sábado, 11 de janeiro de 2014

COMETAS

4. Passagem de cometas
Cometa é um corpo pequeno do Sistema Solar, composto basicamente por gases e poeira congelados, que gira ao redor do Sol. Quando ele se aproxima do Sol, o gás e a poeira do núcleo sólido evaporam, formando uma nuvem extensa, chamada coma. O vento solar “varre” o material para a direção oposta, formando a famosa cauda. Nem todo cometa tem cauda e alguns podem apresentar mais de uma.
mcnaught
Cometa McNaught/NASA
Se um cometa for pequeno demais, dificilmente “sobrevive” à passagem pelo Sol antes mesmo de completar uma órbita. Praticamente todo seu material evapora e ele se desintegra ou pode colidir com o Sol. É um momento de grande expectativa para os astrônomos!
Para que possamos ver um cometa a olho nu, ele precisa ser brilhante o suficiente e estar próximo da Terra. Os astrônomos usam a unidade magnitude para classificar o brilho aparente do astro. Curiosamente, quanto maior o brilho, menor é a magnitude. Vega é a estrela utilizada para comparação e tem magnitude 0. A magnitude aparente da Lua cheia é -12,6, enquanto a magnitude da estrela Sirius, a mais brilhante do céu, é -1,45. “Em uma noite sem nuvens, longe das luzes e da poluição, conseguimos observar a olho nu astros com magnitudes entre 6 e 7. Para cometas com maiores magnitudes, é necessário utilizar algum instrumento – como binóculos, luneta ou telescópio”, explica Diana Gama, doutoranda em Astrofísica no IAG/USP que faz o atendimento ao público da instituição. superinteressante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário