terça-feira, 12 de janeiro de 2016

FINALMENTE ENCONTRAMOS ONDAS GRAVITACIONAIS. "CIÊNCIA"

Simulação de colisão de buracos negros
Simulação de colisão de buracos negros
Pense em uma maneira de iniciar o ano de 2016 em grande estilo. Se você é ligado em física ou é um físico, uma das coisas que deve estar no topo da lista deve ser “detectar ondas gravitacionais”.
Previstas por Albert Einstein em 1915, elas seriam criadas por eventos extremamente energéticos, como colisões de buracos negros ou explosões de supernovas. Mo entanto, nunca foram detectadas, pelo menos até agora.
Há um bom motivo para elas não terem sido descobertas ainda: quanto mais distante o fenômeno que gerou as ondas gravitacionais, menores elas são. Tão pequenas como frações de bilionésimos do diâmetro de um átomo!
Embora na teoria seja simples de detectar estas ondas, na prática é preciso de um equipamento ultrassensível que encontrar algo tão minúsculo.
Entra em cena o LIGO, ou “Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser” na sigla em inglês. A função deste aparelho é usar a interferometria laser para descobrir qualquer distorção no espaço-tempo causada por ondas gravitacionais.
A primeira versão do LIGO rodou de 2002 a 2010, quando foi parado para uma atualização nos detectores, que foi terminada no ano passado, permitindo que o mesmo fosse reiniciado.

As notícias começam a “vazar”

Nem bem se passou uma semana que o LIGO foi reiniciado, e lá vai o professor Lawrence Krauss, um físico da Universidade do Estado do Arizona, fazer correr o boato no Twitter, afirmando que haviam 10 a 15% de chances de ser verdade.
Começou a correria e a troca de mensagens desencontradas. A porta-voz do LIGO, Gabriela González, da Universidade do Estado da Louisiana, tocou gasolina nesta fogueira, afirmando “A resposta oficial é que estamos analisando os dados”, em entrevista à Nature.
Na segunda-feira 11, o boato voltou com força, pelo Twitter do mesmo Lawrence Krauss, afirmando “meu rumor anterior sobre o LIGO foi confirmando por fontes independentes. Fiquem ligados! Ondas gravitacionais podem ter sido descobertas!! Excitante”.
Em e-mail ao Gizmodo, o professor Alan Weinstein, responsável pelo grupo do LIGO na Caltech, afirmou apenas que “minha resposta a você não é mais nem menos que a oficial, que é a verdade: ‘estamos analisando dados 01 e vamos noticiar quando prontos.’ Eu diria que o mais sábio é ser paciente”.

Ainda sem notícias

Outros cientistas estão aumentando o boato. Por exemplo, físico Robert McNees da Universidade Loyola havia feito a predição que a descoberta de ondas gravitacionais seria feita pelo LIGO este ano.
Por enquanto, a melhor coisa que podemos fazer é esperar, sem perturbar os cientistas que estão trabalhando na análise de dados – estas coisas não se apressa.
E, se no fim, for anunciado que foi um alarme falso, bem, a ciência é assim mesmo, as descobertas acontecem num ritmo próprio, e é importante ser cauteloso, para não dar falsos alarmes. [Gizmodo]

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÕES 2016 CNTE


Acesse o calendário de atividades e mobilizações 2016

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PRODUÇÃO DE CEREAIS É AFETADADA PELO AQUECIMENTO GLOBAL



Produção de cereais é afetada pelo aquecimento global

Mais de 170 países foram analisados no novo estudo que mostra as sérias consequências das mudanças climáticas do planeta.
Por Ana Luísa Fernandes Editado por Camila Almeida Atualizado em 07/01/2016

O aumento da temperatura do globo causou mais uma vítima: os cereais. Em um novo estudo da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, cientistas descobriram que, nos anos em que países foram atingidos pela seca, a produção desses alimentos caiu 10% e, quando afetada pelas ondas de calor, 9%. A estimativa é que mais de três bilhões de toneladas da produção de cereais, entre 1964 e 2007, tenha sido perdida.

produçãoWiki Commons

"Nós não pensamos muito sobre isso, mas arroz, trigo e milho correspondem sozinhos a mais de 50% das calorias globais. Quando essa produção é atingida, os preços sofrem um choque, o que aumenta a fome no mundo", diz o pesquisador Navin Ramankutty.

Foram analisados dados da produção nacional de 16 tipos de cereais, em 177 países. Os pesquisadores concluíram que os efeitos da seca eram sentidos com mais força em países ricos do que em países emergentes: na América do Norte, Europa e Austrália, 20% da safra total foi perdida. Na Ásia, o número cai para 12% e na África para 9%. Na América Latina, nenhum efeito foi reportado.

Essa diferença pode ocorrer porque os países ricos tendem a cultivar plantações mais uniformes, que podem ser mais vulneráveis à seca. A pesquisa também apontou que as secas que ocorreram a partir do ano de 1985 foram mais severas do que as que aconteceram antes desse período. Depois desse ano, as perdas somavam, em média, 14%. Antes, esse número ficava na faixa dos 7%. Eles sugeriram que a alteração climática pode afetar a frequência e intensidade desses eventos no futuro.
"Nós sempre soubemos que o clima extremo causa perda na produção. Mas, até agora, nós não sabíamos quanto exatamente da produção global era perdida graças a eventos de alteração climática, e como eles variam nas diferentes regiões do mundo", finaliza outro pesquisador, Navin Ramankutty. SUPERINTERESSANTE

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A BOMBA DO FIM DO MUNDO.

As agulhas dos instrumentos do Instituto Sismológico de Uppsala, na Suécia, chacoalharam no dia 30 de outubro de 1961. Momentos depois, outros aparelhos ao redor do mundo também detectaram o que parecia ser um terremoto de 5 graus na escala Richter. Mas o tremor nada tinha de natural. Era uma onda de choque que deu três voltas no planeta - e resultado da maior explosão nuclear de todos os tempos. A União Soviética havia acabado de detonar a mais potente arma já produzida pelo homem: a bomba nuclear RDS-220. Por seu enorme poder destrutivo, ganhou o apelido de BombaTsar. O nome é uma referência ao tzar Ivã 4º, também conhecido como Ivã, o Terrível, que governou a Rússia no século 16 (e ganhou esse apelido por ter liderado o país em seis guerras, e pelo humor instável e explosivo).
A hiperbomba foi detonada no Círculo Polar Ártico, na ilha de Nova Zemlia, um local desabitado que os soviéticos costumavam usar para testes nucleares. A força da Bomba Tsar, de aproximadamente 50 megatons, equivale a 50 milhões de toneladas de dinamite, ou a 3.300 bombas de Hiroshima (cuja detonação completou 70 anos no mês passado). Sozinha, ela é dez vezes mais potente do que todos os explosivos da Segunda Guerra Mundial - somados. O cogumelo nuclear chegou a 64 quilômetros de altura, seis vezes a altitude em que voam os aviões comerciais, e sete vezes o tamanho do Monte Everest. Atingiu a mesosfera, a camada da atmosfera onde os meteoritos entram em combustão.
Ela foi lançada por um bombardeiro Tupolev TU-95, que era comandado pelo major Andrei Durnovtsev, e liberada a uma altitude de 10.500 metros. Um paraquedas retardou a queda da bomba, que pesava 25 toneladas, para que o avião tivesse tempo de se afastar antes da explosão. Quase não deu. O avião voava a 644 km/h, e já estava a 45 quilômetros de distância quando a detonação aconteceu, quatro minutos depois. Mesmo assim, foi atingido pela onda de choque e quase caiu - despencou mil metros de uma vez só. Outras aeronaves observaram e filmaram o momento em que a Bomba Tsar foi detonada. "O espetáculo era fantástico, irreal, sobrenatural", disse um dos militares que documentaram a operação. Segundo ele, à medida que a bola de fogo crescia, parecia sugar a terra.
Embora a bomba tenha sido detonada no ar, a 4 quilômetros do chão, seus efeitos no solo foram devastadores. "A superfície da ilha foi nivelada, varrida e polida, como se virasse uma pista de patinação. A mesma coisa aconteceu com as pedras. A neve derreteu e suas bordas estão brilhando. Não há um sinal de imperfeição no solo", disse o relatório soviético sobre a inspeção no lugar, tempos depois. Tudo no local havia sido destruído e derretido. Outros efeitos da explosão foram percebidos muito longe dali. O clarão foi avistado a uma distância de 1.000 quilômetros, mesmo com céu nublado. Um observador a 270 quilômetros de distância viu o lampejo mesmo de óculos escuros e pôde sentir o calor emitido pela explosão. A onda de choque derrubou as casas de madeira e arrancou telhados, janelas e portas de casas de alvenaria. Qualquer pessoa que estivesse num raio de 100 quilômetros do centro da explosão sofreria queimaduras de terceiro grau.
As bombas nucleares causam três tipos diferentes de dano. O primeiro é a onda de choque, que, dependendo da potência da arma, derruba prédios em uma grande área e arremessa as pessoas atingidas. Depois vem a onda de calor, que incinera tudo o que está na região e provoca queimaduras graves. Por último, vem a radiação. O centro da explosão fica altamente contaminado por radioatividade. Mas a bomba também espalha poeira radioativa, que é levantada pelo vento e cai a milhares de quilômetros de distância, junto com a chuva. Isso significa que áreas gigantescas podem ficar contaminadas, por muito tempo. O Atol de Bikini, no Pacífico, onde os americanos fizeram testes nucleares na década de 1950, continua inabitável até hoje.
Uma pequena comparação pode dar uma ideia melhor dos terríveis efeitos daBomba Tsar. Se tivesse sido detonada sobre a Avenida Paulista, no coração de São Paulo, a onda de choque derrubaria quase todas as construções num raio de 9 quilômetros - praticamente toda a região da capital paulista entre os rios Tietê e Pinheiros, o Aeroporto de Congonhas e o início da zona leste. Mas a coisa não pararia aí. Uma cratera de 340 metros de profundidade por 3 quilômetros de diâmetro tomaria todo a área central da metrópole. A bola de fogo, com aproximadamente 5 quilômetros de diâmetro, chegaria quase até o Parque do Ibirapuera, iniciando um grande incêndio que provavelmente se espalharia pela cidade. O calor provocaria queimaduras de terceiro grau até em moradores de Jundiaí, Atibaia, Mogi das Cruzes e Santos. A chuva radioativa poderia chegar ao sul da Bahia, dependendo da direção e velocidade dos ventos.
A hiperbomba russa era incrivelmente forte. Enquanto as armas nucleares americanas tinham potência suficiente para devastar uma cidade, o artefato russo era capaz de varrer do mapa Estados inteiros. Uma quantidade relativamente pequena de Bombas Tsar seria suficiente para arrasar a civilização como a conhecemos. E os russos queriam que todo mundo, em especial os EUA, soubesse disso.


No 22º Congresso do Partido Comunista, o secretário-geral Nikita Kruschev prometeu que os soviéticos criariam uma bomba nuclear de 100 megatons. Os próprios cientistas, no entanto, ficaram com receio do que poderia acontecer. Anos depois, os físicos Viktor Adamsky e Yuri Smirnov, que participaram do projeto, revelaram que uma explosão dessa magnitude teria gerado um tornado de fogo gigante, capaz de engolir uma área de mais de 30 mil quilômetros quadrados (um pouco maior que o Estado de Alagoas). Por isso, os russos acharam melhor reduzir a Bomba Tsar para 50 megatons. Ela tinha essa potência toda graças a uma inovação tecnológica: era umabomba atômica de três estágios.
As primeiras bombas atômicas, detonadas em Hiroshima e Nagasaki, tinham apenas um estágio. Grosso modo, elas funcionam da seguinte maneira. Um explosivo tradicional, colocado dentro da bomba, estoura - e comprime o material nuclear (urânio, no caso da bomba de Hiroshima, e plutônio, no caso da bomba de Nagasaki). Isso inicia uma reação de fissão nuclear, ou seja, a quebra dos núcleos dos átomos de urânio ou plutônio. Uma quantidade enorme de energia é liberada, e a bomba explode.
Na década de 1950, os americanos deram um passo além, e inventaram uma versão de dois estágios. É a bomba termonuclear, também conhecida comobomba de hidrogênio. Ela também faz fissão nuclear, como suas antecessoras. Só que não para aí. A energia gerada pela fissão é usada para espremer átomos de hidrogênio, que estão armazenados no segundo estágio da bomba, uns contra os outros. Eles se juntam, e acontece a chamada fusão nuclear - que libera ainda mais energia. É o que ocorre naturalmente em estrelas como o Sol.
Na Bomba Tsar, os cientistas acrescentaram um terceiro estágio - também de fusão de hidrogênio. O design inicial da arma soviética previa 50% de fissão e 50% de fusão para produzir os 100 megatons previstos. Mas, para domar a bomba, os cientistas trocaram parte do urânio por chumbo. Além de diminuir a potência da explosão, isso teve um efeito colateral surpreendente: a Bomba Tsar espalhava muito menos radiação do que seria normal numa explosão daquele tamanho. Isso evitou que ela contaminasse grandes áreas da Europa (e da própria URSS).
Tudo foi feito às pressas, e sob muita pressão política. Foram apenas quatro meses entre o início do projeto, no laboratório ultrassecreto Arzamas-16, e o teste em Nova Zemlia. O design da arma só ficou pronto em 24 de outubro, seis dias antes do lançamento. A equipe, liderada pelo físico nuclear Andrei Sakharov, teve de trabalhar com estimativas e projeções, porque não havia tempo. "Se não criarmos essa coisa, vamos ser enviados para construir ferrovias", disse Sakharov, na época. A bomba mudaria a vida dele para sempre. Ao perceber a monstruosidade do que tinha inventado, ele se tornou um ativista antiarmas nucleares e, em 1975, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.


A explosão da bomba provocou pânico em todo o mundo, e era exatamente isso o que os soviéticos queriam. Em nenhum momento Kruschev manteve segredo sobre o artefato. Pelo contrário. Fez questão de dizer que seria produzido e detonado, e que os americanos ficassem sabendo. É que, no início dos anos 1960, a situação geopolítica era desfavorável para os russos. A tensão em Berlim levou à construção do muro e, pouco tempo antes, a França detonara sua primeira bomba nuclear, transformando-se na quarta potência atômica, depois de Reino Unido, URSS e Estados Unidos. A BombaTsar, muito mais potente do que as armas dos outros países (o máximo que os EUA conseguiram chegar foi a 15 megatons, num teste em 1954), era uma demonstração de força - e também uma cartada dos soviéticos para desacelerar a corrida armamentista. "As bombas nucleares tinham ido muito além do que havíamos imaginado", diz Andrew Futter, especialista em política internacional da Universidade de Leicester. Mais do que uma ação militar, a Bomba Tsar foi uma manobra política. Numa guerra real, ela não teria grande serventia prática, porque era muito pesada e precisava ser carregada por um avião grande e lento. "O tipo de aeronave necessária para lançá-la provavelmente seria derrubada", explica Futter. Em suma: além de ser o artefato tecnológico mais destrutivo e assustador já criado pelo homem, a Bomba Tsar também era um blefe geopolítico. Deu certo.
A explosão reverberou pelo mundo e, dois anos depois, EUA e URSS assinaram um tratado para frear a corrida armamentista. A partir dele, ficou proibido testar bombas explodindo-as na atmosfera, sob a água (como nos oceanos) ou no espaço. A explosão da maior de todas as bombas, na prática, serviu para frear a escalada nuclear.
Americanos e russos continuaram se enfrentando e testando artefatos do tipo, mas em explosões subterrâneas e com armas de potência muito menor. (Hoje, os EUA possuem aproximadamente 5 mil armas nucleares, e os russos têm 3 mil - quase dez vezes menos do que nos anos 1960). A Guerra Fria ainda duraria três décadas. Mas a corrida para desenvolver bombas cada vez maiores parou ali. Graças à Tsar.

Na mesma época em que os soviéticos desenvolveram a Bomba Tsar, os americanos criaram uma arma nuclear igualmente assustadora: a bomba de nêutrons (seu nome técnico é "bomba de radiação aumentada"). Ela é projetada para matar, mas causando o mínimo possível de dano a prédios e construções em geral. Quando uma bomba atômica tradicional explode, 5% da energia é liberada na forma de nêutrons (partículas subatômicas que, junto com os prótons, formam o núcleo do átomo). Na bomba de nêutrons, é 45%. Ou seja, ela produz muito mais radioatividade. Isso torna possível a criação de bombas pequenas, com carga explosiva bem menor (1 kiloton, por exemplo), mas que mesmo assim matariam muita gente - por envenenamento radioativo. Além dos EUA, Rússia, França e China possuem essa tecnologia.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

CIÊNTISTAS DESCOBREM A CAUSA DA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

descobrem a causa da esclerose lateral amiotrófica


Stephen HawkingGetty
A esclerose lateral amiotrófica, conhecida pela sigla ELA, ficou bem conhecida em 2014, graças ao desafio do gelo. Tá lembrado? Vários famosos (e anônimos) tomaram banhos gelados e postaram os vídeos nas redes sociais. A brincadeira, com uma intenção bem séria, arrecadou mais de US$ 100 milhões para pesquisas. E essas pesquisas estão dando resultados.
Um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte descobriu a causa da ELA, que provoca a morte dos neurônios motores (as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo) - e que tem definhado Stephen Hawking nas últimas décadas. Até agora, a doença não tem cura nem tratamento.
Os pesquisadores estudaram casos da ELA ligados a mutações numa proteína chamada SOD1 e perceberam que a SOD1 cria um aglomerado temporário de três moléculas - chamado de trímero. Esse trímero é muito tóxico para os neurônios motores, o que leva à morte dessas células.
Agora, o próximo passo é descobrir um remédio que impeça a formação dos aglomerados. A expectativa é que essa droga comece a ser testada daqui a dois anos. Mas ainda tem muito chão pela frente: os testes podem levar até cinco anos para serem realizados.
A descoberta também pode abrir caminho para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer.

Entenda o que é a doença

Também chamada de "doença de Lou Gehrig", a esclerose lateral amiotrófica destrói gradualmente células do cérebro e da medula espinhal que controlam os músculos. Com o tempo, o cérebro vai perdendo a capacidade de controlar os movimentos, até levar à paralisia. Trata-se de uma condição progressiva que, por enquanto, não tem cura.
O diagnóstico não é sinônimo de derrota. Stephen Hawking recebeu a notícia de que sofria com a ELA aos 21 anos. Cinco décadas depois, ele ainda é um dos físicos mais importantes do mundo. Depois da ELA, Hawking completou seu doutorado em cosmologia e se tornou professor na prestigiada Cátedra Lucasiana em Cambridge, que pertenceu a Isaac Newton. Mas o cientista é uma exceção. Com a deterioração do cérebro, a expectativa de vida é de três anos.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

UMA MENSAGEM AOS QUE FAZEM A EDUCAÇÃO.

NÃO SÓ NA EDUCAÇÃO MIPIBUENSE, MAS EM TODA EDUCAÇÃO BRASILEIRA- HÁ COMO GOSTARIA QUE NOSSOS ALUNOS MELHORASSEM SEUS POTENCIAIS BÁSICOS E TIVESSEM A OPORTUNIDADE DE SABER QUE É NA EDUCAÇÃO QUE ELE VAI APRENDER A LEITURA E A ESCRITA, A EXPRESSÃO ORAL, O CALCULO, A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS OU SEJA, OS CONTEÚDOS COMO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTOS HABILIDADES VALORES E ATITUDES NECESSÁRIAS PARA  ELE  HUMANO PARA  POSSA SOBREVIVER E DESENVOLVER PLENAMENTE SUAS POTENCIALIDADES; VIVER TRABALHAR COM DIGNIDADE, PARTICIPAR PLENAMENTE DO DESENVOLVIMENTO, MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA, TOMAR DECISÕES FUNDAMENTADAS E CONTINUAR APRENDENDO.


ESSE TEXTO NÃO É UTOPIA, PODE SER REAL.


JOMAR LEANDRO

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO NATAL

A verdadeira história do Natal

A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus - o Natal é tão antigo quanto a civilização. Conheça o bolo de tradições que deram origem à festa.
Por Alexandre Versignassi

Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.
Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, o culto a Mitra chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.

Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito. Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.
Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.
Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.

Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele. E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.
Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente. Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles. No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal. E ele virou o presenteador oficial da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois. Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.

Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.
Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo. A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.
Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico. Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo. As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.
A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas. Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder. As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas. A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta. Mas o Natal não estava completamente a salvo. Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas. Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681. O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell. Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.

Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia. Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal. Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.
Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19. Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial. Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal da Xuxa, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.
Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa. Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta. Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam. Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica. O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum. Nascia o Papai Noel de hoje. Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola. A campanha foi sucesso imediato. Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal. Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.
*com reportagem de Thiago Minami

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

IMAGEM DA TERRA DIVULGADA PELA NASA


A NASA divulgou uma nova imagem espetacular da Terra que parece uma junção de duas fotografias famosas já tiradas do nosso planeta Continua...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CARTA AOS CANDITATOS A DIRETORES DE ESCOLA EM MIPIBU

  
Francialdo Cassio publicou no grupo GREVE UNIFICADA - SÃO JOSÉ DE MIPIBU.

   
Francialdo Cassio
4 de dezembro às 07:39
Carta aos candidatos

Venho a público os caros colegas e a comunidade escola que passa pelo processo de escolha de seus gestores, desejar que o pleito aconteça dentro da honestidade e lisura. Reitero ainda, como presidente do CME e Coordenador Geral eleito do SINTE/RN-Núcleo São José de Mipibu/RN, o compromisso que temos com a educação de qualidade e com o processo democrático.

Enfatizo que a comunidade escolar, compreendida pelos alunos, pais e funcionários são soberanos e sabem quem melhor cuidará dos interesses educacionais de cada unidade de ensino.

Sendo assim, apelamos para os candidatos que concorrerão as direções das escolas que tenham postura ética e democrática, para que, em caso de ser nomeado para função sem ter atingido a maioria dos votos, não aceite a nomeação, mas respeite a escolha da comunidade.

Com isso, seremos uma categoria mais forte e unida, pois ao longo dos anos travamos diversas batalhas e se saímos vitoriosos, isso porque, estivemos unidos.

A possibilidade de nomeação de um segundo ou terceiro colocado é uma tentativa de dividir a categoria e que colocarão em risco as futuras lutas e conquistas.

Nessa ótica, conclamamos aos candidatos a assumirem perante a comunidade escolar que só aceitarão a nomeação se tiverem a preferência dos votos.

Francialdo Cássio da Rocha
Presidente do CME
Coordenador Eleito do Núcleo-SJM-SINTE/RN

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

OS VENENOS QUÍMICOS COSUMIDOS POR NÓS TODOS OS DIAS.

Você come um monte de coisas venenosas todos os dias. Isso porque os alimentos são cheios de produtos químicos que nem os químicos gostam de trabalhar com.
Josh Bloom, Diretor de Química e Farmacêutica no Conselho Americano de Ciência e Saúde, em Nova York, nos EUA, resolveu nos dar uma perspectiva de quatro das substâncias desagradáveis que ingerimos com frequência.
“São quatro produtos químicos que usei relutantemente em laboratório”, afirma Bloom. No entanto, fique tranquilo – nada acontecerá conosco porque, obviamente, só ingerimos quantidades muito pequenas desses produtos a partir das refeições.

Piridino

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Esse produto é encontrado no café. Um veneno bastante ruim se você respirar muito dele, mas é improvável que isso aconteça, basicamente porque cheira horrível. É muito usado em laboratórios, e pode ou não promover a esterilidade. Os cientistas estão incertos quanto a isso.

Acroleína

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Essa substância é encontrada no peru, no chocolate e em muitos outros alimentos. É bastante tóxica e cancerígena. “Enquanto a maioria dos químicos irá dizer-lhe que ela é sintetizada a partir de formaldeído e acetaldeído, eles estão errados. Eu sei com certeza que ela foi inventada pelo próprio Satanás”, brinca Bloom. A acroleína tem um odor muito desagradável e distinto.

Acetaldeído

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Esse produto químico é visto em várias frutas e legumes. Também é tóxico e cancerígeno. É difícil de se trabalhar com ele, pois é extremamente volátil, pungente e queima as passagens nasais, mesmo se você cheirá-lo apenas momentaneamente, o que acontece mesmo que você que seja supercuidadoso. “Dê uma boa fungada nele e você vai acordar em Istambul, tendo absolutamente nenhuma ideia de como você chegou lá”, fala Bloom. Faz sentido, uma vez que ingerimos um pouco de acetaldeído toda vez que bebemos, visto que é um produto metabólico do álcool.

Benzeno

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Aparece em quantidades muito pequenas no peru, em carnes e legumes. É carcinógeno, e um excelente modificador de DNA (mutagênico). Por esta razão, tem sido largamente substituído nos laboratórios por tolueno, que é quase idêntico quimicamente, mas não metabolicamente.