Uma
auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), órgão
vinculado à Presidência da República, aponta que, em 2012, a Caixa
Econômica Federal promoveu uma espécie de confisco secreto de milhares
de cadernetas de poupança. Em um minucioso relatório composto por 87
páginas, os auditores da CGU revelam os detalhes da operação definida
como “sem respaldo legal”, que envolveu o encerramento de 525.527 contas
sem movimentação por até três anos e com valores entre R$ 100 e R$ 5
mil. Os documentos obtidos por
ISTOÉ
mostram que o saldo dessas contas foi lançado, também de forma
irregular, como lucro no balanço anual da Caixa, à revelia dos
correntistas e do órgão regulador do sistema financeiro. No total,
segundo o relatório da CGU, o “confisco” soma R$ 719 milhões.
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