Rapidez e aperfeiçoamento. Esses foram os objetivos que levaram
pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA), em parceria com a
Universidade de Harvard, a desenvolverem uma tecnologia que otimizasse
um exame cada vez mais frequente nos consultórios médicos: o de
diagnóstico de cânceres. A análise do líquido pleural (fluido extraído
do pulmão) é uma estratégia comum nas abordagens oncológicas. Mas ela é
feita por um citologista e, quase sempre, precisa ser repetida para a
confirmação do resultado. Os cientistas americanos criaram um chip que
pode tornar esse processo mais “matemático.”
“A vantagem desse chip é que ele não precisa das etapas habituais
para se chegar ao diagnóstico do câncer. Normalmente, a identificação do
tumor precisa ‘manchar’ as células (com produtos químicos ou anticorpos
) durante o exame microscópico feito por citologistas treinados. Com
esse chip, reduzimos esse trabalho”, explica Ianyu Rao, professor do
Departamento de Patologia e Epidemiologia da Universidade da Califórnia.
O novo dispositivo, detalhado hoje na revista, Science Translational
Medicine, também encontra células cancerígenas que são dificilmente
detectados no exame tradicional.
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