Fracionar a dieta pode ajudar a emagrecer e manter a massa muscular
Fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e
incluir lanches intermediários (no meio da manhã e tarde) favorecerá a o
emagrecimento e a manutenção do equilíbrio físico e emocional. Nosso
organismo necessita de um contínuo fornecimento de energia e nutrientes,
que são oferecidos exclusivamente por meio dos alimentos, por isso é
fundamental realizar pequenas refeições a cada 2,5 – 3 horas.
Priorizar o fracionamento pode ajudar a eliminar os quilos extras, além de trazer outros benefícios, entenda como
1) Manutenção da massa muscular e fortalecimento do organismo –
Intervalos menores entre as refeições favorecem a utilização da proteína
de maneira adequada, beneficiando a manutenção da massa muscular,
produção de hormônios, enzimas digestivas e imunoglobulinas, que atuam
na imunidade e defesa do organismo.
2) Controle da saciedade e emagrecimento – O oferecimento de energia
ao longo do dia, favorece uma melhor glicemia sanguínea (açúcar no
sangue), o que traz equilíbrio para o organismo, controlando a vontade
de comer, evitando compulsões alimentares, contribuindo com dietas de
emagrecimento.
3) Melhores escolhas alimentares – Quando o corpo está devidamente
equilibrado e nutrido, as escolhas nas próximas refeições são mais
saudáveis, contribuindo com o controle do peso.
4) Aumento do metabolismo – O fornecimento contínuo de energia
favorece a manutenção da massa muscular, que é um tecido metabolicamente
ativo. A massa muscular favorece o aumento do metabolismo, o que é
benéfico para o controle do peso.
5) Prevenção do envelhecimento precoce – O jejum prolongado leva ao
aumento dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce;
por esse motivo é fundamental incluir frutas nos intervalos que sejam
ricas em nutrientes antioxidantes (vitamina C, A e E), que ajudam a
combater o stress oxidativo.
6) Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis – O combate aos
radicais livres por meio do fornecimento de nutrientes é muito
importante na prevenção de doenças crônicas. A pesquisadora A. K., do
Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) publicou em 2011
um estudo no periódico
Free Radical Biology & Medicine.
Concluiu que ratos sob regime de jejum produziam quatro vezes mais
radicais livres comparado aos ratos com dieta controlada. A pesquisadora
concluiu que ficar muito tempo em jejum pode resultar em alterações no
metabolismo (a sensibilidade do hormônio insulina ficou comprometida) e
aumentar a produção de radicais livres, condições que podem levar ao
desenvolvimento de diabetes.
7) Controle do humor – Incluir frutas fontes de vitamina C (melancia,
melão, goiaba, pêssego, entre outras) nos intervalos ajudam a combater a
ansiedade, fadiga, indisposição e melhora o humor.
8) Controle do stress – O fornecimento de energia ao longo do dia,
além de evitar fome acumulada no período da noite, contribui com o
manejo do stress e ajuda a equilibrar a ansiedade.
9) Saúde intestinal – O jejum prolongado pode provocar a alteração da
permeabilidade intestinal, o que pode resultar no desequilíbrio na
microbiota intestinal. Isso ocorre porque as células intestinais
precisam de energia para a renovação celular, e na ausência de energia,
essa renovação é prejudicada, bem como a permeabilidade intestinal. Isso
resulta em má absorção de nutrientes.
O que consumir nos intervalos das refeições?
Algumas sugestões:
- Frutas oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, nozes)
- Sementes (girassol, abóbora)
- Frutas secas (damasco, uva passa, ameixa, figo, etc.)
- Frutas desidratadas (maça, banana, abacaxi, etc.)
- Fruta in natura (banana, pera, maça, ameixa, nectarina, salada de frutas, etc)
- Iogurte, coalhada
- Água de coco, sucos de frutas naturais (diluídos)
- Chá com torradas integrais com queijo branco
- Chá com biscoitos sem açúcar
- Barras de cereais ou sementes