No
período após a primeira Vinda do Messias, o povo judeu seria espalhado
através do mundo. No período antes da segunda Vinda do Messias, pelo
contrário, o povo judeu seria conduzido de volta à terra de seus
antepassados, trazidos de todo o mundo.
Consequências da rejeição ao Messias
Com a Sua vinda, há mais de 2.000 anos, Jesus Cristo cumpriu a profecia a respeito do “Messias sofredor”. Assim, temos condições de provar[6] que Jesus Cristo é o Messias. No passado, já se cumpriram mais de 300 profecias referentes ao Redentor prometido![7]A consequência da rejeição ao Messias, pela maioria do Seu próprio povo, seria uma catástrofe nacional. Foi o que previram os profetas do Antigo Testamento. Pretendo mostrar essa correlação diretamente no texto bíblico de tal maneira que cada leitor possa compreender esse fato. É possível fazê-lo claramente, por exemplo, à luz de Isaías 8.14-15:9
“14 Ele [o Messias] ...será pedra de tropeço e rocha de ofensa..., laço e armadilha aos moradores de Jerusalém. 15 Muitos dentre eles tropeçarão e cairão, serão quebrantados, enlaçados e presos”A maioria do povo judeu rejeitou a Jesus de Nazaré, o Messias. Eles O consideravam uma pedra de tropeço. No ano 70 d.C. – poucos anos após a crucificação de Jesus – os romanos moveram uma guerra cruel e sangrenta durante a qual destruíram Jerusalém, a capital dos judeus, juntamente com o maravilhoso Templo, no Monte de Sião. Com isso os judeus encerraram as solenidades de sacrifícios. Após as duas revoltas dos judeus contra Roma terem sido dominadas (66-73 e 132-135 d.C.), aconteceu o colapso definitivo do antigo Estado judeu. A maravilhosa terra de Israel, na qual manava leite e mel (Dt 6.3), degradou, durante um processo que durou vários séculos, tornando-se um horrível deserto. Essa evolução alcançou o seu ápice no Século 19. O povo judeu, durante um período igualmente de vários séculos, foi espalhado pelos cinco continentes do mundo. Durante dois milênios, os judeus foram odiados, rejeitados, caluniados, proscritos, perseguidos e assassinados. O saldo a lamentar por esse povo sofrido, desde o ano 70 d.C. até o Século 20, abrange em torno de 13 milhões de mortos. Moisés já havia profetizado essa situação, com absoluta precisão, por volta de 1606 a.C. Através dele, Deus havia anunciado (Lv 26.31-33):
“31 Reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não aspirarei o vosso aroma agradável. 32 Assolarei a terra, e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem. 33 Espalhar-vos-ei por entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas”.Por volta de 1566 a.C., em seu discurso de despedida, Moisés profetizou:
“64 O Senhor vos espalhará entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra. Servirás ali a outros deuses que não conheceste, nem tu, nem teus pais; servirás à madeira e à pedra. 65 Nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso, porquanto o Senhor ali te dará coração tremente, olhos mortiços e desmaio de alma. 66 A tua vida estará suspensa como por um fio diante de ti; terás pavor de noite e de dia e não crerás na tua vida. 67 Pela manhã dirás: Ah! Quem me dera ver a noite! E, à noitinha, dirás: Ah! Quem me dera ver a manhã! Isso pelo pavor que sentirás no coração e pelo espetáculo que terás diante dos olhos” (Dt 28.64-67).
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