8) está praticamente cumprida porque retornaram mais de 1 milhão de judeus da Rússia e das regiões da antiga União Soviética para Israel. Também o versículo 10a pode ser identificado: fala-se em todo o mundo sobre a dispersão do povo judeu através das nações, mas que, em nossa época, teve um extraordinário retorno e foi congregado na terra de seus pais. A afirmação de que o Messias os guardará (v.10b) e guiará (v.9) poderá ser cumprida somente depois que o Messias estiver de volta. Devemos manter claramente diante dos olhos: Estamos vivendo no fim dos tempos, mas ainda não chegamos ao fim. Ainda não é “o fim” (ver Mt 24.6). Estamos acompanhando o desenrolar desse tempo em seu processo rumo ao alvo, mas este alvo final ainda não foi alcançado.
Como já comentamos, estaremos visualizando (no livro Estamos Vivendo no Fim dos Tempos?) mais de 175 profecias da Bíblia que se cumpriram no decorrer dos anos e décadas entre 1882 e 2011 e que se referem ao “fim dos tempos”. Assim será comprovado, clara e incontestavelmente, que de fato estamos vivendo no período do fim dos tempos e que Jesus Cristo voltará em breve! (Roger Liebi — Chamada.com.br)

O FIM DOS TEMPOS E O INÍCIO DOS TEMPOS (1)

O fim dos tempos e o início dos tempos

Sendo o fim dos tempos o período em que os judeus retornariam à terra de Israel, podemos afirmar, com inteira razão, que este período já abrange 130 anos. O que, porém, são esses 130 anos em comparação aos 2.000 passados? Esses 130 anos, assim, podem ser simplesmente considerados a fase preliminar para a vinda do Messias.
No contexto da primeira vinda do Messias, também houve um período messiânico semelhante, que perdurou um total de 135 anos e que se destaca do período subsequente de vários séculos de dispersão e sem pátria dos judeus: Na mudança das eras, há um pouco mais de 2.000 anos, Jesus Cristo nasceu em Belém. Por volta de 32 d.C., os romanos crucificaram a Jesus. No ano 70 d.C., o Templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos. Após ter sido sufocada a revolta judaica contra Roma (132-135 d.C.), o Estado judeu foi definitivamente exterminado. No total, o período entre a vinda do Messias sofredor até o ocaso total do Estado de Israel, foi de 135 anos. Esse período pode ser considerado como “início dos tempos” em contrapartida ao “fim dos tempos”.[12]
O princípio da era do fim dos tempos foi marcado pela intensa imigração de judeus na terra de seus pais (1882). O fim dos tempos é um período, uma fase que se desenvolve continuamente para, ao final, conduzir à volta de Jesus, o Messias, que então estabelecerá o Seu Reino mundial de paz e justiça aqui na Terra.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

PRECISAMOS DE ORGANIZAÇÃO PARA DEFEDER O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO(PNE).

ublicado em Quinta, 12 Maio 2016 10:56
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nessa terça-feira (10) que o Fórum Nacional de Educação (FNE) e os profissionais do setor precisam brigar pelo Plano Nacional de Educação (PNE). “Ele estabelece diretrizes muito consistentes na educação para as próximas décadas. O que não podemos permitir é um retrocesso e um desmonte do PNE. E vocês têm ouvido vozes que defendem a desconstrução do PNE, isso vai ser um retrocesso muito grande”, disse, sem citar os eventuais críticos do plano.
Mercadante participou do 1º Encontro Nacional dos Fóruns Permanentes de Educação e falou sobre “preocupações e desafios para o futuro próximo”, diante do iminente afastamento da presidenta Dilma Rousseff e da condução do vice-presidente Michel Temer ao cargo de chefe do Executivo. Além dos representantes do FNE, o encontro reúne coordenadores dos fóruns estaduais, municipais e distrital.
Governo Temer
Segundo o ministro, o governo cumpriu o que estava previsto até agora na Lei do PNE e deve continuar lutando para que todos os estados e municípios também tenham seus planos. Mercadante disse que é preciso avançar no financiamento da educação para cumprir as 20 metas do plano e criticou a possibilidade de extinção do mínimo constitucional de investimento e da desvinculação de recursos para a educação como consta no documento Uma Ponte para o Futuro, divulgado pelo PMDB em outubro do ano passado e que deve nortear as ações do governo Temer.
A Constituição estabelece que a União invista um mínimo de 18% do que arrecada em educação e, estados e municípios, 25% de suas receitas. “O país precisa priorizar a educação. Estamos gastando 21% da receita, se nós mantivéssemos 18% teríamos que ter tirado R$ 5 bilhões no ano passado. E eles querem rebaixar os 18%”, disse. Segundo Mercadante, com a redução, estados e municípios não conseguirão pagar o piso salarial dos professores.
Mercadante também se diz preocupado com a implantação da nova Base Nacional Comum Curricular e com a ampliação da formação de professores.
Além das medidas ligadas à educação, o ministro também criticou a política social de um possível governo Temer, que, segundo ele, deverá beneficiar apenas os 5% mais pobres da população. “Temos 48 milhões de estudantes na educação básica, 17 milhões são de famílias que recebem o Bolsa Família. Se o programa focar apenas em 5% da população, 12 milhões de crianças e jovens perderão o Bolsa Família e nós vamos assistir aquela cena de parar no farol das grandes cidades e ter aquelas crianças pedindo, como era comum. É fundamental mantê-las na escola para construir outro país”, disse o Mercadante.
Conferência
O coordenador do FNE, Heleno Araújo, disse que a categoria também está preocupada com a suspensão temporária da presidenta Dilma Rousseff. “Temos um acúmulo de espaço, participação e investimento do poder público na estruturação do FNE. Não sabemos como será à frente, já que em governos anteriores de partidos que querem ocupar esse espaço nós não tivemos oportunidade de encaminhar essas lutas coletivas com o Poder Público. Foi sempre um processo de resistência e de organização, mas apenas da sociedade civil”, comparou.
Araújo disse que o fórum esta preparando sua agenda para a Conferência Nacional de Educação de 2018 (Conae 2018), precedida das conferências estaduais e municipais. “Hoje vamos sair com o calendário pronto para ser executado e é isso que vamos cobrar de quem estiver ocupando o espaço no governo”, explicou.
A terceira edição da Conae 2018 foi estabelecida em decreto assinado na segunda-feira (9) pela presidenta Dilma Rousseff e terá como tema A Consolidação do Sistema Nacional de Educação (SNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE): monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O RETORNO DOS JUDEUS E A VOLTA DO MESSIAS

O retorno dos judeus e a volta do Messias

O período sem pátria dos judeus não duraria eternamente, conforme Oséias 3.4-5, mas sim por um longo período, por “muitos dias”. Após esse longo período sem pátria, haveria uma mudança e esta aconteceria no fim dos tempos (“fim dos dias”). O povo judeu então voltaria à terra dos antepassados e, finalmente, buscaria ao Messias rejeitado. Na literatura rabínica básica, a expressão “Davi, seu rei” se refere ao Messias.[9]
Temos aqui uma profecia impressionante. No ano de 135 d.C., ou seja, quase 1.000 anos antes do ocaso total do antigo Estado de Israel, foi profetizado esse longo período sem pátria para o povo judeu como também o posterior retorno, para a nova fundação do Estado (v.5: “Depois, tornarão os filhos de Israel...). De fato, foram “muitos dias” abrangidos por esse período do ano 135 até 1948.
Após ter ficado claro que o povo judeu seria espalhado como consequência de sua rejeição ao Messias, desejo comprovar, a partir do texto bíblico, que o Messias aparecerá à época do retorno do povo judeu, vindo da dispersão.
Ezequiel 38 trata de um inimigo, vindo do extremo Norte,[10] que atacará Israel no fim dos tempos, no período em que o Messias voltará como Rei. O Messias Soberano é descrito em Ezequiel 37.24-28. Na passagem de Ezequiel 38.8:
8 Depois de muitos dias, serás visitado; no fim dos anos, virás à terra que se recuperou da espada, ao povo que se congregou dentre muitos povos sobre os montes de Israel, que sempre estavam desolados; este povo foi tirado de entre os povos...”.
Como já mostramos acima, a expressão “no fim dos anos” é uma das muitas que significam “fim dos tempos”. Praticamente, somente com esse versículo podemos documentar que o retorno do povo judeu à terra de seus pais aconteceria no fim dos tempos bíblicos. Além disso, na combinação dos capítulos 37 e 38 de Ezequiel, fica claro que esse período corresponde ao da volta do Messias Soberano.
Adicionalmente menciono mais um argumento. Em Joel 3.1-2 (Séc. 8 a.C.) pode-se ouvir a voz do Messias:
1 Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, 2 congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos...”.
Já expliquei que, no caso dessa mudança “naqueles dias e naquele tempo”, se trata de uma designação técnica que aponta para o fim dos tempos. Justamente nesta época, de acordo com Joel 3.2, o Messias estará aqui na Terra, no vale de Josafá (este nome é uma outra denominação para vale de Cedrom, que se localiza entre o Monte das Oliveiras e o Monte do Templo, em Jerusalém).[11] Ali o Messias efetuará o julgamento dos povos e trará à pauta aquilo que eles causaram a Israel, no passado. Joel 3.1-2 ressalta, ainda, que o fim dos tempos é um período no qual o destino dos judeus e da cidade de Jerusalém teria uma mudança positiva.
Depois que não parecia haver esperança no destino do povo judeu sem pátria, entre o Século 1 e 19, em 1882 aconteceu uma mudança decisiva. Naquela ocasião tornou-se real a primeira onda de imigração judaica na terra dos antepassados. Sob a pressão da perseguição, promovida pelos últimos czares da Rússia, milhares de judeus emigraram da Rússia para a “palestina” entre 1882 e 1904. Depois seguiu-se uma onda após a outra, de maneira que, até hoje, milhões de judeus retornaram à terra dos antepassados, vindos dos cinco continentes.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O LONGO PERÍODO SEM PÁTRIA.

O longo período sem pátria

Durante essa mesma época, em que o Evangelho de Jesus Cristo foi propagado através dos cinco continentes, os judeus estavam espalhados pelo mundo como um povo sem pátria.
Esse período sem pátria já havia sido desenhado há muito tempo, no livro de Oséias (Séc. 8 a.C.). O povo de Israel ficaria um longo período “sem rei, sem príncipe”:
4 Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar. 5 Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei; e, nos últimos dias, tremendo, se aproximarão do Senhor e da sua bondade” (Os 3.4-5).
Observemos mais alguns detalhes de Oseias 3.4: O período sem pátria dos judeus também seria caracterizado pela ausência de sacrifícios. De acordo com o mandamento de Deus, em Deuteronômio 12.13-14, o povo judeu estava autorizado a trazer sacrifícios somente no Templo, em Jerusalém. No ano 70 d.C., no entanto, os romanos destruíram o Templo. O monte em que se encontrava esse santuário foi tirado do povo de Israel. Assim, naquela ocasião, o sacrifício trazido pelos judeus teve um fim. Essa situação permaneceu assim até hoje. O povo judeu novamente tomou posse do Monte do Templo somente em 1967 na sequência da Guerra dos Seis Dias. Desde então, diversas organizações se puseram a restabelecer os utensílios para Templo e a preparar uma futura cerimônia de sacrifício. Como consequência da reivindicação da militância islâmica sobre os 144.000 m2 da área do Templo, até hoje não foi possível introduzir esses sacrifícios novamente pelos judeus.
Simultaneamente com o desaparecimento do Templo, no ano 70 d.C., também desapareceu a função do Sumo sacerdote. Durante todos esses séculos, o povo judeu não teve mais as vestes sacerdotais, as quais eram ornamentadas com 12 pedras preciosas no peitoral da estola sacerdotal (ver Êx 28). No passado recente, também essa peça foi reconstituída pela primeira vez, no valor de US$ 1,5 milhão. O autor dessas linhas viu essa vestimenta com os próprios olhos em Jerusalém, juntamente com a estola sacerdotal.[8]
A partir da saída do Egito, a história de Israel no Antigo Testamento é tragicamente assinalada pelas suas reiteradas recaídas para a idolatria. A religião dos sumérios, egípcios, cananeus, babilônios e assírios foi um constante e tremendo desafio para o povo escolhido. Nesse contexto, os postes-ídolos (p.ex. em honra a Baal ou Asera) e as imagens de escultura (hebraico: teraphim) desempenhavam um triste papel, pois, apenas através deles, os dois primeiros mandamentos da Torá (Êx 20.1-6) eram transgredidos de maneira grave e constante. Numa época em que o povo de Israel havia se tornado culpado seriamente por causa da idolatria, no entanto, Oséias profetizou que o longo período sem pátria (que viria em consequência da rejeição ao Messias) seria caracterizado pela ausência dessa idolatria. Isso se cumpriu exatamente dessa maneira. Apesar do povo judeu ter rejeitado o Messias (Jesus Cristo) durante os últimos 2.000 anos, este povo não decaiu mais para o culto aos postes-ídolos e às imagens de escultura, bem em contraste ao Cristianismo confesso de adoração a imagens e estátuas, juntamente com o culto a Maria e aos santos.O

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A GRANDE CHANCE PARA OS POVOS NÃO JUDEUS

A grande chance para os povos não judeus

Qual é o significado desse longo período entre a primeira e a segunda vinda do Messias? Essa pergunta foi respondida no livro do profeta Isaías (por volta de 700 a.C.). Em Isaías 49.6, Deus fala que a missão do Seu Messias não seria restrita a Israel e que Ele deveria levar Sua bênção também aos povos não judeus:
6 Sim, diz ele: ...também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.”
Essa profecia se cumpriu de maneira impressionante: Nos últimos 2.000 anos, as Boas Novas sobre o Messias sofredor foram transmitidas pelos cinco continentes, até entre os esquimós, na Terra do Fogo, entre os aborígenes da Tasmânia e entre os Maoris da Nova Zelândia, no “limite do mundo”, isto é, nas áreas mais distantes da Terra, vistas a partir de Jerusalém. Esta Jerusalém foi o ponto geográfico de partida para as missões mundiais (At 1.18). No decorrer da história da Igreja, milhões de não judeus reconheceram, em Jesus de Nazaré, o Redentor enviado por Deus e O aceitaram como Senhor em suas vidas (Jo 1.12). Eles reconheceram em oração, arrependidos, sua culpa pessoal diante de Deus (1 Jo 1.9) e tomaram para si o sacrifício vicário de Jesus na cruz (Rm 3.23-26). Assim, milhões de pessoas alcançaram a paz com Deus (Rm 5.1).

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

COSEQUÊNCIAS DA REJEIÇÃO AO MESSIAS

No período após a primeira Vinda do Messias, o povo judeu seria espalhado através do mundo. No período antes da segunda Vinda do Messias, pelo contrário, o povo judeu seria conduzido de volta à terra de seus antepassados, trazidos de todo o mundo.

Consequências da rejeição ao Messias

Com a Sua vinda, há mais de 2.000 anos, Jesus Cristo cumpriu a profecia a respeito do “Messias sofredor”. Assim, temos condições de provar[6] que Jesus Cristo é o Messias. No passado, já se cumpriram mais de 300 profecias referentes ao Redentor prometido![7]
A consequência da rejeição ao Messias, pela maioria do Seu próprio povo, seria uma catástrofe nacional. Foi o que previram os profetas do Antigo Testamento. Pretendo mostrar essa correlação diretamente no texto bíblico de tal maneira que cada leitor possa compreender esse fato. É possível fazê-lo claramente, por exemplo, à luz de Isaías 8.14-15:9

14 Ele [o Messias] ...será pedra de tropeço e rocha de ofensa..., laço e armadilha aos moradores de Jerusalém. 15 Muitos dentre eles tropeçarão e cairão, serão quebrantados, enlaçados e presos”
A maioria do povo judeu rejeitou a Jesus de Nazaré, o Messias. Eles O consideravam uma pedra de tropeço. No ano 70 d.C. – poucos anos após a crucificação de Jesus – os romanos moveram uma guerra cruel e sangrenta durante a qual destruíram Jerusalém, a capital dos judeus, juntamente com o maravilhoso Templo, no Monte de Sião. Com isso os judeus encerraram as solenidades de sacrifícios. Após as duas revoltas dos judeus contra Roma terem sido dominadas (66-73 e 132-135 d.C.), aconteceu o colapso definitivo do antigo Estado judeu. A maravilhosa terra de Israel, na qual manava leite e mel (Dt 6.3), degradou, durante um processo que durou vários séculos, tornando-se um horrível deserto. Essa evolução alcançou o seu ápice no Século 19. O povo judeu, durante um período igualmente de vários séculos, foi espalhado pelos cinco continentes do mundo. Durante dois milênios, os judeus foram odiados, rejeitados, caluniados, proscritos, perseguidos e assassinados. O saldo a lamentar por esse povo sofrido, desde o ano 70 d.C. até o Século 20, abrange em torno de 13 milhões de mortos. Moisés já havia profetizado essa situação, com absoluta precisão, por volta de 1606 a.C. Através dele, Deus havia anunciado (Lv 26.31-33):

31 Reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não aspirarei o vosso aroma agradável. 32 Assolarei a terra, e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem. 33 Espalhar-vos-ei por entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas”.
Por volta de 1566 a.C., em seu discurso de despedida, Moisés profetizou:

64 O Senhor vos espalhará entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra. Servirás ali a outros deuses que não conheceste, nem tu, nem teus pais; servirás à madeira e à pedra. 65 Nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso, porquanto o Senhor ali te dará coração tremente, olhos mortiços e desmaio de alma. 66 A tua vida estará suspensa como por um fio diante de ti; terás pavor de noite e de dia e não crerás na tua vida. 67 Pela manhã dirás: Ah! Quem me dera ver a noite! E, à noitinha, dirás: Ah! Quem me dera ver a manhã! Isso pelo pavor que sentirás no coração e pelo espetáculo que terás diante dos olhos” (Dt 28.64-67).

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O MESSIAS SOFREDOR E O MESSIAS SOBERANO

O Messias sofredor e o Messias soberano

Agora utilizei uma palavra-chave importante e central da Profecia bíblica: “o Messias”. Quem é o Messias? No Antigo Testamento, nos escritos bíblicos originados no período entre 1606 até próx. a 420 a.C.,[5] foi anunciada a vinda de um Redentor para Israel e também para todos os povos do mundo. Nesse contexto, devemos observar esse fato importante: Os profetas hebreus falaram sobre o Messias de duas maneiras bem diferentes.
Muitas passagens do Antigo Testamento tratam do “Messias sofredor” que deveria vir para resolver o problema de nossa culpa diante de Deus, ao morrer como sacrifício em nosso lugar, o Justo morrendo por nós, os injustos, para nos conduzir a Deus (comparar Is 53, Sl 22, Dn 9.25).
Por outro lado, os profetas apresentam um quadro de um “Messias soberano” aos nossos olhos. Ele virá para ser o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores e estabelecer um reino mundial de paz e justiça aqui na Terra (ver Is 11, Dn 7.13-14,18,22,27, Zc 14).
Como conseguimos unificar essas duas representações tão diferentes entre si? Muito simples! Essas duas descrições diferenciadas tratam de duas aparições distintas do mesmo Messias. Primeiramente Ele deveria vir para solucionar o problema de nossa culpa pessoal, através do Seu sacrifício na cruz. O Messias virá pela segunda vez, no futuro, para eliminar todos os problemas políticos, sociais e econômicos do mundo.
Há uma significativa chave de interpretação que poderá ajudar a distinguir as duas fases diferentes da vinda do Messias: os profetas afirmaram que o “Messias sofredor” seria rejeitado por Seu povo. Por essa rejeição, o povo judeu seria arrancado da terra de Israel e seria espalhado entre as nações do mundo. Vinculado à vinda do “Messias soberano”, os profetas predisseram que, na época imediatamente anterior, o povo judeu seria conduzido de volta à terra de seus pais, desde a dispersão entre os povos do mundo.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

QUAL O SIGNIFICADO DO FIM DOS TEMPOS?

Qual é o significado de “fim dos tempos”?

Antes da falarmos detalhadamente sobre o fim dos tempos, deveríamos entender claramente o que a expressão bíblica “fim dos tempos” de fato significa.
Essa expressão é encontrada na forma de inúmeros sinônimos na Bíblia. A seguir, coloco uma seleção deles:
  • Ezequiel 38.8: “fim dos anos”
  • Daniel 8.17: “ao tempo do fim” [1]
  • Daniel 8.19: “último tempo da ira”
  • Daniel 12.13: “fim”
  • Oséias 3.5: “últimos dias”
  • Joel 3.1: “naqueles dias e naquele tempo”
  • Isaías 19.18: “ Naquele dia” [2]
  • Jeremias 30.3: “eis que vêm dias”
  • Jeremias 3.17: “naquele tempo”
  • Ezequiel 35.5: “tempo da calamidade e do castigo final” [3]
  • Mateus 24.3: “consumação do século”
  • 2 Timóteo 3.1: “últimos dias”
  • 1 João 2.18: “a última hora”
  • Judas 18: “último tempo”
Quando estudamos os capítulos da Bíblia que tratam do tema “fim dos tempos”, constatamos – talvez com admiração – que, ao contrário da imaginação popular, não se trata de um iminente “fim do mundo”. O conceito bíblico “fim dos tempos” indica, mera e simplesmente, uma época em que o Messias deve vir e, principalmente, quando ele aparecerá como o “Rei dos Reis”, para governar a Terra em paz e justiça (ver Ap 19.11-20.11). [4]

sexta-feira, 22 de julho de 2016

ESTAMOS VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS

Estamos Vivendo no Fim dos Tempos?

Roger Liebi
Nunca antes, no longínquo passado da História da Humanidade, houve uma época que de fato correspondesse ao que a Bíblia descreve como o “fim dos tempos”. Naturalmente, periodicamente houve épocas nas quais entusiastas e enganados afirmavam que o fim dos tempos havia chegado. No entanto, em nenhuma daquelas épocas foi possível comprovar, com seriedade, que as profecias acerca do fim dos tempos das Escrituras Sagradas haviam se cumprido. Os argumentos eram fracos e inconsistentes! Eles nunca corresponderam ao diagnóstico das afirmações bíblicas sobre o fim dos tempos.
Catástrofes e guerras já existiram desde sempre. Esses acontecimentos, por si próprios, não servem de provas para o fim dos tempos. De acordo com a Bíblia, o fim dos tempos é caracterizado basicamente pelo retorno dos judeus de sua diáspora mundial à terra de seus antepassados e pela fundação do novo Estado de Israel, após uma interrupção de quase 2.000 anos. Qualquer catástrofe ou guerra basicamente não poderia ter relação com o fim dos tempos enquanto não coincidisse com o retorno dos judeus e com os demais inúmeros eventos anunciados para tanto na Bíblia.
O vínculo dos acontecimentos entre si é de grande importância! Quando de fato ocorrem vários eventos específicos que, de acordo com a profecia deveriam acontecer à mesma época, então, sob a ótica de um cálculo matemático de probabilidades, um cumprimento ao acaso pode ser totalmente descartado!
O que dizer sobre o tema “fim dos tempos” nos dias de hoje? Há inúmeros pregadores da Bíblia ao redor do mundo enfatizando que, presentemente, estamos vivendo no fim dos tempos. A questão que se faz é: Será de fato possível comprovar isso de modo racional, de maneira que outros possam verificá-lo logicamente? Ou se trata de repetições de fantasias muito frequentes em outras épocas?
Podemos considerar isso claramente: a nossa época – refiro-me especialmente ao período de 1882 até hoje – é singular nesse aspecto! Sim, há comprovações palpáveis de que nossa época corresponde ao que a Bíblia descreve como a época da volta de Jesus Cristo! Ninguém, até hoje, conseguiu objetivamente contestar os argumentos para o fim dos tempos como são apresentados aqui.
No livro Estamos Vivendo no Fim dos Tempos? tratamos de mais de 175 profecias bíblicas que se referem ao “fim dos tempos”. Essas predições comprovadamente se cumpriram na nossa era da História mundial, isto é, no período desde o início da primeira onda de imigração judaica moderna para a terra de seus antepassados (1882) até hoje. Com isso pode ser fornecida a prova clara de que realmente estamos vivendo no “fim dos tempos”! Como já mencionamos, guerras cruéis e catástrofes terríveis, por si só, não são nenhuma alusão ao fim dos tempos. Se, no entanto, estiverem vinculados ao cumprimento de inúmeras profecias muito precisas sobre outros acontecimentos específicos do fim dos tempos, então essa situação naturalmente sofre uma mudança radical!
Pretendo, a seguir, mostrar que a época em que vivemos hoje corresponde exatamente àquilo que os antigos profetas bíblicos descreveram em suas previsões como o “fim dos tempos”. Com isso chegamos obrigatoriamente à conclusão: Jesus Cristo voltará em breve!
Essas mais de 175 profecias cumpridas sobre o fim dos tempos nos ajudam a avaliar os sinais dos tempos clara e objetivamente (ver Mt 16.1-3; Lc 12.54-56).

Terra mipibu: Tudo leva a crê que realmente estamos a enfrentar muita tempestade nos anos vindouros; estamos a observar coisas jamais vista no meio social, que a cada dia torna-se mais e mais simples ou normal. ex: vejo na televisão muitas mortes e em número muito alto de companheiros matando suas companheiras, ou seja estão matando as mulheres desenfreadamente como se matasse uma muriçoca; isso não é normal. entre outras coisas.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O TERCEIRO TEMPLO: O QUE ESTÁ POR VIR

O que está por vir

O cenário do final dos tempos na Palavra de Deus exige que um Templo Judeu esteja erigido quando o Anticristo governar o mundo. Ele o profanará e o povo judeu será forçado novamente a deixar o Templo porque se manterá fiel a Deus e se recusará a adorar o Anticristo (Dn 9.27).
Em Seu Sermão no monte das Oliveiras (Mt 24-25), Jesus confirmou a profecia de Daniel. Ele chamou a profanação de “o abominável da desolação” e disse que ela ainda não havia acontecido (Mt 24.15).
Algum dia, o Messias, Jesus, voltará para Jerusalém e construirá Seu Templo nesse pedaço de terra (Zc 1.16; Zc 6.12); e, a partir desse Templo do Milênio, Ele governará o mundo (Zc 6.13). Esse templo é descrito em detalhes vívidos e precisos em Ezequiel 40-46. Nada que tenha sido construído até agora se encaixa na descrição de Ezequiel. Nem o Tabernáculo, nem o Primeiro Templo edificado pelo rei Salomão, nem mesmo o Segundo Templo que foi dedicado por Zorobabel e magnificamente restaurado por Herodes o Grande. Sequer a estrutura desenhada na prancha de projetos de hoje será aquele Templo; essa estrutura será o Templo da Tribulação; que deverá estar em funcionamento na metade do período de sete anos que se denomina “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30.7).
Existe um obstáculo principal para a construção do Terceiro Templo: a edificação muçulmana cuja cúpula é coberta de ouro, o Domo da Rocha, que ocupa o monte do Templo. Não é uma mesquita, mas um edifício islâmico.
Algumas pessoas sugerem que um Templo Judeu poderia existir ao lado do Domo da Rocha, ambos partilhando do monte do Templo. Mas, falei com muitos líderes do movimento para a reconstrução que crêem que o Domo da Rocha terá que ser removido. Quando lhes perguntei como eles planejam fazer isso acontecer, disseram que não planejam. Eles pensam deixar esse detalhe para o Messias, mas querem estar prontos para começar a construção quando Ele abrir o caminho.
Você está preparado para o Arrebatamento da Igreja? Se está, viva pura e produtivamente para estar cheio de alegria quando ouvir o glorioso som da trombeta de Deus nos chamando para casa (1Ts 4.15-17). Acordo todas as manhãs com a expectativa de que este será o dia. À luz de tudo o que está acontecendo para a preparação de um Templo Judeu no monte do Templo, faríamos o certo se mantivéssemos nossos ouvidos bem abertos para o brado do Senhor, a voz do arcanjo e o chamado da trombeta de Deus.

sábado, 16 de julho de 2016

PREPARAÇÃO PARA O TERCEIRO TEMPLO

A Preparação Para o Terceiro Templo

Jimmy De Young
O Arrebatamento da Igreja é o próximo evento importante na cronologia de Deus relacionada às atividades proféticas. Já não há mais profecias a serem cumpridas antes que ocorra o Arrebatamento. Ele é iminente, isto é, pode acontecer a qualquer momento. Na verdade, não existe nada, a não ser a graça longânima e a misericórdia de Deus, que possa impedi-lo de ocorrer imediatamente.
No entanto, embora não existam sinais para o Arrebatamento, há pelo menos um importante indicador de que ele está próximo, às portas. Esse indicador é a situação em que se encontram os preparativos para o próximo Templo Judeu a ser construído no monte do Templo, em Jerusalém.
O rabino Nachman Kahane, um rabino líder em Jerusalém, nascido em 1937, crê que um Templo será construído no monte do Templo enquanto ele ainda estiver vivo; e ele diz que tudo está pronto para que o Templo seja construído ainda hoje.
O mundo conheceu apenas dois Templos Judeus: o Primeiro, construído no monte do Templo pelo rei Salomão, durou 390 anos, antes que os babilônios o destruíssem no ano 586 a.C. O Segundo, construído depois do Cativeiro na Babilônia, no mesmo local (Ed 2.68; Ed 6.7), permaneceu durante 585 anos, antes de ser destruído pelos romanos no ano 70 d.C. O cenário dos tempos do fim na Palavra Profética de Deus anuncia que haverá um Templo Judeu quando o Anticristo reinar sobre o mundo.
O rabino Kahane treinou todos aqueles que estão na liderança desse esforço para a reconstrução; e foram seus alunos que deram início ao Instituto do Templo, em 1987, no bairro judeu na Cidade Velha de Jerusalém. O Instituto tem treinado homens para o serviço no Templo e acumulado todos os implementos necessários para o Templo, inclusive a mesa da proposição, o altar do incenso, e a menorá de ouro. A menorá, atualmente em exposição em frente à praça do Muro Ocidental em Jerusalém, é recoberta com aproximadamente 45 quilos de puro ouro e seu valor é de cerca de 2 milhões de dólares americanos.
Muitos acham que a menorá original, um candelabro com sete hastes, foi levada para Roma depois que o Segundo Templo foi destruído, porque um alto-relevo no Arco de Tito em Roma parece retratar exatamente isso. A menorá original pode ainda estar em Roma. O Instituto do Templo a reconstruiu meticulosamente.
Além disso, o Instituto do Templo também crê saber a localização da Arca da Aliança, que foi vista pela última vez no Templo de Salomão. Dois rabinos e um ativista judeu, todos trabalhando em atividades da reconstrução do Terceiro Templo, dizem já ter estado no local.