quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO VERSOS COPA DO MUNDO.


Educação e Copa do mundo


Vivendo e aprendendo

Postado em 07/12/2011 às O7:50 horas por Cristiano Xavier na sessão Política
NELSON VALENTE                            
Professor universitário

Por que o brasileiro não briga pela Educação como faz pela Copa do Mundo? Melhor fariam, é claro, se pudessem colocar esses recursos para melhorar o atendimento educacional, oferecendo uma solução de raiz, que falta ao Brasil. Ninguém vê o óbvio: a pirâmide está invertida. A maior prova disso é o abandono da primeira infância. É nela que o Brasil começa.
Mesmo a Educação é um exemplo do desequilíbrio da pirâmide invertida. O Brasil dá mais ênfase ao topo, o ensino superior, do que à base, o ensino fundamental.
O resultado é outra manifestação de instabilidade: a qualidade do ensino superior vem sendo puxada para baixo por causa da má qualidade do ensino médio; e este também perde qualidade por causa da piora no ensino fundamental.
Outra insensatez é a incompetência para enfrentar o drama do magistério. Os professores são mal formados e remunerados. Como pretender, assim, uma Educação de qualidade? Os cursos de formação de professores padecem de um abissal anacronismo. Além disso, ultimamente, são raras as novas Escolas construídas.
Parece que houve um certo cansaço das autoridades em relação ao assunto. Era o melhor caminho para alcançar outra conquista necessária: o desejado tempo integral, que é uma característica básica de todo e qualquer país desenvolvido.
Nossas Escolas públicas têm bibliotecas? Não. Têm laboratórios equipados? Não. A distorção idade-série está sob controle? Não. Reduzimos os fenômenos da evasão e da repetência? Não. Há iniciação científica nas Escolas? Não.
Os índices de leitura estão crescendo? Não. Os livros didáticos distribuídos são bem escolhidos? Não. Nossas Escolas têm segurança? Não. E muito mais poderia ser lembrado. Até quando?
A Educação é o caminho, antes que o país afunde de vez na ignorância, miséria e violência.



Esse artigo de opinão tem tudo a vêr com o que pensa o velho Jomar, já imaginou se podessemos gastar o dinheiro público que estão construindo estádios, para apenas duas partidas de futebol, com escolas completas de biblioteca, espaço poliesportivo e suas verdadeiras manutenções. É sonho ou utopia?

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