Avião que caiu no Egito com 224 pessoas a bordo 'se partiu no ar', diz oficial russo
Autoridades descartaram reivindicação de
jihadistas de que teriam derrubado avião; empresas aéreas, no entanto,
anunciaram que vão evitar região
O chefe do Comitê de Aviação da Rússia, Viktor Sorochenko, declarou neste domingo (01/11) que o avião russo que caiu na madrugada deste sábado na Península do Sinai, no Egito, "se partiu no ar".
"A desintegração ocorreu no ar e os fragmentos [do avião] estão espalhados por uma vasta área", disse Sorochenko à agência de notícias russa RIA Novosti. Ele é parte de um painel internacional de experts de Rússia, Egito, França e Irlanda que estão investigando a queda do avião, que deixou 224 pessoas mortas.
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Agência Efe
Oficiais examinam destroço do avião russo que caiu na Península do Sinai, no Egito, neste sábado
Sorochenko afirmou que os destroços estão espalhados por uma área de 20 quilômetros quadrados e que é muito cedo para concluir as razões da queda do avião.
As companhias aéreas Emirates, Air France e Lufthansa, além de empresas menores como flydubai e Air Arabia, comunicaram que não vão voar sobre a Península do Sinai até que as causas da queda sejam esclarecidas.
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Agência Efe Rússia observa dia de luto pelos mortos; dos 217 passageiros, 214 eram russos e 3 ucranianos
O avião russo com 217 passageiros e sete tripulantes caiu na madrugada
deste sábado na Península do Sinai, no Egito. Não há sobreviventes.
O Airbus A-321 da companhia russa Kogalymavia decolou da cidade de
Sharm el-Sheikh, no Egito, com destino ao aeroporto de Pulkovo, em São
Petersburgo, na Rússia, às 5h51 (hora local, 1h51 de Brasília) e
desapareceu dos radares 22 minutos depois.
Dos 217 passageiros, 214 eram russos e três ucranianos, entre os quais
138 mulheres, 62 homens e 17 crianças. As caixas-pretas do avião já
foram encontradas pela equipe de busca e estão sendo analisadas.
O governo russo abriu um processo criminal contra a companhia aérea por
"violação de regras de voo". Tripulantes desta aeronave teriam se
queixado de falhas no motor para técnicos do aeroporto de Sharm
el-Sheikh. “Este avião pediu o auxílio do serviço técnico com relação a
falhas no motor várias vezes na última semana”, disse uma fonte do
aeroporto à agência russa RIA Novosti.
A aeronave começou a operar em 1997 e está com a empresa aérea
Kogalymavia, também conhecida como Metrojet, há quatro anos. Antes
disso, ela voou pela companhia líbia Middle East Airlines, a turca Onur
Air, a saudita Saudi Arabian Airlines e a síria Cham Wings Airlines.
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