segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SERÁ SEMPRE DIFICÍL LUTAR A FAVOR DE UMA BOA EDUCAÇÃO. VAMOS A LUTA !


Educadores enfrentam propostas contra reajuste do Piso Salari


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação está mobilizando sindicatos de todo o país contra os ataques à Lei do Piso que estão sendo promovidos por gestores de estados e municípios.
Documento assinado conjuntamente pelos Secretários de Estado de Administração, Fazenda, Planejamento e Gestão, e enviado ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante na semana passada, solicita do Executivo Federal a suspensão de qualquer reajuste ao piso salarial nacional do magistério, enquanto perdurar a crise econômica. Além disso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em conjunto com outras organizações de Prefeitos,VAMOS tem procurado apoio no Governo Federal e na Câmara dos Deputados para fazer aprovar em definitivo o PL 3.776/08, que vincula o reajuste do piso somente ao INPC-IBGE. E o principal argumento também é a crise econômica.
Com relação ao pedido dos órgãos estaduais, é impossível o Governo Federal deixar de “anunciar” o reajuste para 2016, com base na Lei 11.738, uma vez que não compete a ele suspender o preceito legal. O art. 5º da Lei do Piso é autoaplicável, e ao MEC somente é possível anunciar o percentual convencionado em 2010 à luz de Parecer exarado pela Advocacia Geral da União.

Já a pressão dos Prefeitos pode resultar na rejeição do Recurso apresentado pela ex-deputada Fátima Bezerra (RN), que suspendeu a tramitação do PL 3.776/08, finalizando a matéria no Congresso e remetendo-a a sanção presidencial. Caberia, então, à presidenta Dilma sancionar ou vetar a nova Lei, que visa vincular o reajuste do piso ao INPC. E nem é preciso dizer a força que a conjuntura econômica e a pressão política de estados e municípios terão na decisão presidencial.
Segundo o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, "isto vai na contramão de qualquer proposta de construção de uma educação pública de qualidade no País e a categoria não vai aceitar em hipótese alguma. Propor isso é ir contra a realidade que deveríamos estar construindo após a aprovação do Plano Nacional de Educação".
Na próxima reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE, dias 10 e 11 de dezembro, a CNTE vai debater, com representantes dos 49 sindicatos filiados, além dessa pauta, a Base Nacional Comum Curricular,com foco na situação atual do financiamento público da educação, nas propostas de regulamentação do piso e nas diretrizes nacionais de carreira - no contexto do Custo Aluno Qualidade - e nas alternativas apresentadas para adequar o critério de reajuste do piso às receitas efetivas do Fundeb.

Entre as alternativas para o reajuste do piso para aplicação dos percentuais no ano de 2016, a proposta aprovada pela CNTE, em 2012, considera a reposição da inflação pelo INPC e mais a metade do crescimento da receita nominal do Fundeb, que daria um percentual aproximado de 12,94%; se mantido o critério da Lei 11.738 daria 11,36% e, com o INPC, seria próximo a 10%.
Leão refroça que os educadores vão seguir na luta em defesa da Lei do Piso e de sua vinculação aos planos de carreira da categoria (absorvendo também os funcionários da educação), "a fim de que a valorização profissional saia efetivamente do papel do Plano Nacional de Educação e alcance as realidades das escolas e dos profissionais que a constroem cotidianamente".

JOVEM IMPLANTA PRÓTESE DE CRÂNIO APÓS RETIRAR TUMOR.

30/11/2015 05h45 - Atualizado em 30/11/2015 05h45

Jovem implanta prótese de crânio em 3D após retirar tumor em Brasília

Universitária tem 24 anos e sofre de síndrome que torna osso poroso.
Ela notou problema após osso acima da sobrancelha direita crescer.


A brasiliense Santana Rodrigues, com uma prótese em 3D no colo semelhante à que implantou, acompanhada dos médicos que a trataram (Foto: Hospital Santa Luzia/Divulgação)A brasiliense Santana Rodrigues, com uma prótese em 3D no colo semelhante à que implantou, acompanhada dos médicos que a trataram (Foto: Hospital Santa Luzia/Divulgação)
Vítima de um tumor que torna o osso poroso, a universitária Santana Rodrigues, de 24 anos, decidiu apostar em um método até então inédito em Brasília e reconstruiu a metade do crânio extraída em cirurgia com uma prótese 3D. O material é feito de acrílico e tem rigidez semelhante à óssea. O procedimento, orçado em R$ 360 mil, foi custeado pelo plano de saúde e realizado em setembro.
Eu olhava para cima e aquilo já estava me atrapalhando a enxergar. Eu usava franja para poder esconder, porque dava diferença em relação ao outro lado. Aí começou a comprimir meu olho e estava alterando minha visão. Fiquei preocupada"
Santana Rodrigues,
que reconstruiu crânio com prótese em 3D
A indicação foi dada pelo médico que a acompanhava. Santana procurou ajuda em novembro do ano passado, depois de perceber que o osso em cima da sobrancelha direita havia começado a crescer.
“Eu olhava para cima e aquilo já estava me atrapalhando a enxergar. Eu usava franja para poder esconder, porque dava diferença em relação ao outro lado”, lembra. “Aí começou a comprimir meu olho e estava alterando minha visão. Fiquei preocupada.”
Já na primeira consulta o profissional suspeitou que a jovem estivesse com um tumor provocado por uma síndrome rara conhecida como displasia fibrosa. Exames comprovaram a presença da neoplasia, considerada benigna. De acordo com o otorrinolaringologista e cirurgião Diderot Parreira, a doença não mata.
“O que ela faz é provocar esses tumores, que complicam. Eles vão crescendo e empurrando tudo o que está em volta – no caso da Santana, o cérebro e o olho”, explica o médico. "Não causa nem dor."
Molde mostra parte do crânio de Santana Rodrigues, de Brasília, afetada por tumor que deixa osso poroso (Foto: Hospital Santa Luzia/Divulgação)Molde mostra parte do crânio de Santana Rodrigues, de Brasília, afetada por tumor que deixa osso poroso (Foto: Hospital Santa Luzia/Divulgação)
Parreira explica que a evolução costuma ser lenta, diferentemente do que ocorreu com a jovem. O tratamento convencional é por meio de raspagem: depois de abrir o paciente e expor o tumor, médicos raspam o osso, retirando o máximo possível de material que podem. Depois, fecham o órgão e aguardam que o tumor volte a crescer para repetir o procedimento.
Também é comum colocar uma malha de titânio, que parece uma peneira de ferro. “Não dá proteção adequada, porque é maleável”, afirma o profissional.
Depois de discutir as possibilidades com o médico, Santana decidiu tentar a prótese 3D e pediu autorização ao plano de saúde. O pedido foi inicialmente negado, mas ela recorreu e obteve resposta favorável seis meses depois.
O material foi construído em uma empresa de Brasília, a partir de tomografia de alta resolução – a metade saudável do crânio foi espelhada para ser usada como referência. A confecção levou quatro dias.
A cirurgia de retirada do tumor e reconstrução levou seis horas. Três médicos se envolveram no processo, que ocorreu no dia 3 de setembro. Depois, a jovem passou três dias na UTI e ficou com um dreno na cabeça. Os pontos foram retirados duas semanas depois. Ela não precisou raspar o cabelo e não teve nenhuma sequela.
“Minha recuperação foi rápida. Tive uma boa cicatrização, fiquei muito inchada no primeiro mês, mas eu tinha um corpo estranho dentro de mim, né? Mas, depois de 30 dias começou a desinchar. E depois de 45 dias voltei a trabalhar e a estudar, a ter as minhas atividades normais”, conta Santana.
Santana Rodrigues em hospital particular de Brasília, após extrair tumor e fazer reconstrução do crânio com prótese em 3D (Foto: Santana Rodrigues/Arquivo Pessoal)Santana Rodrigues em hospital particular de Brasília, após extrair tumor e fazer reconstrução do crânio com prótese em 3D (Foto: Santana Rodrigues/Arquivo Pessoal)
O médico comemora os resultados do procedimento. “Ela não perdeu nada. O risco maior da cirurgia era ela ter uma lesão no cérebro, prejuízo à visão, mas não aconteceu nada disso. A sensação que a gente tem é que realmente vale a pena continuar tratando e acreditando na medicina. O mais gratificante é a gente poder devolver a paciente saudável, para poder conviver com a família dela.”
Susto
A jovem, que mora em São Sebastião e trabalha como agente de atendimento em um sindicato, conta que ninguém na família dela havia tido a doença antes. “Hoje eu valorizo mais a vida, até porque eu tive sorte, eu poderia ter perdido a visão.”

Cicatriz deixada por cirurgia de reconstrução de crânio no DF (Foto: Santana Rodrigues/Arquivo Pessoal)Cicatriz deixada por cirurgia de reconstrução de crânio no
DF (Foto: Santana Rodrigues/Arquivo Pessoal)
“Eu tinha que ter ido antes ao médico. Por não sentir dor, fiquei só enrolando, enrolando, aí levei esse susto enorme. Hoje sou outra pessoa. Antes eu não me preocupava com nada em questão de saúde, achava que nunca adoeceria, que nunca ia acontecer comigo, quase nunca ia ao médico. Mas agora é diferente. E a gente tem que se prevenir, né? Quanto antes você descobre um problema, mais fácil de cuidar”, afirma.
O otorrinolaringologista e cirurgião Diderot Parreira explica que a displasia fibrosa é provocada por uma alteração genética. Ela pode se desenvolver em qualquer osso do corpo, e por isso os portadores precisam fazer acompanhamento médico. No caso de Santana, de três em três meses.
“Não tem remédio contra e também não tem cura. É [uma síndrome] incomum, de progressão lenta e mais frequente em jovens”, diz. “No caso da Santana, não temos garantia de que ela não passará por isso de novo. A certeza que a gente é que ela não vai mais ter [tumor] naquela região.”

sábado, 28 de novembro de 2015

POR QUE MOISÉM NÃO ENTROU EM CANAÃ?

“POR QUE MOISÉS NÃO ENTROU EM CANAÃ?”

 
“ESTA MENSAGEM MUDARÁ A SUA VIDA. ACREDITE”.
Texto:
APOCALIPSE - 03
01.          Os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao deserto de Zim no primeiro mês, e o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriã, e ali foi sepultada.
02.          Ora, não havia água para a congregação; pelo que se ajuntaram contra Moisés e Arão.
03.          E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Oxalá tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor!
04.          Por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais?
05.          E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? lugar onde não há semente, nem figos, nem vides, nem romãs, nem mesmo água para beber.
06.          Então Moisés e Arão se foram da presença da assembléia até a porta da tenda da revelação, e se lançaram com o rosto em terra; e a glória do Senhor lhes apareceu.
07.          E o Senhor disse a Moisés:
08.          Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, que ela dê as suas águas. Assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.
09.          Moisés, pois, tomou a vara de diante do senhor, como este lhe ordenou.
10.          Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! Porventura tiraremos água desta rocha para vós?
11.          Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais.
12.          Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.

Ø      INTRODUÇÃO
                   Neste momento quero compartilhar de uma mensagem que vai encher seu coração de algo que só pode vir do alto trono de Deus. E para mostrar que realmente Deus pode fechar e abrir portas que mais ninguém pode abrir ou fechar! Separei a vida de um dos maiores homens da história bíblica, seu nome é Moisés, ou Moshê Rabênu (Moisés o fiel pastor). E à luz da bíblia, juntos iremos chegar a uma mensagem que deverá ser levada aos quatro cantos da terra por todos que compartilharem deste conteúdo.
               
Ø      QUEM FOI MOISÉS (MOSHÊ RABÊNU)
Na história do Êxodo (em grego-saída) do Egito, encontramos a figura de Moshê Rabênu (Moisés) um homem sem igual em toda a História. Deus tentou convencer Moshê durante uma semana para que aceitasse ser o emissário Divino para libertar o povo da escravidão. No final, Moshê se convenceu, e tornou-se o personagem de maior importância no Êxodo. Após a abertura do Mar Vermelho, e a milagrosa salvação do povo, consta no versículo (Êxodo-14:31): "Acreditaram em Deus e em Moshê, Seu servo." Vemos que este versículo compara a fé em Deus à de Moisés.
Por que será que Deus necessitou de Moisés para libertar seu povo? Ele não podia fazê-lo sozinho? Portanto, devemos afirmar que a presença de Moisés no Êxodo não veio "auxiliar" a Deus, porém havia uma conotação mais profunda. A escravidão do Egito era oriunda de um estado espiritual de limitações, (leia minha mensagem OS DOIS NÍVEIS DE LIBERDADE, em meu blog). Isto significa que o fato de estarem fisicamente no Egito como escravos se devia ao estado espiritual inferior em que se encontravam. Não eram apenas escravos do Faraó, mas principalmente, escravos do próprio mau instinto. Os judeus se encontravam então no mais baixo nível de impureza.
Para ocorrer o Êxodo físico, era antes necessária a libertação espiritual e a busca de conceitos mais Divinos. Porém, o povo se encontrava muito afastado de Deus, e para aproximá-lo era necessário um intermediário. Aqui surgiu a importância de Moshê Rabênu. Por um lado era ele um ser humano; por outro lado, era totalmente anulado perante Deus. Deus poderia Sozinho libertar o povo judeu da escravidão física, porém era necessário à figura de Moisés para libertá-los espiritualmente e aproximá-los de seu Deus. Por isto, Moshê Rabênu é chamado pelo Zôhar, o Livro do Explendor, de Ra'yá Mehemná ("pastor fiel"), porém este conceito pode ser interpretado como "o pastor da fé", ou seja, ele pastoreia, alimenta o povo judeu com fé. Por isto, a fé em Moisés foi comparada (Ex-14:31) à fé em Deus, pois é Moisés que aproxima o povo de Deus.
Moisés não apenas foi o maior profeta da História da humanidade. Foi, também, modelo supremo do líder judeu, pastor fiel e zeloso. E um pastor fiel e zeloso é aquele que jamais deixa de lado seu rebanho, sem perder de vista nenhum de seus membros, pelos quais assume contínua e total responsabilidade.

Ø      A HISTÓRIA
Um dos relatos mais controvertidos da Bíblia é o episódio das "águas da discórdia", após o qual Deus decretou que Moshé Rabenu não teria permissão de entrar na terra de Israel. Sábios, comentaristas bíblicos e até mesmo o próprio Moisés, empenharam-se em dar um significado a esse incidente, relatado no quarto livro da bíblia, em hebraico, Sefer Shemot – livro do Êxodo.
O texto narra que os Filhos de Israel, após terem vagado pelo deserto durante quarenta anos, chegam a Kadesh, ou Cades, na fronteira da Terra Prometida. Não há água por perto e o povo está sedento. Como faziam sempre que algo lhes afligia ou preocupava, lamentaram-se, murmuraram contra Moisés: ..."Se, ao menos, tivéssemos perecido quando morreram nossos irmãos"... "Por que trouxeste a Congregação do Eterno a este deserto para que, aqui, nós e nossos animais, perecêssemos? E por que nos fizeste sair do Egito, para nos trazer a este lugar do mal?..." (Números-20: 3-5).
Embasado neste contexto, eu fiquei a indagar a Deus o porquê de Moisés não ter entrado na terra prometida, se foi ele tão merecedor de tal mérito? Por que Moisés teria pagado o preço de não conhecer seu sonho? Se foi o povo que murmurou contra Deus? E por isso separei algumas supostas possibilidades para que ele, Moisés, não entrasse em Canaã junto com seu povo.

Ø      POR QUE MOISÉS NÃO ENTROU NA TERRA DE ISRAEL?
PRIMEIRO - MOISÉS DEVERIA FALAR COM A ROCHA E NÃO BATE-LA
Moisés e seu irmão Aarão rezaram a Deus para que surgisse água para o povo. O Senhor respondeu, ordenando a Moisés: …"Toma teu cajado e reúne a congregação, tu e teu irmão Aarão, e, na presença deles, dirige-te à rocha, e da rocha jorrará água" (Nm-20:8). O povo judeu reuniu-se diante da pedra e Moisés clamou: "Agora, escutai, ó rebeldes! Será que tiraremos água desta rocha para saciar vossa sede?" E Moisés levantou sua mão e, com o cajado, bateu duas vezes na pedra. Dela jorra água em abundância e o povo e os animais se saciam. A seguir, Deus diz a Moisés: "Como não acreditaste em Mim, para me santificar aos olhos dos Filhos de Israel, não te caberá levá-los à Terra que Eu lhes dei".
O que teria Moisés feito de errado nesse incidente, que ficou conhecido pelos judeus como as Águas da discórdia? Deus instruiu Moisés a falar à pedra e não a golpeá-la. Se tivesse ele extraído água da rocha apenas por se ter dirigido à mesma e falado à ela, ter-se-ia realizado um milagre de proporções muito maiores, e, este sim, haveria santificado a Deus, aos olhos dos Filhos de Israel. Então Moisés, não deveria ter batido na rocha, pois ela era uma tipificação de Jesus, o filho de Deus, que em nosso meio disse que Ele era a Rocha em que se deve habitar, e também sendo a rocha forte de seu povo, também disse que Ele, era a fonte de água viva. Moisés não deveria ter batido na rocha, e sim falado à ela.

SEGUNDO - PERDER A PACIÊNCIA COM O POVO
Uma outra explicação diferente é que o pecado de Moisés teria sido o de perder a paciência com o povo judeu, quando seus membros reclamaram acerca da falta d'água. Pessoa alguma, sobretudo um líder de sua estatura, considerado o homem mais espiritual que já existiu, deveria dar sinais de impaciência, ao falar. Suas palavras foram: teria sido o desabafo "Escutai, o rebeldes!", bradado por Moisés, o que lhe teria custado a entrada na Terra Santa. Moisés fez um julgamento que o próprio Deus teria feito sobre o povo, mas um povo que pertencia a Deus, pois foi Ele , e não Moisés que tirou o povo de Egito, e ao perder a paciência, julgando o povo em um julgamento espiritual e mão o de juiz de causas humanas, Moisés teria pecado em se fazer como Deus no critério de Juiz.

TERCEIRO - TER DESVIADO A FÉ DO POVO PARA SI
Se foi tão errado Moisés ter golpeado a rocha, para que lhe teria próprio Deus lhe ordenado levar consigo o cajado, quando da extração de água para o povo judeu? De fato, a Bíblia ressalta que Moisés tomou o cajado diante de Deus, como Este lhe ordenara (Nm-20:9). Outro sim, em ocasião anterior, Deus instruíra Moisés a extrair água da rocha, golpeando-a (leia Êxodo-17:6). Então não teria sido razoável Moisés supor que Deus lhe dissesse para levar consigo o cajado para servir de idêntico propósito, como outrora?
Mas outro erro de Moisés foi o de dizer ao povo judeu: "Extrairemos, nós, portanto, água desta rocha para saciá-los?". Suas palavras poderiam induzir-nos a acreditar que fora Moisés e não Deus quem realizaria o milagre de tirar água de uma simples pedra. Qualquer um, especialmente um líder espiritual que leva as glórias por um feito sobrenatural está usurpando o lugar de Deus. Quando um líder desenvolver seu próprio ego, ele terá fracassado em sua missão. Percebemos nas palavras de Deus a Moisés: "Por não teres acreditado em Mim"…, que seria uma indicação de que Moisés falhara não em uma questão de atitude a de golpear a rocha ou se dirigir a seu povo com impaciência, mas em uma questão de fé. Mas, obviamente, esta explicação passível de ser contestada, pois, como atesta a própria bíblia, homem algum jamais se aproximou do grau de humildade pessoal e de entendimento sobre Deus, alcançado por Moisés. Mas Moisés errou em se dirigir ao povo com a frase aquela frase.

QUARTO - UMA EXPLICAÇÃO SOBRENATURAL
Quarenta anos antes do incidente das Águas da discórdia, ocorreu um evento que marcou, para sempre, a história do povo de Deus. Doze homens - os líderes de cada uma das Tribos de Israel - são enviados em uma missão de espionagem à Terra Santa. Ao voltarem, dez dos doze "espias", relatam ao povo judeu que a Terra, de fato, era grandiosa, mas que não teriam condições de conquistá-la, já que não tinham chance alguma frente aos gigantes que lá habitavam. E, muito embora Deus lhes houvesse prometido que conquistariam a terra, ao ouvir o relato dos espiões, os judeus caem em prantos, desesperados.
Desapontado com a falta de fé de Seu Povo, Deus decreta que a geração que saíra do Egito, em sua totalidade, a dizer, os homens com mais de 20 anos morreriam no deserto. As únicas exceções seriam os dois espiões que não haviam sustentado o relato dos demais dez, e estes eram Yehoshua, filho de Nun, Josué e Caleb, filho de Yefuneh, Calebe.
Mas, por que razão teria Deus assim agido, especialmente em se tratando de seu servo mais fiel? Se Moshé era inocente do pecado de sua geração, por que teria sido forçado a partilhar de sua sorte, a de perecer no deserto?
Há uma outra explicação, esta um tanto mística, para o fato de Moshé não ter entrado na Terra de Israel. Dizem os sábios Judeus que tudo o que o profeta Moisés conseguiu, conquistou e construiu, era eterno. As inúmeras leis que nos transmitiu são eternas e jamais serão abandonadas pelo povo de Deus. O Mishkan, Tabernáculo Santo que ele ergueu em pleno deserto, nunca foi destruído, como o foram o Primeiro e o Segundo Templos. A tradição ensina que o Tabernáculo foi misteriosamente escondido, onde até hoje permanece intacto. E preservadas, também o foram, as duas primeiras tábuas de safira, contendo os Dez Mandamentos, que Moisés se viu forçado a quebrar, e que foram abrigadas no Aron Hacodesh, a Arca Sagrada, que ainda segundo a tradição judaica, está oculta em algum ponto, sob o Monte do Templo, em Jerusalém.
Alguns acreditam ser esta a razão para o veto à entrada de Moisés na Terra de Israel. Se ele tivesse sido o construtor do Templo Sagrado, este jamais teria sido destruído. Tivesse ele liderado nosso povo Judeu já na terra Santa, de lá jamais teríamos sido exilados. E, sendo assim, não tivesse ele morrido no deserto, o povo judeu jamais se teria dispersado pelos quatro cantos da Terra.
Assim podemos perceber que ainda paira algumas indagações que permeiam nossas mentes mortais, mas que com toda certeza nos levam a busca de uma mensagem profética e sobrenatural para os dias de hoje. Talvez não saibamos ao certo o porque de Moisés não ter entrado na terra prometida na liderança do povo de Israel, mas com certeza Deus o sabe e um dia nos irá revelar, se não neste mundo, será no mundo vindouro.

A MENSAGEM
                Depois dessas conclusões gostaria de expor o que Deus me falou ao coração.
                Não há dúvidas da intimidade intima entre Deus e Moisés, não há dúvidas que ambos se amavam de forma mística e sobrenatural, não há dúvidas de que Deus cultivava por seu servo Moisés um imenso desejo de lhe prover tudo o que seu coração desejava. Como Josué e Calebe, Moisés também tinha como seu grande sonho, o de conhecer a Terra que emanava leite e mel, e sendo ele um amigo de Deus, o qual o próprio Deus falava boca a boca, penso que O Eterno Deus tinha coisa melhor para seu fiel servo, algo que mente alguma poderia imaginar.
                O maior pedido de Moisés a Deus foi o de ver sua face. O que lhe foi negado, podendo somente ver Deus pelas costas, mas isso nunca saiu do coração de Deus. O outro era o de ver a Canaã prometida. Ele não viu a face de Deus e nem a Canaã prometida, isso é o que muitos pensam, mas estamos enganados.
                A Bíblia diz que um dia para Deus pode ser como mil anos, e mil anos podem ser como um dia (Sl-90:04, II Pe-03:08). Então partindo deste princípio vejamos.
                Dois mil anos depois, ou dois dias, um homem chamado, Jesus estava com seus discípulos e ele chama Pedro, Tiago e João, para subirem em um lugar chamado O Monte Tabor, e lá algo sobrenatural acontece que deixa os três discípulos estarrecidos. O rosto de Jesus se torna como o sol, e suas vestes se fazem brancas, e eis que lhe aparecem dois merecedores de ver a face de Deus, e quem eram eles, Moisés e Elias.
                Isso me mostra que Deus realmente realizou o sonho número um de Moisés, pois agora ele pode olhar o rosto de Deus através do filtro, que é Jesus, então Moisés vê a face de Deus, e creio eu que em uma conversa não revelada, Deus, através da boca de seu filho, diz para Moisés: Moisés! Esta é a terra prometida, que emana leite e mel, e este que está em sua frente é o verdadeiro leite e o verdadeiro mel.
                Deus realizou o segundo sonho de Moisés.

Ø      CONCLUSÃO
Nunca devemos desistir de nossos sonhos, mas sem nos esquecermos que sonhos que não estão na presença de Deus, e homens que não servem fielmente a Deus, acabam por isentar Deus de qualquer compromisso de realizar os seus sonhos.
Para aqueles que servem fielmente a Deus, quero lhes dizer que Deus não dever nada a ninguém, muito menos àqueles a quem ama. Por isso continue fiel na presença de Deus, que seus sonhos e projetos irão se realizar no tempo de Deus.
Muitas vezes Deus nos tira algo, ou nos impede de fazermos algo, assim como foi com seu servo Moisés. Parece que Deus foi injusto com Moshê, mas não. Ele apenas estava fechando uma porta, para abrir uma porteira. Por isso quero que guarde este versículo.

Apocalipse - 3:8)
Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.”

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MULHER QUE PESA 327QUILOS, SOMENTE ISSO. E APAIXONADA.

(Foto: Reprodução)
Patty Sanchez é uma norte-americana de 51 anos que chegou a pesar 327kg depois que começou a se relacionar com um homem que tinha fetiche por mulheres acima do peso.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CONFIRA OS QUE FICARAM CONTRA A PRISÃO DO SENADOR DELCÍDIO AMARAL

Confira lista de quais senadores votaram contra a prisão de Delcídio do Amaral

Por 59 votos a 13, parlamentares decidiram manter a prisão do líder do PT no Senado.

Marcos Oliveira/Agência Senado
  
O plenário do Senado decidiu manter a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Em votação aberta, os senadores decidiram que o líder do governo deverá ser mantido preso por 59 votos contra 13 e 1 abstenção. Confira a lista abaixo.

A manutenção da prisão de Delcídio teve que ser votada devido ao artigo 53 da Constituição, que prevê que os membros do Congresso Nacional só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. Após a decisão, o processo no qual a prisão foi determinada deve ser remetido em 24 horas à Casa respectiva, de modo que a maioria dos parlamentares dê a decisão final.
Delcídio está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília após decisão unânime da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi levado para a PF hoje pela manhã, na 21ª fase da Operação Lava Jato, quando também foram presos seu chefe de gabinete Diogo Ferreira e o presidente do banco BTG Pactual, André Esteves.

A prisão foi embasada por uma gravação apresentada pelo filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, em que o senador oferece R$ 50 mil por mês para a família dele e mais um plano de fuga para que Cerveró deixasse o país. O objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Confira quais senadores votaram contra a prisão de Delcídio do Amaral:

ABSTENÇÃO
Edison Lobão (PMDB-MA)

CONTRA A PRISÃO
Angela Portela (PT-RR)
Donizeti Nogueira (PT-TO)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Paulo Rocha (PT-PA)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Telmário Mota (PDT-RR)


A FAVOR DA PRISÃO
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Blairo Maggi (PR-MT)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Hélio José (PSD-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PPS-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Paulo Paim (PT-RS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Reguffe (PDT-DF)

NÃO VOTARenan Calheiros (PMDB-AL) TERRA MIPIBU : VERGONHA NACIONAL.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

7 COISAS BIZARRAS SOBRE ANIMAIS

Humanos tendem a compensar tudo com inteligência, porque não possuímos nem metade das habilidades inacreditáveis que podem ser vistas no reino animal.
Por exemplo, veja essas dez coisas surpreendentes que certos animais podem fazer com suas cabeças:

7. Lapas usam a língua como uma britadeira

animais cabecas 10
Lapas são pequenos caracóis aquáticos resistentes. Eles não têm um rosto no sentido convencional da palavra, mas possuem o equivalente de uma língua, chamada radula. A radula é cheia de projeções pontiagudas para a raspagem de algas. O apêndice também funciona como uma britadeira: pode ser usado para “cavar” abrigos acolhedores em superfícies rochosas.
animais cabecas 10-
Que potência, não é mesmo? Na verdade, os dentes da lapa são quase indestrutíveis e recentemente foram rotulados como o material biológico mais forte conhecido pelo homem. Quando os pesquisadores os examinaram em laboratório, descobriram nanofibras que lhes dão uma consistência mais dura do que o Kevlar. Impressionante.

6. Toupeiras têm olfato estereoscópico


Apesar da cegueira e da sensibilidade tátil ruim, toupeiras são boas em localizar comida. Para descobrir como, o cientista Kenneth Catania colocou alimentos (minhocas) ao redor da borda de uma “arena” circular, e deixou os animais correrem livremente por lá – primeiro, com ambas as narinas livres, e depois com uma bloqueada. O bloqueio atrasou um pouco os animais, mas eles conseguiram localizar a comida.
Por último, o cientista inseriu pequenos tubos em ambas as narinas da toupeira. Os tubos estavam conectados, de forma que recebiam informações dos cheiros captados do lado oposto do corpo.
Isso atrapalhou muito as toupeiras, sugerindo que elas sentem cheiros em estéreo, um traço comum apenas em visão e audição, e praticamente desconhecido em roedores. Ratos já foram treinados para cheirar estereoscopicamente, mas uma capacidade tão estranha nunca tinha sido observada no mundo natural.

5. Mosquitos têm trombas que podem nos tocar sem que percebamos

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A tromba dos mosquitos, o apêndice mais irritante da natureza, está inspirando uma nova geração de agulhas hipodérmicas médicas indolores.
Você provavelmente já notou sua falha em perceber que está sendo mordido. Tais ataques furtivos geralmente passam batido até a picada começar a coçar, mais tarde. Nosso sangue é mantido fluindo por um anticoagulante, e a própria mordida do mosquito não é sentida porque sua tromba faz contato mínimo com nossas terminações nervosas. Em contraste, a agulha hipodérmica que temos hoje parece um ônibus.
Uma vez que o mosquito inicia a picada sem ser detectado, alarga a ferida com sua tromba e implanta um “tubo” para chupar o sangue. Para maior eficiência, o apêndice todo vibra para abrir um caminho mais fácil e menos indolor em seu corpo. Que atencioso.

4. Verme tem uma antena magnética na cabeça

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Sabemos que alguns animais podem detectar campos magnéticos, mas ainda não identificamos as estruturas físicas responsáveis por isso.
Em pelo menos um deles, agora temos a resposta. Em junho de 2015, pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, nos EUA, analisaram um pequeno verme chamado C. elegans. Dentro da cabeça do pequeno nematoide, eles encontraram uma antena que podia “sentir” o campo magnético.
Os cientistas confirmaram a sua suposição colocando os vermes em um tubo cheio de gel. Vermes locais sempre se moviam para baixo, como se estivessem procurando alimento no solo. Vermes de outros cantos do mundo, no entanto, moviam-se em direções que seriam as correspondentes a “baixo” em seu país de origem, como ditado pelo campo magnético da Terra.
Os pesquisadores também descobriram que podiam controlar os vermes alterando campos magnéticos dentro do laboratório. No futuro, eles querem determinar se outros animais magneticamente inclinados têm as mesmas estruturas de antena incorporadas no cérebro também.

3. Macacos usam rostos como etiquetas com nomes

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Macacos possuem os rostos mais coloridos entre os mamíferos, e não sem razão. Como seres humanos, eles discernem um amigo ou inimigo pelas características faciais, que evoluíram para ser especialmente distintivas sob pressões seletivas de manter uma comunidade.
Pesquisadores comparam o fenômeno a um Facebook primitivo. As marcas cada vez mais complexas são usadas como etiquetas biológicas para diferenciar membros da família de outras pessoas estreitamente relacionadas.

Para saber mais, primatologistas compilaram uma base de dados de cabeças de macacos. Eles notaram que o estatuto social de um macaco Cercopithecidae pode ser previsto de forma confiável pelo seu rosto. Aqueles que vivem em comunidades maiores possuem rostos com mais detalhes, enquanto macacos de comunidades menores possuem expressões mais simples. Macacos Platyrrhini seguem uma tendência oposta. Além disso, os espécimes que vivem em regiões equatoriais densamente arborizadas tendem a ter rostos mais escuros, presumivelmente para melhor camuflagem.

2. Os sapos peçonhentos brasileiros que lançam veneno com a cabeça

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Algumas rãs e sapos são notoriamente venenosos, mas de maneira preguiçosa – só secretam suas toxinas se animais famintos ou estúpidos lhes tocam.
Para ser considerado peçonhento em vez de venenoso, um animal deve ter uma abordagem mais ativa no fornecimento de sua toxina. A rã Corythomantis greeningi faz exatamente isso. E o pior: é brasileira.
Sua forma inovadora de envenenamento é possível graças a numerosas farpas venenosas no seu crânio
A Aparasphenodon brunoi, outra rã peçonhenta brasileira, também possui essa habilidade – essas são as duas únicas espécies conhecidas de rãs peçonhentas.
Esta revelação recente e dolorosa veio por acaso, quando um pesquisador na Caatinga pegou um desses animais na mão e passou as próximas cinco horas tentando apagar as chamas invisíveis em seu braço. Ele teve a “sorte” de ter sido “picado” pela Corythomantis greeningi, cujo veneno só é mais potente do que uma jararaca. Um único grama de veneno da Aparasphenodon brunoi, por outro lado, poderia acabar com 300 homens.

1. Larva de traça usa sua própria cabeça como arma

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A larva da traça Harrisimemna trisignata é uma das criaturas mais revoltantes que existem no mundo. Ela sobrevive apenas por ser muito repugnante para se tocar. Também é muito boa em esconde-esconde, já que passa seus invernos como um urso, hibernando.
Tecnicamente, ela está se transformando durante este tempo, mas não se limita a ficar fixa em um ramo como outras pupas estúpidas. Em vez disso, ela veda o seu novo lar com um selo de seda, incorporado com fragmentos lenhosos, para camuflar perfeitamente a sua presença.
Se parecer com uma matéria fecal cabeluda não é seu hábito mais inquietante, no entanto. Seria sua predileção por acumular coisas velhas, por exemplo, suas próprias cabeças. Sim, a criatura descarta cabeças, e as lembranças decapitadas ficam penduradas ali junto com o resto do seu corpo, para serem usadas como armas, caso seja necessário.
No vídeo abaixo, você pode ver a larva tremendo e tentando usar uma das suas velhas cabeças como um bastão para atacar o pobre dedo que ousou tocá-la: [Listverse]

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O QUE VOCÊ PRECISA ENTENDER SOBRE O ESTADO ISLÂMICO

7 coisas que você precisa entender sobre o Estado Islâmico

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Desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003, os conflitos no Oriente Médio têm aparecido na mídia com mais frequência. Por anos, o ocidente ouviu todo tipo de relato, principalmente os mais atrozes, como invasões, terrorismo e morte de civis. Em 2014, a avalanche de notícias ruins chegou ao seu auge quando vídeos que mostram a violência explícita de um grupo radical muçulmano foram divulgados na internet.
Para entender a situação no Oriente Médio, é importante conhecer melhor o Estado Islâmico. É aqui que a gente entra. Confira sete informações básicas sobre o tema a seguir:

1. Sunitas e Xiitas
A história é antiga, do início do século VII. Quando morreu o profeta Maomé, fundador do islamismo e responsável pelo Alcorão, começou uma disputa política para ver quem ocuparia a posição de principal líder da cultura islã. Quem reivindicava o cargo era Ali, genro de Maomé. Mas o povo o achava jovem e inexperiente demais para o cargo. Quem acabou escolhido pela maioria dos muçulmanos foi Abu Bakr, que era amigo do profeta.
A discordância foi a origem de uma divisão na população islâmica. Mas, por um tempo, ficou tudo bem. Depois de Abu, outros dois líderes foram aclamados como chefes supremos e governaram em paz. Mas, em 656, o califa Uhtman foi assassinado por um grupo rebelde, o que abriu espaço para que Ali finalmente se tornasse o novo governante. Nesse ponto, a tensão entre os dois grupos já era enorme e o califa acabou morto cinco anos depois, por um opositor.
Além dessa desavença política, questões religiosas também separam os grupos. Aqueles que seguem rigidamente as antigas interpretações do Alcorão e da lei islâmica, a Sharia, são os xiitas. Eles defendem, por exemplo, que os califas só podem vir da árvore genealógica de Maomé. Apesar de serem minoria em outros lugares, são parte significativa do Iraque e do Irã, por exemplo.
Já os sunitas, que correspondem a cerca de 90% da comunidade islâmica do mundo, divergem dos xiitas com relação ao tipo de sucessão do profeta e adotam uma fonte de conhecimento diferente: o livro de Suna. Nele são contados os grandes feitos de Maomé e, por essa natureza, os sunitas tendem a ser mais abertos às transformações. O Estado Islâmico veio do povo sunita, apesar de carregar consigo uma aura de violência que não é característica dele.

2. As guerras no Iraque
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Tudo começou quando os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003, sob o pretexto de combater o terrorismo. A ocupação não foi nem um pouco pacífica e o país norte-americano enfrentou uma grande resistência de diversos grupos militares iraquianos. Destes, um dos que mais se destacou foi o Jama’at al-Tawhid wal-Jihaduma, que existia desde 1999 e era liderado pelo jordaniano Abu Musab al-Zarqawi. Ele foi o responsável por comandar diversos ataques às forças de coalizão e promover as ações suicidas contra civis iraquianos. Demorou apenas um ano para que ele firmasse aliança com Osama Bin Laden, mudando o nome do grupo para Tanzim Qaidat al-Jihad fi Bilad al-Rafidayn, ou, como é mais conhecido, Al Qaeda no Iraque.
Nos dois anos seguintes, o grupo se fundiu com outros menores e buscou evitar os erros cometidos pela facção principal da Al Qaeda. Isso foi em 2006, pouco antes do líder al-Zarqawi ser morto por um ataque aéreo promovido pelos Estados Unidos, em junho. Esse fato trouxe Abu Omar al-Baghdadi para o poder e, em outubro do mesmo ano, o grupo passou a se autointitular Estado Islâmico do Iraque(EII), cujo principal objetivo era estabelecer um estado islâmico nas áreas majoritariamente sunitas do país.
No fim da década de 2000, a imagem do EII foi severamente abalada por conta da violência gratuita contra a população iraquiana, que deixou de apoiá-lo massivamente. A reorganização começou a ser feita em 2010, quando os líderes Abu Omar al-Baghdadi e Abu Ayyub al-Masri foram assassinados por ações dos Estados Unidos, dando espaço ao atual líder: Abu Bakr al-Baghdadi.
Após a saída das tropas dos Estados Unidos do Iraque, no final de 2011, quem ficou responsável pela reestruturação do país foi um grupo xiita. Apesar da elaboração de uma nova constituição e da transformação do Iraque em uma república parlamentarista, os ataques na região continuaram. Comandados por diversos grupos contrários ao governo pró-ocidente, entre eles o Estado Islâmico do Iraque, os bombardeios voltaram a ser rotina. Desde então, o EII seguiu avançando territorialmente no norte do país, sob os olhares atentos dos Estados Unidos, que só observavam tudo de longe.

3. O líder Abu Bakr al-Baghdadi
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Apesar de Abu Bakr al-Baghdadi comandar o EI desde 2010, há poucas informações disponíveis sobre sua vida. Boa parte do que se sabe veio de blogs jihadistas. Em 2013, eles publicaram informações sobre o doutorado que o califa possui em estudos islâmicos, pela Universidade Islâmica de Bagdá.
Nascido em 1971, próximo à cidade de Samarra, ao norte de Bagdá, al-Baghdadi teria formado grupos militares nas províncias de Salaheddin e Diyala antes de entrar para a Al-Qaeda. Em 2006, foi preso em Camp Bucca, prisão estadunidense ao sudoeste do Iraque, de onde foi liberado em 2009.
Pouco se sabe sobre sua personalidade, mas desde que o Estado Islâmico foi criado, ele prefere ser chamado de al-Khalifah Ibrahim. Em outubro de 2011, o Departamento de Estado dos Estados Unidos declarou que al-Baghadadi era um terrorista global e ofereceu um prêmio de 10 milhões de dólares para quem tiver informações que levem à sua prisão ou morte.

4. Guerra Civil Síria
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Quando a Primavera Árabe floresceu no Oriente Médio, a Síria também teve sua parcela de revoltas internas. O país, governado pelo partido Baath desde 1963 e pelo presidente Bashar al-Assad desde 2000, enfrentava sérias restrições econômicas, índices de desemprego na casa dos 25% e a degradação constante dos direitos humanos. Então, entre janeiro e março de 2011, os grandes protestos da população contra o governo começaram.
O presidente al-Assad não considerou as manifestações legítimas, declarando que elas eram feitas por terroristas, e as reprimiu com intensidade. Segundo o Observatório de Direitos Humanos, cerca de 73 mil pessoas foram mortas no conflito só em 2013, sendo que 22 mil delas eram civis. E o que era apenas um conflito político, tornou-se também um conflito religioso por conta das divergências existentes entre os diversos grupos que vivem no país.
O Estado Islâmico entra nessa história porque, desde que al-Baghdadi tomou o controle do grupo, em 2010, eles cruzaram a fronteira síria. Com os confrontos contra o poder local, o EI enviou diversos militares para combatar al-Assad e garantir a formação da Jabhat al-Nusra, o braço deles na Síria. Esse grupo foi o responsável por vários ataques a cidades sírias, especialmente no norte do país. Em 2013, a Jabhat al-Nusra se uniu com o Estado Islâmico do Iraque, formando o chamadoEstado Islâmico do Iraque e Síria (EIIS ou ISIS, em inglês).

5. O califado
No dia 29 de junho de 2014, o EIIS anunciou a criação de um califado nas terras dominadas por ele no Iraque e Síria. Com isso, o califa al-Baghdadi se autodeclarou como autoridade para os cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos existentes no mundo. Nesse mesmo período, devido a conflitos internos com o líder do braço sírio, o EIIS se separou e passou a ser chamado apenas de Estado Islâmico (EI).
O califado nada mais é do que uma forma de governo em que o governante é considerado o sucessor do profeta Maomé, seja geneticamente (como pregam os xiitas) ou escolhido pelo povo (a ideia dos sunitas), e que reúna em si toda a fé islâmica sem limites geográficos. Tipo um governo universal mesmo. Os autores divergem quanto à última vez em que um califado tenha funcionado. Alguns dizem que foi durante os quatro primeiros governos da sociedade islâmica e que durou apenas 30 anos, ainda no século VII. Outros relatam diversas outras tentativas ao longo da história, inclusive o califado Ahmadiyya, que seria uma organização global que estaria em funcionamento desde 1908.
Os califados também possuem um caráter expansionista e não reconhecem fronteiras políticas. O Estado Islâmico, por exemplo, vem realizando ataques sucessivos a diversas cidades sírias e iraquianas, aumentando sua extensão territorial. Desde o início de 2014, por exemplo, cidades como Mosul, Tikrit e Deir Ezzor foram tomadas. De acordo com o serviço de inteligência dos Estados Unidos, estima-se que o EI seja composto por mais de 31,5 mil pessoas, sendo 15 mil estrangeiros de 80 países, muitos deles veteranos de guerras anteriores, o que contribui com a organização militar do grupo.

6. A violência
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Em agosto de 2014, o Estado Islâmico divulgou um vídeo que mostra a decapitação do jornalista britânico James Foley, desaparecido na Síria desde 2012. Menos de um mês depois, outro vídeo foi divulgado e a morte de mais um jornalista, Steven Sotloff, foi confirmada. O terceiro vídeo que foi parar na internet mostrava o assassinato do humanista britânico David Haines.
Os casos chocaram o mundo. Em grande parte porque tratava-se da execução de pessoas ocidentais, não-muçulmanas. Mas a verdade é que a violência do Estado Islâmico não é um caso isolado. Apesar de ser sunita, o grupo é mais radical em suas posições do que a maioria da população islâmica e tem causado controvérsias por isso. Em julho, por exemplo, o grupo destruiu a Tumba de Jonas, local sagrado tanto para o Islã, quanto para católicos e judeus. Na invasão do campo de gás de Shaer, 270 pessoas foram mortas. Em maio de 2014, 140 jovens curdos foram raptados para terem lições sobre o radicalismo islâmico. Isso sem falar nos vários ataques a civis feitos ao longo dos anos, sem confirmação do número de mortos.
Aliás, declarar a fundação de um califado é, acima de tudo, uma forma de mostrar a superioridade do Estado Islâmico frente aos outros grupos islâmicos existentes. Na Síria, um dos principais conflitos atuais é contra o governo de Assad. No Iraque, eles lutam no oeste do país, na província de Anbar. No caminho desses dois países, não faltam relatos de execuções em massa. Contribui para isso o poder de fogo que o EI possui e a organização militar, muito maior do que o de seus adversários locais.

7. Reação internacional
Em agosto de 2014, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou uma intervenção na região pela primeira vez desde 2011, quando as tropas saíram do Iraque. Em setembro, o discurso endureceu e Obama disse que os Estados Unidos liderariam uma coalizão contra EI. “O ‘Estado Islâmico’ não é islâmico, pois mata e aterroriza, e também não é um Estado”, disse.
As críticas feitas pela população norte-americana a respeito da guerra ao terror durante o governo Bush ajudam a explicar a demora em Obama se manifestar. Mas, diante dos vídeos divulgados pelo EI e da pressão popular, o governo não pode deixar de se manifestar. Mas com cuidado. O presidente garantiu que não enviaria tropas para a Síria, apenas esforços aéreos para ajudar os combatentes locais.
A posição dos Estados Unidos reflete um pouco a situação do mundo com relação ao Estado Islâmico. Alguns países da região tentaram interferir na situação através do apoio a tropas locais, mas não adiantou muito. Apesar de a ONU já considerar o EI como uma organização terrorista desde 2004, outros países-chave para o conflito demoraram a se manifestar ou ainda não o fizeram. A Turquia só quebrou o silêncio em outubro de 2013. A Arábia Saudita, em março de 2014, e o Reino Unido, em junho do mesmo ano. SUPERINTERESSANTE