terça-feira, 25 de novembro de 2014

FAGNER E ZÉ RAMALHO GRANDE PARCERIA

Zé Ramalho (à esq.) e Fagner durante entrevista, no Rio
Os vizinhos de prédio Zé Ramalho e Fagner, no Rio – Foto Ricardo Borges/Folhapress

Ótima notícia para quem teve ou não a chance de assistir ao show de gravação, no finzinho de julho, no Theatro Net Rio (o antigo Tereza Rachel): saiu o CD (e também o DVD) “Fagner & Zé Ramalho ao vivo''.
Comprei-o na internet e recebi em casa, tudo por menos de 20 pratas.
São 17 composições inspiradas, muitas delas clássicos da música brasileira, algumas expressão de genialidade.
Os cabras têm a companhia, no palco, de feras como Mingo Araújo e Manassés. Nas letras brilhantes, de Fausto Nilo e Abel Silva.
Há a parceria de Belchior com Fagner, “Mucuripe''.
O disco ficou uma maravilha, mas poderia ser ainda melhor.
Ficaram de fora duas canções cantadas na noite de 30 de julho, o segundo espetáculo _o registro foi feito também na véspera.
Zé Ramalho levantou a plateia com “Avohai'', e Fagner, em seguida, com “Borbulhas de amor''.
Quando Fagner atacou com “Borbulhas…'', Zé Ramalho se retirou do palco.
A repórter Maria Fortuna, da coluna “Gente Boa'', esclareceu o que se passara. Eis o que Fagner lhe contou:
“'Eu e Zé somos amigos de longa data e sabemos que somos pavio curto. Situações como essa eram previsíveis e praticamente faziam parte do roteiro. Numa gravação de DVD, o público fica refém dos caprichos da produção e de artistas, achei mais que justo tocar as músicas pedidas por eles, como ‘Avohai’ e ‘Borbulhas de amor’, mesmo não estando no script', diz. Segundo Fagner, 'Zé saiu porque não tinha ensaiado ‘Borbulhas de amor’. Não vejo problema, afinal a canção não estava no repertório'”.
Ou seja, as duas canções não estavam previstas, e acabaram tocadas a pedido do público (verdade, sou testemunha). Como Zé cantou um hit, Fagner também emplacou um seu.
Zé abandonou o palco, de vez, sem se despedir, pois as músicas planejadas já tinham sido interpretadas e gravadas.
Para quem é fã dos dois, eis a frustração: “Avohai'' e “Borbulhas de amor'', momentos quentes da apresentação ao vivo, bem que poderiam estar no CD.
Passando por cima, para empregar a palavra do grande Fagner, de “caprichos da produção e de artistas''.                                                                         jornal: uol

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