sexta-feira, 31 de julho de 2015

MAIORIA DA POPULAÇÃO DIZ TER MEDO DA POLÍCIA MILITAR, APONTA O DATA FOLHA.

Maioria da população diz ter medo da Polícia Militar, aponta Datafolha

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Pesquisa Datafolha feita na última terça-feira (28) mostra que 62% dos moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes têm medo de sofrer agressão da Polícia Militar.
O levantamento foi feito por encomenda do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que reúne pesquisadores da área. Foram entrevistadas 1.307 pessoas em 84 municípios em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos.
Em 2012, quando uma pesquisa semelhante foi feita, 48% dos entrevistados relataram esse temor. Naquele ano, porém, foram entrevistados moradores de cidades com 15 mil habitantes ou mais.
"A população sente que ou vai ser vítima do criminoso ou da própria corporação", diz Renato Sérgio de Lima, professor da FGV e vice-presidente do Fórum.
Entre os que relatam ter medo da PM, a maioria são jovens, pobres, autodeclarados pretos e moradores do Nordeste. A pesquisa mostra ainda que 53% da população tem medo de sofrer violência da Polícia Civil.
medo de ser morto

O levantamento do Datafolha mostrou também que 81% dos entrevistados temem ser assassinados. Na pesquisa de 2012, eram 65%.
Dos que têm medo de morrer, 49% disseram acreditar que podem ser vítimas de homicídio já no próximo ano. Em 2012, eram 29%.
Mulheres, moradores do Nordeste e autodeclarados pretos são os que mais temem ser assassinados.
Estudos têm mostrado que as altas taxas de homicídios, dos anos 2000 para cá, migraram dos grandes centros do Sudeste, como Rio e São Paulo, para o Nordeste.
Os negros são as principais vítimas. Quanto às mulheres, há algumas hipóteses para explicar o temor da morte por assassinato, como o medo da violência doméstica, diz Lima.
Ainda segundo a pesquisa, 52% da população tem algum parente ou conhecido que foi vítima de homicídio.
PACTO
Nesta sexta-feira (31), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve anunciar diretrizes de um pacto nacional para reduzir homicídios. A previsão é que esse plano esteja pronto até setembro.
"Ou fazemos um pacto entre União, Estados e municípios para reduzir homicídios e diminuir a sensação de insegurança ou esse problema seguirá se arrastando sem solução", disse Cardozo à Folha.
O tema foi discutido nesta quinta-feira em reunião da presidente Dilma Rousseff (PT) com governadores.
Segundo o mais recente Anuário de Segurança Pública, com dados de 2013, a cada dez minutos, uma pessoa é assassinada no país.
A taxa brasileira naquele ano foi de 25,2 homicídios por 100 mil habitantes.
A ideia do pacto, segundo Cardozo, é concentrar esforços em lugares com mais incidência de mortes, a partir de convênios entre os governos locais e a União. Serão definidas metas, responsabilidades e recursos que cada esfera de governo deverá investir.
Há ainda a previsão de criar gabinetes integrados de gestão, unindo as polícias Militar e Civil e as guardas municipais, como foi feito durante a Copa do Mundo.
Segundo Cardozo, as medidas de segurança serão acompanhadas de ações sociais. Ele afirmou que foram listados 81 municípios brasileiros responsáveis por 46% das mortes no país.
Em Brasília, Dilma disse que a reintegração social dos presos também deve ser alvo de cooperação.
AMEAÇAS
Levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta (30), indica que três em cada quatro policiais (75%) já sofreram ameaças devido ao seu trabalho.
A enquete, feita por e-mail, foi respondida por 10.495 agentes das polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal, Federal, bombeiros e guardas de todo o país.
Entre os que responderam, 70% disseram ter colegas de trabalho que foram assassinados fora do horário de serviço, e 62%, colegas que foram mortos em serviço.
"Os dados mostram que os policiais sofrem inúmeras pressões no seu dia a dia e, muitas vezes, parecem trabalhar no fio da navalha", diz Rafael Alcadipani, professor da FGV e um dos organizadores do levantamento. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O DESESPERO DOS CIÊNTISTAS

Caros amigos,

Uma cientista começou a chorar durante uma entrevista sobre poluição e gás carbônico enquanto descrevia um futuro sombrio no qual os oceanos estariam arruinados. Cabe a nós impedir que o pesadelo dela se torne realidade. 

Daqui a quatro meses, o mundo será palco da maior Cúpula do Clima da década. E nela, os líderes mundiais poderão finalmente concordar com uma meta revolucionária para livrar o mundo dos combustíveis fósseis. É a luz no fim do túnel que nos guiará para longe da catástrofe climática, sinalizando o fim da era da energia suja para os políticos, empresas e bolsas de valores em todos os países. A vitória não será fácil, mas se fizermos com que os líderes sintam o poder deste movimento, venceremos

No ano passado, nossa comunidade foi parte da maior mobilização climática da história: a Marcha do Clima. E no dia 29 de novembro deste ano, horas antes da chegada dos líderes na Cúpula do Clima de Paris, faremos uma mobilização ainda maior! Cliquem para confirmar sua participação na Marcha do Clima de 2015 e vocês serão os primeiros a saber o que vai acontecer em suas cidades e regiões: 

https://secure.avaaz.org/po/save_the_date_loc/?biEuudb&v=62561

Paris não é o destino final contra as mudanças climáticas, mas não faltam motivos para termos esperanças de que o impasse sobre o assunto acaba nessa Cúpula: o Papa Francisco pediu ações sérias contra a mudança do clima e os países do G7 se comprometeram a eliminar gradativamente os combustíveis fósseis de suas economias; enquanto isso, os custos de energia renovável ​​caem a cada dia. Em todo o mundo, o movimento do clima está vencendo, forçando a energia limpa na pauta de líderes nacionais e tirando milhões de dólares em subsídios dos combustíveis fósseis. 

Já temos a tecnologia que precisamos para desencadear uma revolução e mudar o curso de nossa história para longe das mudanças climáticas. Mas durante décadas, houve incentivos públicos bilionários para poderosas empresas de combustíveis fósseis. A menos que nossos líderes se dêem conta que as pessoas em todas as partes do planeta vão lutar pelo seu futuro, há um risco real de que os políticos cedam à pressão das empresas novamente. 

Nosso movimento com 42 milhões de pessoas foi construído para pôr um fim nisso! As marchas do clima em 2014 colocaram nossos líderes a par de um novo mundo que vem aí. Agora precisamos de uma marcha gigante em Paris, com ações coordenadas nas principais cidades globais e milhares de eventos menores em solidariedade organizados em todo o mundo para garantir que nossos governos saibam que não vamos deixar que os lucros de empresas de combustíveis fósseis sejam mais importantes que o futuro de nossa espécie. Clique abaixo e confirme sua participação: 

terça-feira, 28 de julho de 2015

ESTÁ COM FOME? VOCÊ SE TRANSFORMA EM OUTRA PESSOA? PRESTE A ATENÇÃO !

fome te deixa bravo
Alguma vez você já teve um piti com alguém quando estava com fome? Ou ficou muito, muito, muito bravo, com vontade chorar, bater e essas coisas todas?
Essa é meio que a história da minha vida. Tenho um alto grau de tolerância com muitas coisas. Minha paciência às vezes parece infinita. Mas, por favor, não me deixe com fome.

Não é culpa nossa

Se você é assim, ou se conhece alguém que é assim, respire fundo e tente entender – existe uma boa explicação por trás disso.
O fenômeno pelo qual algumas pessoas ficam mal-humoradas quando estão com a alimentação atrasada acontece por conta de um processo desencadeado pelo corpo quando ele precisa de comida.
Os carboidratos, as proteínas e gorduras que estão em tudo o que comemos são digeridas em açúcares simples (tal como glucose), aminoácidos e ácidos sem gordura. Estes nutrientes passam para a corrente sanguínea, a partir de onde são distribuídos a seus órgãos e tecidos e utilizados para produzir energia.
Conforme o tempo passa após a sua última refeição, a quantidade desses nutrientes que circulam na sua corrente sanguínea começa a cair. Se os níveis de glicose do seu sangue caírem demais, seu cérebro vai perceber essa queda como uma situação de risco de vida.
Ao contrário da maioria dos outros órgãos e tecidos em seu corpo, que podem usar uma variedade de nutrientes para manter o funcionamento, o seu cérebro depende criticamente de glicose para fazer seu trabalho. Então, quando ela falta, ele começa a surtar.

A culpa é do cérebro

Você provavelmente já percebeu essa dependência que seu cérebro tem de glicose. Coisas das mais simples podem se tornar difíceis quando você está com fome e seus níveis de glicose no sangue caem, como se concentrar, por exemplo. Isso, por sua vez, pode te levar a cometer erros bobos.
Ou você pode ter notado que as suas palavras se tornam confusas ou arrastadas.
Outra coisa que pode se tornar mais difícil quando você está com fome é justamente se comportar dentro das normas socialmente aceitáveis, tais como não se irritar com as pessoas.
Então, enquanto você pode ser capaz de evocar o poder do cérebro o suficiente para evitar ficar com um humor dos infernos com os colegas, uma queda brusca e silenciosa na sua glicose pode fazer você baixar a guarda e, inadvertidamente, gritar com as pessoas que estão mais relaxadas ou com as pessoas que você mais gosta, como parceiros e amigos.

Outra resposta corporal

Além de uma queda nas concentrações de glicose no sangue, outra razão que faz com que as pessoas possam se tornar raivosas é a resposta contra-reguladora da glicose.
Quando os níveis de glicose no sangue caem a um certo limite, seu cérebro envia instruções para vários órgãos em seu corpo para sintetizar e liberar hormônios que aumentam a quantidade de glicose em sua corrente sanguínea.
Os quatro principais hormônios contrarreguladores de glicose são: o hormônio do crescimento da glândula pituitária situada no fundo do cérebro; o glucagon do pâncreas; a adrenalina, que é por vezes chamada de epinefrina; e o cortisol, que são fabricados nas glândulas suprarrenais.
Estes dois últimos hormônios contrarreguladores de glicose são os hormônios do estresse que são liberados em sua corrente sanguínea em todos os tipos de situações estressantes, não apenas quando você tem estresse físico.
Na verdade, a adrenalina é um dos principais hormônios liberados em sua corrente sanguínea e dá um “iniciar” na resposta “lutar ou fugir” quando alguma coisa ameaça a sua segurança.

Natureza e criação

Outra razão da fome estar ligada com a raiva é que ambas são controladas por genes comuns.
O produto de tal gene é um neuropeptídeo Y, uma substância química natural do cérebro liberada quando você está com fome. Ela estimula comportamentos alimentares vorazes, agindo sobre uma variedade de receptores no cérebro, incluindo um chamado o receptor Y1.
Além de atuar no cérebro para controlar a fome, o neuropeptídeo Y e o receptor Y1 também regulam a raiva ou a agressão. Assim, as pessoas com altos níveis de neuropeptídeo Y em seu líquido cefalorraquidiano também tendem a apresentar altos níveis de agressão impulsiva.
Como você pode ver, existem vários caminhos que podem deixar você propenso a raiva quando está com fome.

Como lidar com a fome

A maneira mais fácil de lidar com essa raiva da fome é, naturalmente, comer alguma coisa antes que você fique muito faminto. Enquanto você pode correr para alimentos rápidos que remendem seu problema, como chocolate e salgadinho, essas porcarias geralmente induzem grandes aumentos nos níveis de glicose no sangue que desabam rápido novamente.
Em última análise, eles podem te deixar com ainda mais fome. Então, a melhor ideia seria procurar alimentos naturais ricos em nutrientes que saciam suas vontades por tanto tempo quanto for possível.
Mas e quando não dá para saciar a fome?
No caso, por exemplo, de longos turnos de trabalho, de jejuns religiosos, como o Ramadã, ou de dietas de perda de peso que envolvem restrição energética grave, a fome pode ser uma constante. O melhor nessa situação é procurar um médico para saber qual a melhor opção para você.

ARQUEOLOGIA EM ALTA

Arqueologia 97 Corpos China (1)
Se rápido Você acha Que É UM RAMO chato uma Arqueologia e Pouco Emocionante, Esta Prestes a se mudar de Opinião. Tudo bem that como Pesquisas de campo PODEM demorar Muito tempo parágrafo apresentar Resultados OU proporcionar Descobertas. Mas QUANDO ELAS acontecem ...

Dia Pra Lá de Emocionante

Os de restos encontrados 97 Corpos Humanos were recheando Uma Pequena Casa de 5,000 ano de Idade em Uma aldeia pré-histórica não Nordeste da China. Os Corpos ERAM de adolescentes, Adultos e Jovens Adultos de Meia-Idade e were embalados juntos na Casa pingos Que ELA queimasse.
De a Acordo com a Equipe de that Arqueólogos ESTUDA A Região, cerca de Metade dos indivíduos Tinham Entre 19 e 35 Anos de Idade.
O terreno, Cujo Nome Email Moderno "Hamin Mangha" Remonta um hum ritmo em that como PESSOAS Viviam em assentamentos relativamente Pequenos, dependendo do cultivo POR comida e da Caça. A vila velhos also Contem restos de Cerâmica, Instrumentos, flechas e Lancas, O Que Dá algumas Dicas Sobre o estilo de vida desde Época.
Casas de Comodo como por Região
Casas de Comodo como por Região

Mas O Que Aconteceu Raios ali?

Uma Equipe da Universidade de Antropologia Jilin, na China, ESTÁ estudando OS restos pré-Históricos, Tentando determinar O Que Aconteceu com essas PESSOAS. DEPOIS de MUITAS Análises, um Conclusão Que É um de that ELAS chegaram morreram em Virtude de Algum desastre pré-histórico.
Outra possibilidade E Que tenham Sido Vítimas de Praga Alguma impiedosa. Se ISSO foi, provavelmente uma Doença atacou e matou como PESSOAS de Todas quanto Informação Indisponível etárias Muito Rapidamente, SEM ritmo Para Que OS OS Sobreviventes enterrassem falecidos Como manda o figurino.
Os Cientistas especulam NÃO Sobre qua Doença PODE ter Sido.
Arqueologia 97 Corpos China (2)

Semelhanças

Como as idades Vítimas em Hamin Mangha São semelhantes a de Corpos encontrados em Outro sítio pré-histórico, that foi previamente Descoberto also nenhuma Nordeste da China. This semelhança PODE Indicar that uma causa de morte Nós Dois Lugares Muito provavelmente foi um MESMA.
Ambos PODEM Estar Ligados A a Surto de Doença infecciosa Uma Aguda.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

COM VENTOS 120 KM POR HORA, OLHE O QUE ACONTECE.

pouso perigoso boeing 777 ventos na holanda
O vento cruzado pode representar um belo problema quando se trata de pousos e decolagens.
Na última sexta-feira (24), os pilotos da Holanda enfrentaram grandes desafios quando a pior tempestade em 100 anos abalou o Aeroporto de Schiphol em Amsterdã com ventos de até 120 quilômetros por hora.
O vídeo abaixo mostra um KLM 777-300ER balançando medonhamente enquanto tenta descer à pista em segurança:
A tempestade de vento do dia 24 foi a pior já registrada em Schiphol, mas isso não significa que não houve outros dias ruins para ser um piloto na Holanda. O vídeo abaixo, de maio desse ano, mostra outro ângulo de um avião tentando pousar em meio a ventos cruzados. O 747 conseguiu encontrar o centro da pista de pouso no último segundo possível antes da aterrissagem:
Pousos com ventos cruzados estão entre as situações mais difíceis que os pilotos devem superar no seu dia a dia perigoso. Outra delas é o pouso de barriga, uma aterragem sem rodas.

MANUSCRITOS ANTIGOS DO ALCORÃO ENCONTRADOS NA INGLATERRA.

alcorão
Fragmentos de um manuscrito do Alcorão encontrados na Universidade de Birmingham, na Inglaterra, seriam uma das mais antigas cópias existentes do texto islâmico. O antigo documento, escrito em pele de ovelha ou de cabra, esteve por quase um século na biblioteca universitária sem que estudiosos identificassem o seu significado.
Isto até que Alba Fedeli, doutoranda da Universidade, se encantou pela caligrafia e notou que duas de suas páginas pareciam ser de uma outra edição, mais nova, do Alcorão. Como os textos não eram compatíveis, a Universidade enviou as páginas para testes de radiocarbono.
Nesta semana, pesquisadores da Universidade de Birmingham revelaram a descoberta surpreendente de que os fragmentos parecem ser parte do que poderia ser a cópia mais antiga do mundo do Alcorão. Estudiosos dizem que ela pode ter sido transcrita por um contemporâneo do profeta Maomé. “Nós ficamos maravilhados, perplexos”, conta David Thomas, professor de Cristianismo e Islamismo da instituição, ao jornal “The New York Times”.

Influência na religião

As páginas antigas do manuscrito, estimadas em pelo menos 1.370 anos de idade, oferecem um momento de união e esclarecimento para os 1,6 bilhão de muçulmanos do mundo. Segundo Thomas, este material oferece pistas tentadoras para ajudar a resolver uma disputa acadêmica sobre se o texto sagrado foi realmente escrito na época do profeta ou compilado anos mais tarde, após ter sido transmitido de boca em boca. A descoberta também ofereceu um momento alegre para uma fé que tem lutado com divisões internas e pressões externas.
Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu as revelações que formam o Alcorão, a escritura do Islã, entre 610 e 632, o ano de sua morte. Os testes de radiocarbono indicaram, com uma probabilidade de mais de 94%, que o pergaminho data de 568 a 645.
Segundo o professor, durante a época de Maomé, a mensagem divina não era compilada no formato de livro em que aparece hoje. Em vez disso, as palavras que se acredita serem de Deus, ditas a Maomé, foram preservadas nas “memórias dos homens” e recitadas. Parte delas foram escritas em pergaminhos, pedras, folhas de palmeira e nas omoplatas de camelos.
Tom Holland, o autor de “In the Shadow of the Sword”, que traça as origens do Islã, disse que a descoberta em Birmingham reforçou conclusões acadêmicas de que o Alcorão atingiu algo próximo a sua forma atual durante a vida de Maomé. Ele disse que os fragmentos não resolvem as questões controversas de onde, como e por que o manuscrito foi compilado, ou como suas diversas suras, ou capítulos, vieram a ser combinados em um único volume.
Composta por duas folhas de pergaminho, o manuscrito em Birmingham contém partes do que são agora os capítulos 18 a 20. Durante anos, o documento tinha sido erroneamente encadernado com folhas de um manuscrito similar.

Controvérsias

Saud al-Sarhan, diretor de pesquisa do Centro Rei Faisal para Pesquisa e Estudos Islâmicos em Riad, na Arábia Saudita, disse duvidar que o manuscrito recém-desvendado seja tão antigo quanto os pesquisadores afirmam, notando que a sua escrita árabe incluía pontos e capítulos separados – recursos que foram introduzidos mais tarde. Ele também disse que datar a pele em que o texto foi escrito não prova quando ele foi escrito, já que peles de manuscritos eram por vezes lavadas e reutilizadas mais tarde.
Thomas disse que o texto das duas páginas estudadas pela pesquisadora, que recebeu seu doutorado neste mês, correspondem rigorosamente com o do Alcorão moderno. Contudo, ele advertiu que o manuscrito era apenas uma pequena porção do Alcorão e, portanto, não oferecia uma prova conclusiva.
Omid Safi, diretor do Centro de Estudos Islâmicos de Duke e autor do livro “Memories of Muhammad: Why the Prophet Matters”, disse que a descoberta do manuscrito fornece “mais evidências para a posição da tradição islâmica clássica que o Alcorão como existe hoje é um documento do século VII”.

Técnica de datação

O manuscrito está em Hijazi, uma forma primitiva de escrita árabe, e os pesquisadores disseram que os fragmentos poderiam estar entre as evidências textuais mais antigas do livro sagrado que sobreviveram. Um manuscrito da biblioteca da Universidade de Tübingen, na Alemanha, foi encontrado no ano passado e originaria do século VII, de 20 a 40 anos após a morte do profeta. Fragmentos dos textos de Tübingen foram testados com radiocarbono por um laboratório em Zurique e determinou-se, com 95% de certeza, que seria de 649 e 675, tornando o texto de Birmingham alguns anos mais velho.
A datação por radiocarbono mede os níveis de uma forma mais pesada de carbono, tal como aparece na atmosfera ao longo do tempo e se torna parte das plantas e, mais tarde, dos animais que as comem. Neste caso, o laboratório de Oxford mediu a idade da ovelha ou cabra cuja pele foi transformada em pergaminho.
Jeff Speakman, diretor do Centro de Estudos Isotópicos Aplicados da Universidade da Geórgia, que não esteve envolvido na pesquisa, disse que as datas e a precisão pareciam razoáveis. “Oxford é um dos melhores laboratórios de radiocarbono no mundo”, garante, acrescentando que datar artefatos da época em questão é muitas vezes mais preciso do que o fazer com material dos últimos cem anos.
Graham Bench, diretor do Centro para Espectrometria de Massa com Aceleradores no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, concordou e acrescentou a mesma ressalva apontada por Saud al-Sarhan: “Você está datando o pergaminho, não a tinta. Você está fazendo a suposição de que o pergaminho ou velino foi usado nos anos em que foi feito, o que provavelmente é uma suposição razoável, mas não é inquestionável”.
Sarhan disse que há uma espécie de competição entre os pesquisadores agora para encontrar o mais antigo exemplar do Alcorão, mas que a descoberta na Grã-Bretanha teria pouco efeito sobre as crenças das pessoas, uma vez que os muçulmanos acreditam que “o Alcorão foi alterado desde o profeta Maomé”.

Exposto ao público

A previsão é de que o manuscrito encontrado em Birmingham seja colocado em exposição pública.
Os fragmentos eram parte de uma coleção de mais de 3 mil documentos do Oriente Médio compilados em 1920 por Alphonse Mingana, um teólogo e historiador que nasceu no que hoje é o Iraque. Suas expedições de coleta de documentos ao Oriente Médio foram financiadas por Edward Cadbury, membro de uma famosa família de fabricantes de chocolate.
Em Birmingham, que tem uma grande população muçulmana, a descoberta do manuscrito foi recebida com alegria. Mohammad Afzal, presidente da Mesquita Central da cidade, disse que terá acesso ao manuscrito. “Tenho a honra de ver o manuscrito, que é único”, disse. “Ele remonta aos primeiros estágios do Islã. Todos os muçulmanos no mundo adorariam ver este manuscrito”.
Muhammad Isa Waley, curador da seção persa e turca da Biblioteca Britânica, em Londres, disse que era uma descoberta “excitante”. “Nós sabemos agora que estes dois fólios, em uma bela e surpreendentemente legível escrita Hijazi, quase certamente datam do tempo dos três primeiros califas”, afirma. Ele acrescentou que, de acordo com relatos clássicos, foi na época do terceiro califa, Uthman ibn Affan, que o texto do Alcorão foi compilado e as suras organizadas na ordem atual.
Thomas espera que a descoberta possa fazer com que Birmingham vire um destino para muçulmanos e estudiosos. Para ele, no entanto, os fiéis não precisam de um texto para se sentir perto do Alcorão porque, para muitos, ele é essencialmente uma experiência oral a ser recitada, memorizada e reverenciada. [New York Times,LiveScience]

sexta-feira, 24 de julho de 2015

COMO O RONCO PODE PREJUDICAR ?

Como parar de roncar e dormir melhor

hero_mss_strapSe você é como a maioria dos brasileiros, provavelmente você não dorme oito horas por noite.
Mas se você também se sente constantemente cansado, com dor de cabeça sem razão óbvia ou pressão alta, você pode ter um problema mais sério.
Isso porque todos esses sintomas podem ser resultados do ronco, que, por sua vez, é o sintoma mais comum de um problema de saúde sério: apneia obstrutiva do sono (SAOS).
Embora a maioria das pessoas acredite que o ronco é uma pequena perturbação, pesquisas mostram que isso pode ser perigoso para a sua saúde. Isso porque, para mais de 18 milhões de americanos, ele está relacionado à apneia obstrutiva do sono (SAOS). As pessoas que sofrem da SAOS param de respirar repetidamente e sem saber durante a noite devido a uma obstrução parcial ou total de suas vias aéreas. Isso ocorre quando os músculos da mandíbula, garganta e língua se relaxam, bloqueando as vias aéreas usadas para respirar. A falta de oxigênio resultante pode durar por um minuto ou mais e ocorre centenas de vezes por noite.
Felizmente, a maioria das pessoas acorda quando uma obstrução parcial ou completa ocorre, mas isso pode deixar você se sentindo muito cansado. A SAOS pode estar ligada a um conjunto de problemas de saúde, incluindo:
  • Refluxo
  • Urinação noturna frequente
  • Perda de memória
  • Derrame
  • Depressão
  • Diabetes
  • Ataque cardíaco
Pessoas com mais de 35 anos correm mais riscos.
O diagnóstico e o tratamento da SAOS pode ser caro e nem sempre são cobertos pelos planos de saúde. Uma clínica do sono exigirá uma visita noturna (até US$ 5.000). Os médicos então analisam os dados e prescrevem um entre diversos tratamentos. Esses podem exigir que você use dispositivos de CPAP desconfortáveis que forçam o ar por seu nariz e boca enquanto você dorme para manter suas vias aéreas sempre abertas e podem até mesmo incluir uma cirurgia dolorosa.
Felizmente, agora há uma opção de tratamento confortável, muito mais barata e menos invasiva disponível. Um estudo de caso recente publicado pela Divisão de Medicina do Sno da Eastern Virginia Medical School no Jornal de Medicina Clínica do Sono conclui que usar uma simples faixa no queixo enquanto você dorme pode ser um tratamento eficiente para a SAOS.
A faixa de de queixo, agora disponível com uma empresa chamada My Snoring Solution, funciona ao apoiar a mandíbula inferior e língua, impedindo a obstrução da via aérea. Ela é feita de um material altamente tecnológico, leve e super confortável. Milhares de pessoas já usaram a faixa MySnoringSolution para ajudar a aliviar os sintomas de roco e relatam melhorias no sono e na saúde graças a ele.
Uma solução eficiente contra o ronco por apenas US$ 119
A faixa “My Snoring Solution” está disponível exclusivamente no site da empresa, que está com uma promoção por tempo limitado de “2 por 1″. O produto também vem com garantia de 100% de satisfação.
Se você quer parar de roncar de uma vez por todas, sem dispositivos intrusivos ou CPAP caros, essa pode ser a solução que você está esperando. A faixa grátis adicional é ótima para viagens ou como um presente para um amigo que também sofre.
E o melhor de tudo é que o produto vem com uma garantia incondicional de 90 dias para devolução do seu dinheiro.
Clique aqui para aprender mais sobre essa oferta especial da My Snoring Solution por US$ 119.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

COMISSÃO APROVA INDICAÇÃO AO "MEC" PARA REICLUIR DISCIPLINAS NO CURRÍCULO ESCOLAR

Comissão aprova indicação ao MEC para reincluir disciplinas no currículo escolar

Foi rejeitado projeto que obrigava as escolas a incluírem as disciplinas de Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica no ensino, e texto será arquivado. Comissão preferiu aprovar indicação do Executivo
A Comissão de Educação aprovou, no último dia 15, indicação ao Ministério da Educação (MEC) para que as disciplinas de Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica voltem a compor, obrigatoriamente, os currículos dos ensinos fundamental e médio. Instituídas na década de 1960, durante o regime militar, essas disciplinas foram eliminadas do ensino brasileiro nos anos 1990.

A reinclusão estava prevista, inicialmente, no Projeto de Lei 5960/13, do deputado Valtenir Pereira (Pros-MT), mas ele foi rejeitado pela comissão. O argumento do relator, deputado Izalci (PSDB-DF), é que a inclusão de disciplinas nos currículos escolares é atribuição do Conselho Nacional de Educação (CNE), como órgão consultivo do MEC.
No entanto, por considerar a ideia meritória, Izalci optou pela indicação ao Poder Executivo. “Ressaltamos a intenção de restabelecer disciplinas e conteúdos que podem contribuir para a formação de valores nacionais, éticos, morais e humanitários. No entanto, devemos observar o disposto na Lei 4.024/61, segundo o qual compete ao CNE deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo MEC”, reforçou Izalci.
Ele lembrou ainda que a súmula de recomendações aos relatores na Comissão de Educação indica a rejeição de proposições de alterações curriculares, devendo as mesmas ser encaminhadas ao Poder Executivo por meio de indicação.
Na mesma reunião, o colegiado rejeitou os PLs 7899/14, do ex-deputado Renato Simões, e 8298/14, da ex-deputada Jaqueline Roriz, que tramitam apensados e tratam de assuntos semelhantes.
As proposições serão arquivadas, por terem sido rejeitas pela única comissão de mérito que as analisou.

terça-feira, 21 de julho de 2015

2015 DEVE SER O ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA.

2015 deve ser o ano mais quente da história

onda-calor-verao-temperatura-ano-mais-quente-2010-history-channel-brasilA temperatura do planeta Terra subiu em junho, superando os recordes de calor tanto para o mês de junho quanto para o primeiro semestre do ano. Jessica Blunden, climatologista da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), junho foi o quarto mês de 2015 a marcar um recorde: “É quase impossível que 2015 não seja o ano mais quente da história”.
Temperaturas excepcionalmente altas estão se tornando algo que se repete todos os meses, segundo Blunden. A agência calculou que a temperatura média mundial em junho chegou a 16,33°C, superando em 0,12 graus o recorde anterior, do ano passado. ROBSON PIRES

segunda-feira, 20 de julho de 2015

7 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ASSÉDIO.

7 coisas que você precisa saber sobre assédio (ilustradas com obras de arte)


Mulheres arteReprodução
"Ai, cara, deixa a gente em paz" - "Bocaccio na corte de Juana de Nápoles", de Gustave Wappers
Você está caminhando pela rua, a caminho do trabalho e, de repente, houve uma cantada. Daquelas que arrepia até seu último fio de cabelo, vinda de um completo estranho. É legal? Não é legal. pesquisa Chega de Fiu Fiu demonstrou o quanto esse momento desagrada a maioria das mulheres: das 7762 participantes do levantamento, 83% delas disse que não gostava de passar pela situação. 

2. Não funciona
Mulheres arteReprodução
"Não vou me interessar por você, cara, não insiste" - "Dois amantes", de Marcus Stone
Não existe pesquisa alguma que mostre que a moça vai se interessar pelo cara, na hora que ouvir um "gostosa", "delícia" ou similares. Ainda que essa seja uma das justificativas mais usadas para tornar o assédio menos grave e aliviar a barra de quem assedia. Quantas garotas já ficaram com os rapazes que fizeram tamanha gentileza?
Por outro lado, o mínimo de reação é a indiferença, e o mais comum é o medo de responder. Das entrevistadas na Chega de Fiu Fiu, o medo foi o sentimento mais expressado.

3. Mulheres ouvem isso desde cedo
Mulheres arteReprodução
"Não aguento mais isso aí - "Amantes em um jardim", de Marcus Stone
Um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, em parceria com a iniciativa Hollaback, mostrou que esse ritual se repete desde a infância ou comecinho da adolescência. Foram mais de 16 mil entrevistadas em 42 cidades ao redor do mundo, e 13% encarou o assédio pela primeira vez antes dos 10 anos de idade. E 71% passaram por isso dos 11 aos 17 anos. O projeto Everyday Sexism já reuniu vários relatos que se encaixam nesse perfil e mostram que, mesmo muito novas, as mulheres já ouvem comentários invasivos nas ruas. 

4. Ah, e não é um elogio
Mulheres arteReprodução
"Cara, não tenta me explicar que a cantada foi um elogio" - "Conversa de casal", de Simon Glücklich
Bem, se fosse um elogio não geraria medo (a sensação já apontada nas pesquisas) nem seria incômodo. Aliás, a pesquisadora sobre violência de gênero Holly Kearl já destacou que, em geral, comentários que não tem a ver com o gênero da pessoa (ou seja, que não só destinado a mulheres, como o "gostosa" comumente ouvido), sorrisos e elogios são recebidos bem. Quando se trata de um gesto agressivo, a coisa muda de figura. Um estudo canadense, publicado no Journal of Research in Crime and Delinquency, verificou que, de 12 mil entrevistadas, 80% já haviam sofrido algum tipo de assédio em espaços públicos. Para piorar, elas relataram se sentir menos seguras em suas cidades justamente por isso.  
E faz sentido: em geral, se uma mulher não gosta dessa invasão e reage, a postura dos caras muda. Ainda na campanha Chega de Fiu Fiu, as participantes relataram ouvir que eram "metidas" e "mal comidas", já que não ficavam quietas diante de uma agressão.   

5. A roupa não importa
Mulheres arteReprodução
"Até de freira ele enche o saco, meu deus do céu" - "Amor ou dever", de Gabriele Castagnola
Se ainda restam dúvidas, a iniciativa Stop The Catcall já mostrou que, seja de shortinho, seja usando um moletom surrado, mulheres recebem cantadas. Entre as fotos enviadas para o site, estão mulheres com camisetonas brancas, com vestidos coloridos e até fantasiadas de zumbi. E o assédio continua...

6. Não é "da natureza do homem", nem próprio de um só lugar   
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"Não aguento mais esses caras me chamando de gostosa por aí" - "A princesa que nunca sorria", de Viktor Vasnetsov
Gene nenhum condiciona os marmanjos a assediar mulheres, claro. O assédio em espaços públicos acontece em todos os países, não só  naqueles considerados menos desenvolvidos. As principais organizações que pesquisam o assunto destacam que essa é uma questão de poder, mais do que qualquer coisa. Os caras berram por aí para dizer quem é que manda no espaço público e para reafirmar que não importa se a mulher está desconfortável. 
E as mulheres do mundo todo se sentem podadas por isso. Não é a toa que 95% das indianas que participaram de uma pesquisa do Centre for Equity and Inclusion afirmaram que a mobilidade delas em espaços públicos era reduzida pelo medo do assédio. No Egito, 96,5% das mulheres que responderam à pesquisa da ONU Mulheres disseram que estranhos tentavam tocá-las em espaços públicos (agarrar, puxar pelo braço, tentar acariciar alguma parte do corpo) e que 95,5% também enfrentavam agressões verbais.    

7. Há várias iniciativas que combatem o problema
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"Sai daqui, na boa" - "The embrace", de Frederic Soulacroix
Como os casos de agressões estão vindo à tona, as iniciativas para combatê-los se multiplicaram. A Defensoria Pública de São Paulo já lançou cartilhas sobre o assunto, há um mapa colaborativo em que mulheres relatam seus casos e há eventos internacionais para discutir o problema. Também nos casos de assédio nas ruas, o que vale é o #ChegadeSilêncio.  SUPERINTERESSANTE

EM TEMPOS DIFÍCIES NEM OS JUMENTOS ESCAPAM.

Carne de jumento pode estar sendo vendida em Caicó

jumento6Moradores da fazenda Solidão, nas imediações do distrito da Palma, encontraram carcaças e couro de pelo menos três jumentos. A Polícia Ambiental foi acionada, já que há suspeita de que a carne esteja sendo comercializada em Caicó e região.