segunda-feira, 28 de março de 2016

TÉCNICA DE TRANSPLANTE DE RINS TORNA TODOS OS DOADORES COMPATÍVEIS.

Técnica de transplante de rins torna todos os doadores compatíveis

O truque é um processo que filtra os anticorpos do sangue do receptor.

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Transplante de rinsSakramir | iStock
O transplante de rins pode ficar mais fácil e seguro com a técnica de dessensibilização.
Só no Brasil, há quase 20 mil pessoas na fila do transplante de rim. Além de haver muita gente esperando, encontrar um doador compatível é como procurar uma agulha no palheiro: entre pessoas que não são da mesma família, as chances de compatibilidade são de 1 em 100 mil. Mas há uma solução possível para isso. É a "dessensibilização" - uma técnica que altera a resposta imunológica do receptor, diminuindo as chances de rejeição. Ela funciona - e isso acaba de ser comprovado por um novo estudo, que acaba de ser publicado e acompanhou mil transplantados ao longo de oito anos. 
A técnica funciona assim: 15 dias antes do transplante, o sangue do paciente é "filtrado" por uma máquina que remove seus anticorpos. Com o tempo, o corpo do paciente produz novos anticorpos, mas aqui está o truque: esses novos agentes são menos propensos a atacar o rim transplantado, embora os cientistas ainda não entendam muito bem o por quê.  
LEIA: Cientistas recriam coração humano a partir de células tronco
A dessensibilização chega a ser mais segura do que receber rins compatíveis. Os pacientes que passaram pela tal "filtragem" têm duas vezes mais chances de sobreviver ao transplante do que recebendo um rim de um doador compatível. Além disso, a sobrevida é maior: cerca de 76% dos pacientes que passaram pelo processo antes de um transplante estão vivos 8 anos depois, enquanto que entre os que receberam um rim compatível, 63% sobreviveram no mesmo tempo. t

sexta-feira, 25 de março de 2016

CONHEÇA A CASA NA ÁRVORE.

casa na árvore
Esse projeto de casa na árvore alia conforto, modernidade e contato com a natureza. Ela foi projetada pelo arquiteto Aibek Almassov em 2013, mas seus sonhos de ver a casa saindo do papel logo foram interrompidos quando os investidores cancelaram a participação. Agora, porém, uma fabricante de vidro e painéis solares expressou interesse em tornar essa ideia realidade.
“A proposta principal desse projeto é oferecer uma alternativa à vida apressada da cidade. Nós queríamos combinar as capacidades do design industrial moderno com a beleza e riqueza da natureza. Mais importante de tudo, essa casa não causa danos ao meio-ambiente”, diz o arquiteto.
Ele acredita que esta é uma oportunidade de escapar das caixas de concreto da cidade e ter maior contato com a natureza. [Bored Panda, A.Masow]
Você gostaria de viver em uma casa assim? Confira imagens do projeto:
casa na arvore 2
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casa na arvore 7Deve ser muito especial viver em contato direto com a árvore todos os dias bem pertinho particularmente penso que isso seja fantástico. Além de ser muito lindo esse projeto.

quarta-feira, 23 de março de 2016

CIÊNCISTAS DESCOBREM COM DESLIGAR A ANCIEDADE

AnsiedadeSezeryadigar | iStock
Ansiedade: liga e desliga
E se existisse um interruptor da ansiedade, que você pudesse ligar e desligar a hora que quisesse? Pois é nisso que alguns cientistas da Universidade da North Carolina estão trabalhando. O foco da pesquisa são pequenas proteínas cerebrais que podem ser a resposta para tratar várias doenças mentais, sendo a ansiedade a principal delas.  
Essas tais proteínas, chamadas receptores de opioides Kappa (KORs, na sigla em inglês), têm um papel importante na liberação de um neurotransmissor ligado à dor e às alterações de humor, o glutamato. As KORs são justamente a porta desse neurotransmissor: é como se elas fossem um portão que regula a sua saída do cérebro para o corpo. O que os cientistas descobriram é a chave para abrir e fechar este portão. 
O problema é que os pesquisadores ainda não compreendem totalmente como essa chave funciona, e nem os possíveis efeitos desse abre e fecha no organismo. Eles só sabem que funciona. Eles usaram ratos de laboratório para estudar o mecanismo: os bichinhos tiveram as KORs ligadas e desligadas em situações com diferentes níveis de stress, como, por exemplo, ser colocado em um campo aberto - o que é bastante assustador se você tiver o tamanho de um rato. 
LEIA: Cientistas descobrem molécula responsável pela depressão e ansiedade
A partir daí, eles perceberam que o comportamento das cobaias mudava bastante de uma situação para a outra. Quando as proteínas estavam desligadas, os ratinhos mostravam sinais de estar menos ansiosos: eles permaneciam mais tempo no espaço aberto, e não ficavam tão agitados buscando abrigo. Quando os neurotransmissores saíam do cérebro de uma forma normal, acontecia o oposto: eles entravam em pânico e ficavam o tempo todo tentando achar abrigo. 
Os resultados indicam que as proteínas em questão podem realmente ser portas que fecham o caminho da ansiedade no cérebro. Ainda não se sabe se elas funcionam da mesma forma no cérebro dos ratos e no dos humanos, mas como as estruturas das duas espécies são similares e como nós também temos as KORs, os cientistas estão confiantes para começar testes em humanos em breve. 
O próximo passo para o estudo dessas portas é explorar as diferentes formas de ansiedade, suas causas e seus diferentes impactos no organismo humano. Essa fase é importante para que os cientistas possam identificar os usos mais corretos das proteínas em cada neurotransmissão, já que as quantidades de glutamato que saem do cérebro são diferentes em cada situação. 
LEIA: Medo, ansiedade e pânico
As KORs são conhecidas há pelo menos 20 anos na ciência e são, inclusive, a base para o funcionamento de alguns analgésicos e de medicamentos que tratam a adicção. Mas foi a primeira vez que os cientistas conseguiram estudar os efeitos dessas proteínas sobre as variações de humor - e, efetivamente, desligar essas pequenas portas. 
Mas então, por que a gente não desliga tudo de uma vez? Afinal, ninguém gosta de ficar suando frio. Acontece que a ansiedade tem um papel muito importante nas nossas vidas: ela nos avisa sobre situações de perigo, nos ajuda a ficar espertos e prepara nossa cabeça para importantes eventos futuros. É só imaginar o que poderia acontecer com um ratinho desses se ele não ficasse ansioso em espaços abertos: ele seria uma presa muito fácil.
O problema real, que é o que os cientistas buscam solucionar, é quando os sintomas da ansiedade são constantes e interferem nas atividades do dia a dia e na nossa capacidade de viver uma vida normal. Essa situação configura o transtorno de ansiedade, termo guarda-chuva que abrange várias doenças, como a síndrome do pânico, a fobia social e as fobias específicas. Para dar uma ideia, só no Brasil, cerca de 47 milhões de pessoas sofrem com o transtorno em suas diferentes formas. Por isso, a descoberta, se levada adiante, pode ajudar muita gente a ter uma vida mais equilibrada.

sexta-feira, 11 de março de 2016

FOTO ESPACIAL: ECLIPSE SOLAR VISTO DO ESPAÇO, DE DENTRO DE UM AVIÃO.


O Observatório Solar Dynamics (SDO), da Nasa, capturou essa imagem incrível quando a Lua passou entre ela e o Sol. O eclipse é parcial, mas mesmo assim tem um efeito muito bonito.
Cientistas acreditam que a imagem vai além da beleza – eles pretendem usá-la para entender como a difração pode alterar a “visão” dos telescópios e corrigir esse efeito.
A bordo do SDO está o Instrumento de Imagens Heliosísmicas e Magnéticas , que, como o nome já diz, mede campos magnéticos assim como ondulações na superfície do Sol causadas pela zona de convecção da estrela. Esses dados ajudam os astrônomos a compreender a influência do Sol sobre a Terra.
O SDO foi lançado pela Nasa em fevereiro desse ano, a bordo da Atlas V. [NeewScientst] TERRA MIPIBU

terça-feira, 8 de março de 2016

10 PINTURAS ESCODIDAS SOB PINTURAS

10 pinturas escondidas sob outras pinturas

Publicado em 7.03.2016
Pode parecer roteiro de filme, mas as histórias abaixo são todas reais: várias pinturas clássicas já nos surpreenderam com “segredos” ocultos por séculos, até que técnicas de restauração ou novas tecnologias revelaram algumas imagens escondidas do mundo da arte. Como:

10. The Wood Sawyers

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Usando refletografia infravermelha, uma imagem de uma cabeça foi exposta acima do ombro esquerdo de um dos homens na pintura de Jean-Francois Millet, “The Wood Sawyers” (Les scieurs de long). Mais tarde, outras partes da imagem escondida foram completamente reveladas. Era a figura da famosa estátua francesa La Republique.
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Alfred Sensier, biógrafo do artista, disse que a imagem foi criada originalmente para uma determinada competição estadual. Infelizmente, Jean-Francois não ganhou o prêmio, então pintou The Wood Sawyers sobre a imagem original. Ele reutilizou a mesma tela simplesmente para economizar dinheiro.
Outros detalhes encontrados pela digitalização foram algumas partes dobradas, lágrimas e buracos escuros, provavelmente causados pelo ajustamento da tela original para o seu novo tamanho.

9. View of Scheveningen Sands

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A pintura “View of Scheveningen Sands” foi criada por Hendrick van Anthonissen por volta de 1641 e doada ao Museu Fitzwilliam em 1873. A tela retrata uma cena inocente de pessoas reunidas em uma praia calma no inverno, aparentemente por nenhum motivo.
Um belo dia, uma estudante foi encarregada de remover um amarelecimento da pintura, e descobriu um segredo peculiar na obra. No horizonte do oceano, uma figura surgiu ao lado de uma forma que se assemelhava a uma vela. Depois de mais limpeza, conservadores encontraram uma imagem de uma baleia encalhada. A “vela” acabou por ser sua cauda.
Não havia nenhuma indicação de que a pintura de van Anthonissen tivesse uma baleia encalhada quando o museu a adquiriu. Análises posteriores sugeriram que a tinta utilizada para esconder o animal foi aplicada nos séculos 18 ou 19. Acredita-se que a baleia foi oculta porque a imagem de um animal morto era considerada ofensiva nessa época. Sem a baleia, a pintura era provavelmente mais vendável.

8. Patch Of Grass

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Vincent van Gogh é um artista hoje muito valorizado, apesar de nunca ter colhido os frutos de seus trabalhos. Uma de suas obras mais famosas é “Patch Of Grass”, feita em Paris em 1887.
No entanto, em 2008, cientistas da Holanda e da Bélgica revelaram um retrato esquecido escondido por trás desta pintura. Enquanto a imagem final é composta principalmente de tons azuis e verdes, o retrato é feito inteiramente em marrom e vermelho.
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A imagem oculta foi descoberta com a ajuda de uma técnica de mapeamento de cor avançada feita com raios-X fluorescentes. Os detalhes mostram uma mulher que parece uma camponesa. Sua identidade é desconhecida.
De acordo com especialistas em arte, van Gogh reciclava bastante suas telas para economizar dinheiro, o que explica por que esta imagem permaneceu coberta e esquecida.

7. Young Woman Powdering Herself

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O pintor George Seurat intencionalmente escondeu parte da sua pintura “Young Woman Powdering Herself”. A tela retrata uma jovem aplicando maquiagem. Ela era a modelo Madeleine Knobloch, amante de Seurat. O fundo da pintura é de um quarto com vários itens em exposição. Um desses itens é um espelho na parede que reflete um vaso de flores sobre uma mesa.
Inicialmente, Seurat pintou seu autorretrato sob o espelho. Recentemente, ficou provado que o artista acrescentou o reflexo das flores para cobrir sua própria imagem. Isso porque, antes da pintura ser exibida, Seurat supostamente pediu a opinião de um amigo. Sem saber do affair, o amigo comentou que o retrato na sala era cômico. Seurat, em seguida, decidiu cobrir sua imagem para manter seu caso extraconjugal em segredo.

6. Portrait of Don Ramón Satué

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Um retrato inacabado de um homem em um uniforme formal foi descoberto quando cientistas digitalizaram o “Portrait of Don Ramón Satué”, de Francisco de Goya. Os detalhes da face não foram concluídos, então o homem não foi identificado. Mas isso não impediu a especulação sobre quem ele foi.
A decoração vista no uniforme só foi usada pelos homens do mais alto escalão de uma ordem de cavalaria criada por Joseph Bonaparte, nomeado rei da Espanha por seu irmão, Napoleão Bonaparte. Historicamente, apenas Joseph e 15 outros generais tinham o direito de usar este tipo de uniforme.
Joseph Bonaparte reinou de 1808 a 1813. Depois que foi expulso do poder, Goya continuou como pintor da corte para o novo rei. Logo, o artista provavelmente pintou outra pessoa sobre o homem de uniforme porque teria sido perigoso pintar alguém do antigo regime com um novo monarca no poder.

5. Retrato de Isabella de’ Cosimo I de Medici

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Depois de alguns especialistas duvidarem da autenticidade do Retrato de Isabella de’ Cosimo I de Medici, um conservador no Museu Carnegie, em Pittsburgh, nos EUA, fez um exame detalhado da pintura do século 16. Em última análise, a obra era autêntica, mas os peritos ainda assim tiveram uma surpresa.
Através da camada superior da pintura, eles encontraram uma outra pintura com a verdadeira face da nobre italiana. Aparentemente, a imagem passou por uma reforma drástica no século 19 (uma espécie de “Photoshop”) para tornar o rosto da mulher muito mais jovem e bonito.
Durante séculos, as pessoas tinham acreditado que de Medici era daquele jeito. A pintura original revelou uma pessoa mais velha com uma cara enrugada e mãos grandes que o restaurador do século 19 decidiu mudar.
Especialistas confirmaram que a pintura escondida era a aparência real de Isabella de Medici. Eles acreditam que a tela foi alterada para torná-la mais atraente e vendável.

4. Still Life With Meadow Flowers And Roses

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Desde 1974, experts têm debatido se Vincent van Gogh de fato pintou “Still Life With Meadow Flowers And Roses”. Isso porque muitos detalhes – como formato, composição e até mesmo a localização da assinatura – desta pintura não coincidem com outras obras do artista.
Com a sua autenticidade em questão, a pintura foi removida do catálogo do pintor. Foi apenas quando a imagem de dois lutadores foi descoberta sob a tela que o trabalho foi considerado um verdadeiro van Gogh. Especialistas em arte sabiam que Van Gogh já tinha feito imagens de lutadores antes e pintado sobre eles.
Depois de 10 anos de cuidadosa investigação, incluindo um estudo dos pigmentos utilizados pelo pintor, a obra foi declarada um autêntico van Gogh. O artista havia até mencionado a imagem dos lutadores em uma carta de 1886: “Esta semana eu pintei uma coisa grande, com dois torsos nus e dois lutadores”. Ele acrescentou que ficou muito contente com os resultados.

3. Madame X

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Quando a pintura de John Singer Sargent “Madame X” foi exibida pela primeira vez em 1884, tornou-se um assunto de controvérsia e desaprovação entre muitos comentaristas contemporâneos. Naquela época, a pintura foi considerada indecente porque apresentava uma dama em um vestido preto simples com uma alça caindo de seu ombro direito de uma forma sugestiva.
A mulher era Madame Pierre Gautreau, uma expatriada de Nova Orleans que era famosa por sua grande beleza na sociedade parisiense. Eventualmente, sua família humilhada exigiu que o retrato fosse removido da exibição. Com medo de que a sua pintura fosse destruída pela família Gautreau, Sargent decidiu alterar a obra para colocar a alça do vestido em seu devido lugar.
Atualmente, o retrato é exibido no Metropolitan Museum of Art, nos EUA, onde a versão anterior foi descoberta.

2. Woman at a Window

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Como “Madame X”, a obra “Woman at a Window” do pintor italiano Palma Vecchio foi drasticamente alterada para se adaptar às normas sexuais e morais da sociedade no momento em que foi concebida.
Uma restauração planejada revelou os segredos da pintura: a mulher, na verdade, tinha cabelo loiro. Além disso, sua mandíbula tinha sido ajustada e seus mamilos cobertos. Seus olhos, que poderiam ter sido a parte mais expressiva do retrato, também tinham sido alterados. Estas mudanças quase tornaram o retrato em uma pessoa totalmente diferente.
Na imagem original, os seios mais proeminentes, o olhar distante e a aparência geral indicam que a mulher poderia ter sido uma prostituta. Isso explica por que sua mera presença era socialmente inaceitável e a pintura teve ser alterada.

1. Mona Lisa

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De todas as pinturas clássicas famosas, “Mona Lisa” é sem dúvida a mais conhecida. A identidade da mulher na pintura tem sido debatida durante séculos. A maioria acredita que ela era Lisa del Giocondo (ou Lisa Gherardini), a esposa de um mercador florentino.
Mas uma descoberta recente pode mudar essa crença. Dois outros retratos foram encontrados debaixo da pintura de Mona Lisa. Pensa-se que um deles pode ser a verdadeira Lisa. Pascal Cotte, o cientista francês que descobriu e reconstruiu as outras duas imagens, observou que os resultados podem destruir muitos mitos e alterar a nossa visão da obra-prima de Leonardo da Vinci.
No entanto, outros historiadores da arte ainda não estão convencidos. Eles argumentam que as imagens escondidas simplesmente mostram o processo criativo de da Vinci conforme sua pintura evoluiu a sua forma final. Até agora, representantes do Museu Louvre em Paris, onde a pintura é exibida, não comentaram publicamente sobre essa situação. [Listverse]