sábado, 26 de setembro de 2015

DECAPITAÇÃO TAMBÉM ESTEVE NO BRASIL.

Decapitação 9000 anos brasil
O caso mais antigo de decapitação humana no Novo Mundo foi encontrado em Lapa do Santo, sítio arqueológico que fica em Minas Gerais, no Brasil.
A descoberta foi feita pelo arqueólogo André Strauss, do Instituto Max Planck para Antropologia Evolutiva, na Alemanha, e seus colegas. O estudo foi publicado na edição de 23 setembro da revista científica de acesso aberto PLoS ONE.
Pesquisadores na caverna Lapa do Santo
Pesquisadores na caverna Lapa do Santo

Decapitação: o achado

O sítio arqueológico Lapa do Santo contém indícios de ocupação humana que remontam a 12.000 anos atrás. Ferramentas de pedra e ossos de animais encontrados no abrigo sugerem que os grupos pré-históricos que viviam ali subsistiam de plantas e da caça de pequenos e médios animais.
Em 2007, pesquisadores descobriram fragmentos de um corpo enterrado, o qual chamaram de “Burial 26”, que incluía um crânio, uma mandíbula, seis vértebras cervicais e duas mãos decepadas.
Os pesquisadores também descobriram que o arco posterior do osso atlas (a vértebra superior entre o crânio e a coluna vertebral) tinha sido quebrado
Os pesquisadores também descobriram que o arco posterior do osso atlas (a vértebra superior entre o crânio e a coluna vertebral) tinha sido quebrado
Foi determinado que os restos tinham 9.000 anos, usando espectrometria de massa. Os cientistas acharam as mãos amputadas dispostas sobre o crânio e observaram marcas de corte em forma de V na mandíbula e na sexta vértebra cervical do indíviduo. A mão esquerda apontava para cima e cobria o lado direito do rosto, enquanto a mão direita apontava para baixo e cobria o lado esquerdo da face.
decapitacao 9000 anos brasil 4
Os ossos foram enterrados cerca de 55 centímetros abaixo da superfície, sob lajes de calcário, o que sugere que eram parte de um sepultamento ritual deliberado.
Com base na análise de estrôncio comparando a assinatura isotópica de outros espécimes de Lapa do Santo, os pesquisadores sugerem que o decapitado era provavelmente um membro do próprio grupo, e não, por exemplo, um inimigo cuja cabeça foi tomada como troféu.

Cortando cabeças por esporte

Decapitação era provavelmente comum no Novo Mundo. Por exemplo, na América do Sul, cabeças de inimigos derrotados eram frequentemente utilizadas como troféus de guerra – o povo Arara na Amazônia brasileira utilizava crânios dos inimigos derrotados como instrumentos musicais, os Incas transformavam crânios em frascos de bebida, e o povo Jivaro do Equador usava crânios para aprisionar as almas dos seus inimigos. O povo Uru-Chipaya na Bolívia também já empregou crânios em rituais cristãos modificados, e a cultura Chimú no Peru incorporou decapitação como um procedimento padrão em sacrifícios humanos.
O decapitado
O decapitado
“Poucos hábitos ameríndios impressionaram os colonizadores europeus mais do que a tomada e exibição de partes do corpo humano, especialmente quando decapitação estava envolvida”, disse Strauss, principal autor do estudo.
Ainda não está claro por que essa decapitação ritual em Lapa do Santo ocorreu, mas os pesquisadores creem que os locais podem ter usado esses restos para expressar suas ideias a respeito da morte e do universo.
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Se este for o caso, esse crânio pode demonstrar rituais mortuários sofisticados entre os caçadores-coletores nas Américas durante este período de tempo, levando a uma reavaliação das interpretações anteriores desta prática, nomeadamente no que diz respeito a suas origens e dispersão geográfica.

O exemplo mais antigo é do… Brasil!

Até agora, o mais antigo caso relatado de decapitação ritual na América do Sul conhecido tinha ocorrido há 3.000 anos no Peru. O mais antigo exemplo conhecido na América do Norte tinha acontecido cerca de 6.000 a 8.000 anos atrás, na Flórida.
Além disso, cabeças decepadas encontradas na América do Sul eram tipicamente descobertas na cordilheira dos Andes, o que (anteriormente) sugeriu que a decapitação começou como uma prática andina. A nova descoberta sugere que a decapitação ritual pode ter começado em outro lugar.
Esse lugar pode ser o centro-leste brasileiro. A região tropical de proteção ambiental na qual o crânio foi encontrado é conhecida como Lagoa Santa e coberta de vegetação tipo savana, assim como florestas. A área foi explorada pesadamente no século 19 por pesquisadores que procuravam evidências de interações entre seres humanos e animais pré-históricos gigantes, como tigres-dente-de-sabre.
Lagoa Santa
Lagoa Santa
Na caverna Lapa do Santo, os pesquisadores já haviam encontrado a evidência mais antiga de arte rupestre na América do Sul, que incluía desenhos de pênis, de cerca de 9.400 anos de idade.
No futuro, os pesquisadores esperam extrair e analisar DNA dos restos encontrados, para saber mais sobre a pessoa a quem os ossos pertenciam.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PROJETO MILIONÁRIO CONCORDE PODE VOAR NOVAMENTE.



concorde avião supersônicoGetty

O Concorde é uma das máquinas voadoras mais megalomaníacas já criadas. Ele voava a 2.200 km/h, o dobro da velocidade do som - por isso era considerado um avião supersônico. Embarcar nele era um privilégio super exclusivo: só existiam 14 unidades em operação. Mas valia a pena. Como voava a 18 mil metros de altitude, não enfrentava turbulência, e seus passageiros tinham uma vista incrível da Terra. Mas colocar um trambolho desse no ar era, obviamente,aríssimo. Quase três décadas depois do primeiro voo, o Concorde aterrissou para sempre em 2003. Após um acidente que matou 113 pessoas no ano 2000, sustentar esse projeto bilionário ficou meio difícil
Mas voar tão alto e tão rápido era um serviço VIP que deixou saudades nos ricaços. E é por isso que um time composto de pilotos e passageiros frequentes do Concorde quer colocá-lo no ar de novo. A ideia tem um preço: 160 milhões de libras. O que, para o pessoal do Clube do Concorde, é um ótimo investimento.
Hoje em dia, os aviões que sobraram estão em aeroportos no Reino Unido e na França, os dois países que bancaram o projeto nos anos 1970. A ideia do Clube do Concorde é recuperar apenas duas dessas aeronaves. Uma seria transformada num tipo de parque temático nas águas do rio Tâmisa, em Londres. Por 16 libras, qualquer turista poderia ver como é um Concorde por dentro, além de comer num restaurante com um cardápio igual ao que era servido nas alturas durante os 27 anos de atividade do avião.
Já o segundo Concorde ia para os ares, de onde ele nunca deveria ter saído (pelo menos de acordo com o clubinho de milionários). A ideia é reformar a aeronave e decolar de novo em 2019. Mas apenas para voos particulares (que provavelmente custarão uma fortuna), já que voos comerciais dependem de contratos com companhias aéreas e nenhuma delas parece muito animada com a ideia.

400% NO CARTÃO DE CREDITO ISSO É QUE É BRAZIL.

Juros anuais-sn
Bateu crise, bateu juro alto. Mas o caso dos juros do cartão rotativo no Brasil atravessa as fronteiras da realidade. Em 2012, com a Selic minúscula, na casa dos 7%, nossos bancos cobravam em média 200%. Hoje, com a Selic em 14,25%, os juros médios do cartão dobraram também, para quase 400% – e isso é a média, porque tem cartão que cobra mais de 700%.
Não faltam justificativas para essa distorção toda: inadimplência, falta de confiança na política, a chuva, os 50 km/h de velocidade máxima na Marginal. Mas prefiro levar uma só em conta: esse juro de agiota existe porque a gente deixa existir. De cabeça baixa.
A crise tá feia? Tá. Mas na Venezuela e na Argentina está pior. As duas já atravessaram o horizonte de eventos do buraco negro das agências de risco, e ainda assim os bancos instalados ali cobram uma fração dos juros praticados pelos que estão aqui. Até por isso, como observou o jornalista Maurício Horta numa matéria aqui da SUPER, três das quatro empresas de capital aberto mais lucrativas da América Latina são bancos brasileiros: Itaú (7,6 bilhões em 2014), Bradesco (US$ 5,6 bilhões) e Banco do Brasil (US$ 4,2 bilhões).
É. Para quem cobra 400% de juros por ano não existe crise. Até porque demanda por agiotagem tem em qualquer lugar, seja aqui seja na Dinamarca. A diferença é que, nesse caso específico, estamos diante de uma agiotagem legalizada. Os bancos estimulam os clientes a entrar no rotativo – mostrando em letras grandes e negritadas na fatura o valor do pagamento mínimo; e quando você faz só  pagamento mínimo, já entra nesse carrossel dos 400% ao ano. Pior. Imagina um cara que acabou de perder o emprego. Ele é quem mais tende a cair na tentação de pagar só uma parte da fatura. Se o sujeito não ler as letras miúdas da fatura, não vai saber que está pagando esse tanto de juros. E se alguém quisesse que ele soubesse, essa informação estaria em letras mais bem nutridas.  Logo, quanto mais crise, maior a demanda por esses juros de agiota. E quando o cara que perdeu o emprego não pude pagar seus juros de 400%, o perpetrador da agiotagem nem precisa contratar um capanga para fazer a cobrança- ele já conta com a lei. É o Estado protegendo uma prática que, como você vê na tabela ali em cima, já foi devidamente banida na maior parte do mundo.
Durmamos com isso. E que um dia a gente acorde.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O QUE É A VERDADEIRA FELICIDADE?

ciencia da felicidade
Há um debate filosófico enorme sobre o que realmente significa “ser feliz”, mas se você está à procura de respostas concretas, ele pode não ser o suficiente. Em uma matéria publicada no site Life Hacker, o redator Patrick Allan foi procurar o que a pesquisa científica diz que a felicidade é, e – talvez mais importante – o que ela não é.
Todos sabemos o que sentimos quando estamos felizes, mas a verdadeira fonte de nossa felicidade sempre foi difícil de identificar. Podemos nos tornar mais felizes? Se sim, como? Como explica um professor de História da Universidade Estadual da Flórida, Darrin M. McMahon, os povos antigos, na verdade, enxergavam a felicidade mais como um sinal de sorte.
“É um fato marcante que em todas as línguas indo-europeias, sem exceção, chegando até o grego antigo, a palavra para a felicidade é um cognato com a palavra para a sorte… O que este padrão linguístico sugere? Para muitos povos antigos – e para muitos outros bem depois disso – a felicidade não era algo que você poderia controlar”, aponta o pesquisador.
Esse tipo de pensamento ainda é bastante comum hoje em dia. Um monte de gente assume que ser feliz significa que você teve sorte ou que a sua vida foi abençoada. A psicologia positiva, em combinação com outras áreas científicas, como neurologia, tem feito muito progresso em descobrir o que constitui a felicidade, e que temos algum controle sobre ela.

Como medir e estudar a felicidade

Por mais abstrato que o conceito de felicidade possa parecer, ele é estudado da mesma forma que qualquer outro conceito científico: com uma grande variedade de experiências. Dacher Keltner, professor de Psicologia na Universidade de Berkeley, na Califórnia, explica em seu curso online “A Ciência da Felicidade” que existem quatro tipos principais de estudos sobre a felicidade:
– Observação e experiência de amostragem: captura de pessoas em um momento de suas vidas diárias. “O quão feliz você está quando está lavando a louça? E no trabalho?”
– Estudos transversais / de correlação: estudos de levantamento nos quais as pessoas respondem a um monte de perguntas sobre como se sentem em um momento específico.
– Estudos longitudinais: quando a vida das pessoas é estudada ao longo do tempo para encontrar a trajetória de uma vida feliz.
– Estudos experimentais: experiências que permitem a prospecção de relações causais entre felicidade e fontes externas.
Até aí tudo bem, mas como é que realmente se mede a felicidade? A resposta é extremamente simples (e imperfeita): autorrelato. Geralmente, esses estudos fazem perguntas como “O quão satisfeito você está com sua vida?” e “Diariamente, que tipo de emoções positivas e negativas você sente?”. Não há liberações de energia para medir a felicidade, nem há como contá-la em sua corrente sanguínea. Eles simplesmente utilizam questionários para perguntar aos participantes do estudo se eles estão felizes em um momento específico.
Pode parecer insuficiente, mas é o melhor que temos. A única pessoa que pode dizer se você está se sentindo feliz ou não é você. Isso significa que você é a ferramenta mais confiável para medir os seus próprios níveis de felicidade (pelo menos até agora). Estes autorrelatos podem ser feitos como apenas um levantamento, durante a experiência de amostragem (ligando aleatoriamente para participantes e perguntando “O que você está fazendo?” e “O quão feliz você está se sentindo agora?”), ou às vezes relatado por outros por meio de indicadores comportamentais (o que é particularmente bom no estudo de bebês e crianças).

Subdivisões da felicidade

O autorrelato está longe de ser perfeito, no entanto. Afinal, sentir-se “feliz” pode significar coisas diferentes. É por isso que o psicólogo vencedor do Prêmio Nobel Daniel Kahneman desenvolveu a análise dos “quatro níveis de sentir”. Quando se trata de felicidade, ela pode ser dividida em quatro domínios conceituais para esclarecer que tipo de felicidade está sendo examinada. Por exemplo:
– Bem-estar: “No geral, minha vida está indo bem”.
– Traços: “Eu sou uma pessoa entusiasta e positiva”.
– Emoções: “Eu sinto gratidão e apreço”.
– Sensações: “É bom sentar nesta banheira de hidromassagem”.
Todas essas quatro coisas são meio que um sinônimo de felicidade, e permitem que os participantes do estudo identifiquem mais cuidadosamente que tipo de felicidade estão experimentando (ou sentindo falta). Geralmente, os pesquisadores usam esses métodos para estudar a satisfação com a vida e bem-estar em geral de uma pessoa, mas para ter uma boa visão da felicidade de alguém, todos os domínios conceituais precisam ser considerados. Por exemplo, saber que alguém com um alto nível de satisfação com a vida também sente gratidão regularmente e passa algum tempo em uma banheira de hidromassagem poderia ser útil para determinar correlações e, talvez mais adiante, a causalidade.
Para tornar a felicidade um pouco mais fácil para os pesquisadores medirem, Edward F. Diener, professor de psicologia na Universidade de Illinois em Urbana Champaign, nos Estados Unidos, desenvolveu um índice chamado de bem-estar subjetivo. Ele permite que psicólogos definam com mais precisão a felicidade como uma combinação de satisfação com a vida e a frequência relativa de emoções positivas e negativas com vários métodos de autorrelato. Há duas partes:
– Escala de Satisfação com a Vida: este é um questionário de autorrelato de cinco partes que torna possível medir numericamente a sua satisfação geral com a vida.
– Escala de Afeto Positivo Afeto Negativo: a EAPAP também é um questionário de autorrelato que pergunta que emoções você está sentindo naquele momento.
A combinação dos dois é o que compõe o seu bem-estar subjetivo. O seu “nível de felicidade” em qualquer momento é igual a sua Satisfação com Vida mais a sua pontuação no EAPAP. Claro, sua felicidade flutua, então sua pontuação só mede o quão feliz você está se sentindo naquele momento. Você pode responder os questionários várias vezes para ter uma pontuação média ao longo de dias ou meses. Com o conhecimento de como a ciência explora a felicidade, você pode começar entender como a ciência psicológica a define (e como você pode usar isso para ficar mais feliz).
Apesar disso, têm existido controvérsias no campo de estudos psicológico ultimamente. Um grande estudo recente conhecido como Reproducibility Project e publicado na íntegra na revista “Science” encontrou poucos estudos psicológicos que poderiam ser reproduzidos com resultados semelhantes. Como o “The New York Times” observa, os principais focos deste estudo foram estudos realizados sobre a aprendizagem, memória e cognição, e não estudos sobre a felicidade ou outros ramos da psicologia positiva. É sempre bom ter em mente que não importa o que os estudos possam sugerir, os resultados não são sempre absolutos.

O não é felicidade, segundo a ciência

Talvez a melhor maneira para a ciência de tentar definir a felicidade, ou qualquer outra coisa, é com o processo de eliminação. Se você aprender que não é felicidade, você vai, pelo menos, conseguir restringir o seu conceito do que é felicidade. Emiliana Simon-Thomas, diretora de ciência no Greater Good Science Center da Universidade de Califórnia Berkeley, explica que existem algumas regras básicas que os estudos determinaram ao longo dos anos sobre o que a felicidade não é:
– Ter todas as suas necessidades pessoais atendidas;
– Sentir-se sempre satisfeito com a vida;
– Sentir prazer o tempo todo;
– Nunca sentir emoções negativas.
Surpreso? Se a resposta for sim, a sua definição de felicidade pode estar um pouco errada. O que o Greater Good Science Center da Universidade de Berkeley descobriu com suas pesquisas é que a verdadeira felicidade é mais sobre a paz geral da mente, focando no bem maior. A felicidade não é sobre querer mais, sempre se sentir “bem”, ou até mesmo estar satisfeito com cada aspecto de sua vida. Hedonismo, ou a busca do prazer e auto-indulgência, provou trazer surtos temporários de felicidade, mas como a pesquisa de Kahneman explica, não é eficaz em manter sua felicidade geral ao longo do tempo.
Uma parte muito importante da equação da felicidade são os sentimentos negativos que você pode estar sentindo agora. Por mais agradável que possa parecer, a felicidade não é a ausência de sentimentos negativos. Segundo Vanessa Buote, pós-doutoranda em psicologia social, a verdadeira felicidade está em lidar com o bem e mal: “Um dos equívocos sobre a felicidade é que a felicidade é estar alegre, contente e bem disposto o tempo todo; sempre ter um sorriso em seu rosto”, diz ela. “Não é – ser feliz e ter uma vida rica é sobre lidar com o bem e o mal, e aprender a reformular o mal”.
Você pode ter sentimentos negativos e estar feliz em geral com a sua vida ao mesmo tempo. Na verdade, aprender a fazer isso é essencial para ser uma pessoa mais feliz.

As limitações de buscar a felicidade

Agora já sabemos como a ciência define a felicidade, mas isso é apenas a primeira metade da equação. A questão mais importante é: você pode se tornar mais feliz? A resposta curta é sim, mas exceto por medicamentos destinados a ajustar os desequilíbrios químicos, não há nenhuma “pílula mágica” para isso. É preciso algum esforço consciente, e mesmo assim, existem algumas limitações.
Em primeiro lugar, você provavelmente tem um “padrão” definido geneticamente determinando a sua felicidade. Isso significa que, conforme aponta Sonja Lyubomirsky, pesquisadora da Universidade da Califórnia, Riverside, os seus genes herdados podem ser o que te mantém em seu estado atual, ou “crônico”, de felicidade. Se você vem de uma longa linhagem de pessoas melancólicas, você pode simplesmente ser uma pessoa um pouco melancólica. Os seus genes também podem definir um limite máximo para o quão feliz você poderá ser. Essencialmente, sua felicidade é parte de sua personalidade, parte de quem você é. De acordo com Lyubomirsky, estudos longitudinais têm demonstrado que a felicidade das pessoas permanece bastante estável ao longo de suas vidas, então nada vai fazer você ir de miserável para a pessoa mais feliz do mundo.
Em segundo lugar, você pode definir limitações para você mesmo quando tenta demais ser feliz. Lahnna I. Catalino, da Universidade da Califórnia em San Francisco, sugere que buscar excessivamente a felicidade pode se voltar contra você. Ela adverte que você deve evitar tratar a sua felicidade de maneira extrema. Não estabeleça metas irreais para si mesmo e não tente apenas sentir emoções positivas o tempo todo: você com certeza irá falhar, o que vai – ironicamente – levar à infelicidade.
“O importante não é qual terapia você segue, mas que você fique fundamentado no senso comum, e seja qual for a terapia ou terapias que você está seguindo, pergunte-se repetidamente, ‘Já cheguei ao meu limite?'”, afirma Michael Bennett, psiquiatra e coautor do livro “F*ck Feelings”. “Assim, você não fica preso no ‘se eu fizesse isso melhor’ ou ‘se eu fizesse mais’ ou ‘se eu encontrasse um terapeuta melhor’. É mais ‘Essa terapia me levou tão longe quanto eu posso ir, então o que eu vou fazer agora?'”
Lembre-se, você tem um limite que você não pode controlar. Não quebre a cabeça com isso: você está apenas sendo você mesmo. Em vez de tentar forçar-se a ser feliz, Catalino aconselha que simplesmente reflitamos sobre os momentos e atividades que nos dão alegria.

Os fatores comuns das pessoas mais felizes

A verdadeira felicidade e contentamento não é uma única coisa. É o culminar da genética, sentimentos, emoções, personalidade e outras variáveis ​​da vida e circunstâncias. O pequeno segredo sobre a felicidade é que os pesquisadores ainda estão debatendo sobre isso e nós não ainda sabemos exatamente o que ela é. Mas as pesquisas que já existem nos dão uma boa ideia. Mesmo que todo mundo tenha suas próprias limitações, existem coisas que você pode fazer para tentar conseguir o seu nível máximo pessoal de felicidade.
Especificamente, praticar muito exercício (especialmente com um objetivo definido em mente), dormir bastante, desenvolver a inteligência emocional e investir em experiências ao invés de bens materiais são bons lugares para começar. Se você ainda não tem certeza do que você deveria estar fazendo, temos mais um método. Este, chamado PERMA, foi criado por Martin Seligman, fundador da psicologia positiva, e publicado em seu livro “Flourish”, e representa os cinco elementos principais que compõem o bem-estar:
– Emoção positiva: paz, gratidão, satisfação, prazer, inspiração, esperança, curiosidade e amor se enquadram nesta categoria.
– Engajamento: nos perdermos em uma tarefa ou projeto que nos proporciona uma sensação de “tempo desaparecido” por estarmos tão altamente engajados.
– Relacionamentos: as pessoas que têm relações significativas e positivas com os outros são mais felizes do que as que não o fazem.
– Significado: o significado advém de servir uma causa maior do que nós mesmos. Seja uma religião ou uma causa que ajuda a humanidade de alguma forma, todos nós precisamos de significado em nossas vidas.
– Realização: para sentir satisfação significativa na vida, devemos nos esforçar para melhorar a nós mesmos de alguma forma.
Ainda há muito para aprendermos quando se trata da ciência da felicidade, mas, até agora, estudos têm provado que é mais do que sorte. De fato, muitos pesquisadores argumentam que a questão não é nem mesmo quais são as circunstâncias da sua vida, mas como você encontra uma maneira de desfrutá-la de qualquer forma. [Life Hacker] blog : terra mipibu- para mim a felicidade é você está bem com o outro ou seja bem com o próximo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A UNIÃO PODERÁ PAGAR OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.


União pode se tornar responsável pelo piso salarial dos professores

Diante da alegada incapacidade financeira de estados e municípios, o piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública poderá passar ser pago pelo governo federal. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (2) o projeto de lei (PLS 155/2013) do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estabelece a transferência dessa responsabilidade para a União.
“Se o governo não pode pagar, não adianta demitir o prefeito ou governador, porque não será possível ‘demitir’ a aritmética financeira da prefeitura ou do estado. E, por outro lado, já não há mais espaço para elevar os impostos. A única saída para não jogar a conta sobre os cérebros das crianças é jogá-la sobre as finanças do governo federal”, avaliou Cristovam na justificação do projeto.
Diante desse cenário, o relator do texto, senador José Maranhão (PMDB-PB) acredita que está certo o autor ao buscar o deslocamento desse encargo para a União. Conforme Maranhão, a intenção do projeto é “conferir eficácia” ao dispositivo da Constituição Federal que estabelece um piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.
— Esse comando não pode ser condenado à inefetividade por conta da miopia de alguns governantes, que direcionam recursos públicos a áreas não prioritárias, ou pela penúria do erário estadual ou municipal, onerado por uma situação econômica desfavorável e pelo descontrole das contas públicas — disse relator durante a votação.
Segundo o texto, o piso salarial deverá ser pago diretamente pela União a todos os professores que atuam na educação básica pública do país. O projeto estabelece como pré-requisito a seleção prévia dos docentes segundo critérios a serem definidos pelo Ministério da Educação 60 dias após o início da vigência da lei.
O texto ainda será apreciado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
(Agência Senado, 02/09/2015)

domingo, 13 de setembro de 2015

CAFÉ COMBATE ESTRSSE

Café combate o estresse

Martin Riebe - Deutsche WelleCada vez mais pessoas sofrem de estresse, seja no trabalho, no trânsito ou na vida pessoal – e muitas não procuram formas de lidar com os fatores que o desencadeiam. Para quem se identifica com a situação, há um vislumbre de esperança vindo da Alemanha, onde pesquisadores descobriram que muitas pessoas bebem mais café em períodos de estresse — uma espécie de automedicação contra os sintomas. Quem está em permanente confronto com os colegas ou assume um prazo ...

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

QI DE EINSTEIN FICOU PARA TRÁS.

Lydia Sebastian bate QI de Einstein
Quando eu tinha 12 anos, sempre era escolhida por último nas aulas de educação física e provavelmente ainda cutucava o nariz. Minha lista de realizações não era muito extensa: incluía uma coleção orgulhosa de cicatrizes, e talvez uma medalha em algum concurso de redação.
Assim, quando penso na minha vida hoje, me sinto muito bem por ter me tornado uma pessoa minimam
ente bem-sucedida. Isto é, até ter que escrever sobre Lydia Sebastian, a garota de 12 anos do Reino Unidode inteligência do mundo. que superou os gênios Albert Einstein e Stephen Hawking em um teste de QI administrado pela Mensa International, a mais famosa sociedade de indivíduos com altos quocientes 

Pontuação máxima

Lydia, que é de Essex, fez o teste em uma tentativa de entrar para a sociedade, que só aceita os 2% da população mundial que possuem os maiores QIs.
Ela pontuou 162, o número máximo possível para pessoas com menos de 18 anos de idade. Adultos só podem receber uma pontuação máxima de 161. Einstein nunca fez um teste de QI moderno, mas acredita-se que ele tinha um QI de 160, a mesma pontuação de Hawking.
Apenas 1% das pessoas que fazem o teste da Mensa atingem a marca máxima, e a pontuação média é de 100. A “pontuação gênio” do teste é geralmente considerada como mais de 140.

Q

Lydia Sebastian bate QI de Einstein
Quando eu tinha 12 anos, sempre era escolhida por último nas aulas de educação física e provavelmente ainda cutucava o nariz. Minha lista de realizações não era muito extensa: incluía uma coleção orgulhosa de cicatrizes, e talvez uma medalha em algum concurso de redação.
Assim, quando penso na minha vida hoje, me sinto muito bem por ter me tornado uma pessoa minimamente bem-sucedida. Isto é, até ter que escrever sobre Lydia Sebastian, a garota de 12 anos do Reino Unido que superou os gênios Albert Einstein e Stephen Hawking em um teste de QI administrado pela Mensa International, a mais famosa sociedade de indivíduos com altos quocientes de inteligência do mundo.

Pontuação máxima

Lydia, que é de Essex, fez o teste em uma tentativa de entrar para a sociedade, que só aceita os 2% da população mundial que possuem os maiores QIs.
Ela pontuou 162, o número máximo possível para pessoas com menos de 18 anos de idade. Adultos só podem receber uma pontuação máxima de 161. Einstein nunca fez um teste de QI moderno, mas acredita-se que ele tinha um QI de 160, a mesma pontuação de Hawking.
Apenas 1% das pessoas que fazem o teste da Mensa atingem a marca máxima, e a pontuação média é de 100. A “pontuação gênio” do teste é geralmente considerada como mais de 140.

QI de Einstein ficou para trás: Um viva para elas

Esta é a segunda vez em um mês que uma garota supera algumas das melhores mentes em ciência – mês passado, Nicole Barr, também com 12 anos e do Reino Unido, alcançou a mesma pontuação de 162.
Nicole foi aceita pela sociedade, o que significa que Lydia também deve ser.

QI não é tudo (mas é bastante coisa)

É importante notar que, hoje em dia, os cientistas não consideram os testes de QI 100% eficientes em determinar o quão inteligente alguém realmente é.
Os neurocientistas têm demonstrado que, enquanto eles podem medir adequadamente coisas como memória, habilidade matemática, raciocínio verbal e lógico, não são bons em predizer inteligência global, que requer a interação de várias regiões do cérebro ao mesmo tempo.
“Apesar de uma capacidade cognitiva ou QI suficientes serem importantes para qualquer indivíduo ter sucesso, tanto a inteligência emocional quanto a inteligência social também são cruciais”, lembra ainda Amanda Potter, psicóloga da Sociedade de Psicologia Britânica, ao The Guardian.

Ou seja, não é possível dizer se uma pessoa é mais ou menos inteligente que outras através de um único teste que não compreende todas as aéreas necessárias para acessar algo tão complexo. Ainda assim, o resultado de Lydia é bastante impressionante para alguém tão jovem. [ScienceAlert]I de Einstein ficou para trás: Um viva para elas

Esta é a segunda vez em um mês que uma garota supera algumas das melhores mentes em ciência – mês passado, Nicole Barr, também com 12 anos e do Reino Unido, alcançou a mesma pontuação de 162.
Nicole foi aceita pela sociedade, o que significa que Lydia também deve ser.

QI não é tudo (mas é bastante coisa)

É importante notar que, hoje em dia, os cientistas não consideram os testes de QI 100% eficientes em determinar o quão inteligente alguém realmente é.
Os neurocientistas têm demonstrado que, enquanto eles podem medir adequadamente coisas como memória, habilidade matemática, raciocínio verbal e lógico, não são bons em predizer inteligência global, que requer a interação de várias regiões do cérebro ao mesmo tempo.
“Apesar de uma capacidade cognitiva ou QI suficientes serem importantes para qualquer indivíduo ter sucesso, tanto a inteligência emocional quanto a inteligência social também são cruciais”, lembra ainda Amanda Potter, psicóloga da Sociedade de Psicologia Britânica, ao The Guardian.
Ou seja, não é possível dizer se uma pessoa é mais ou menos inteligente que outras através de um único teste que não compreende todas as aéreas necessárias para acessar algo tão complexo. Ainda assim, o resultado de Lydia é bastante impressionante para alguém tão jovem. [ScienceAlert]

terça-feira, 8 de setembro de 2015

EDITAL DO INSS ATÉ DEZEMBO DE 2015

Edital do INSS será publicado até o final deste ano

O concurso do INSS foi autorizado e abrirá concurso com 950 vagas, sendo 800 para Técnico do Seguro Social, que exige nível médio de escolaridade, e 150 para Analista do Seguro Social, para formados na graduação de nível superior de Serviço Social. A remuneração é de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09. O edital deve ser publicado até dezembro deste ano.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

FALTA DE SONO DEIXA TUDO PIOR.

Falta de sono deixa tudo pior. Inclusive o sistema imunológico. É uma coisa que todo mundo desconfiava, mas que agora tem prova científica. Um estudo da Universidade da Califórnia, Los Angeles, confinou 164 voluntários saudáveis num hotel, por cinco dias, com janelas fechadas. 124 desses receberam o rinovírus, responsável pelo resfriado comum, através de gotas pelo nariz.
Nesse período, eles tiveram seu sono monitorado. Os voluntários anotavam os horários em que iam dormir e que acordavam. Mas os cientistas não confiaram só na palavra deles: também receberam um dispositivo no pulso, que indicava quando estavam se movendo, um sinal que estavam acordados. Esse tempo foi descontado da planilha.

Dormir previne gripeReprodução/Prather et. al

O resultado foi dramático. Aqueles que dormiam cinco ou menos horas por dia tinham mais que o dobro de chance de desenvolverem os sintomas da doença que os que dormiam sete ou mais. 42,5% dos insones ficaram doentes, contra 17,2% de quem dormia bem. "O sono frequentemente é subestimado em comparação com outros fatores de saúde como nutrição e exercício", afirma Aric Prather, líder do estudo. "Acredito que isto provém evidências claras para aquelas pessoas que dormem menos que 5 ou 6 horas ? há um claro custo biológico."