quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O ANTICRISTO

O Anticristo

Arno Froese
O anticristo é a manifestação visível e encarnada de Satanás na Terra. O ser humano criará uma imagem que será adorada por todos os povos. 
Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 João 2.18-19).
O apóstolo João é o único escritor que faz uso da palavra “anticristo” na Bíblia. O versículo anterior diz o seguinte: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (v. 17). Portanto, neste ponto trataremos de duas coisas: aquilo que é temporal e aquilo que é eterno. Embora tenha escrito há cerca de 2000 anos atrás, João afirmou: “já é a última hora”. É preciso que tenhamos em mente que ele escrevia tais palavras por uma perspectiva espiritual. Tudo o que percebemos com nossos cinco sentidos pertence a este mundo físico, que é temporal, mas aquilo que conhecemos através das Escrituras é eterno.
O anticristo e o espírito do anticristo sabem, muito bem, que pouco tempo lhes resta; logo, é preciso que a humanidade seja levada rapidamente a se sujeitar a ele. Esse processo de sujeição não se dá por meio de armas de guerra. Pelo contrário, cumpre-se de maneira moderna e elegante de modo que as pessoas venham a se submeter voluntariamente aos desejos criados por uma mídia inspirada por Satanás.
Não precisamos culpar a mídia jornalística, a indústria do entretenimento, os liberais, os humanistas, os esquerdistas, nem qualquer outro grupo. Os magnatas da indústria do entretenimento seguem as tendências de quem assiste o que é produzido. Eles realmente apresentam aquilo que as pessoas querem ver. Nós já discutimos o papel da mídia no declínio moral das nações. Porém, não devemos desconsiderar o fato de que, por exemplo, quando a indústria do entretenimento perverte a moralidade de seus espectadores, ela só o faz porque sabe que as pessoas gostam do que assistem, criando, assim, um ciclo vicioso. A mídia exibe mais filmes e programas de televisão que contêm violência e imoralidade porque é exatamente o que mais vende, é o que as pessoas querem ver. Em todo e qualquer negócio, o mais importante é que as pessoas fiquem encantadas e obcecadas com o produto oferecido. O sucesso de uma empresa ou de um produto se baseia nesse nível de alcance e resposta do público-alvo.
Embora já esperemos esse tipo de abordagem no mundo em que vivemos, devíamos ficar absolutamente perplexos quando se constata a mesma prática na Igreja. No entanto, um “outro Jesus” tem sido apresentado na mensagem de “outro evangelho”, pelo poder de um falso espírito em muitas igrejas e através destas; o pior é que as pessoas gostam disso. O apóstolo Paulo escreveu sobre esse Jesus substituto ou impostor na sua Carta aos Coríntios: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo [...] Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11.3,13-15).

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