A Polícia Federal deflagrou ontem em Brasília uma operação para
desarticular um suposto esquema de desvio de recursos da folha de
pagamento do Instituto Chico Mendes, órgão ligado ao Ministério do Meio
Ambiente. Segundo a PF, foram desviados R$ 1,84 milhão em quase três
anos. Uma funcionária terceirizada, responsável pela folha de pagamento
da instituição, inseria falsos beneficiários de ordens bancárias.
Assim, ela autorizava o depósito para CPFs não cadastrados no Sistema
Integrado de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal
(SIAPE), que detém os dados de todos os servidores públicos da
autarquia. A funcionária trabalhava no instituto há quase três anos e
recebia cerca de R$ 2 mil mensais.
Os repasses, de cerca de R$ 150 mil, eram feitos mensalmente a
familiares da funcionária — que não teve o nome divulgado — e um
namorado, diz a polícia. Assim que recebiam o dinheiro, eles o sacavam
imediatamente e investiam em construções, imóveis e pagamento de
despesas.
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