Confira dez líderes mundiais que morreram em circunstâncias misteriosas :
10. Ário
Ário teve uma audiência com o imperador no palácio, depois juntou-se a procissão de seus seguidores para ir à igreja de Alexandre. De repente, de acordo com o cronista Sócrates Escolástico, Ário começou a ter cólicas intestinais e procurou o banheiro mais próximo. Lá, suas entranhas – o baço, o fígado e os intestinos – entraram em erupção em uma confusão sangrenta, matando-o. Os ortodoxos chamaram o episódio de milagre da oração respondida; os arianos chamaram de assassinato.
Seja como for, o homem de 80 anos estava em boa saúde quando se encontrou com o imperador. É inteiramente possível que tenha sido envenenado através da comida e bebida servida lá.
9. Rei William II
William II foi o segundo filho sobrevivente de William, o Conquistador. Vaidoso e mal-humorado, ele governou mal a Inglaterra. Em 2 de agosto de 1100, William se juntou a um grupo de caça, que incluía seu irmão mais novo Henry. O grupo se separou em dois, e William ficou com um companheiro chamado Walter Tirel. Ele deu a Tirel duas de suas seis flechas, comentando: “É justo que as mais afiadas fiquem com o homem que sabe infligir os tiros mais mortais”. Um pouco mais tarde, uma daquelas flechas foi enterrada em seu peito. Aparentemente, Tirel tinha mirado em um veado, mas errou, acertando o rei. Tais acidentes de caça eram comuns. O próprio William havia perdido seu irmão mais velho e um primo por causa de flechas “perdidas”. Tirel fugiu do local, provavelmente temendo as consequências de ser responsabilizado pela morte de um rei.
William pode não ter sido vítima de um simples acidente, no entanto. Tirel pode ter sido parte de uma conspiração para assassiná-lo. O irmão mais novo de William, que o sucedeu, certamente tinha um motivo forte. Ele correu garantir a coroa após o incidente, e tornou-se particularmente generoso com a família de Tirel.
Mais recentemente, uma outra teoria foi apresentada. Supostamente, Tirel trabalhou para um agente francês, Raoul d’Equesnes, que queria William morto para evitar uma invasão a França. Se foi isso, o plano funcionou, porque o novo rei Henry desistiu da invasão assim que ganhou o trono.
8. Rei Charles XII
Chamado de “Leão do Norte” por seu admirador Voltaire, Charles XII levou seu país, a Suécia, a conflitos desastrosos que lhe custaram caro – muitos homens, dinheiro e território. Charles tornou-se impopular entre muitos suecos por conta disso.
Em um conflito desnecessário em dezembro de 1718, Charles resolveu invadir a Noruega que estava em poder dos dinamarqueses. Durante o cerco da fortaleza de Fridrikshald, o rei se dirigiu para a linha de frente para supervisionar a construção de uma trincheira. Era um lugar perigoso dentro do alcance de mosquetes dinamarqueses. Charles se expôs acima dos parapeitos, e uma bala atingiu sua cabeça. Embora houvesse muitas tropas ao redor de Charles, ninguém testemunhou o instante exato de sua morte.
Questionamentos logo surgiram. Será que a bala veio do fogo inimigo, ou o rei foi morto deliberadamente por um de seus próprios homens? Com base na orientação da trincheira e onde Charles estava de pé, uma bala vinda da esquerda indicaria fogo inimigo; uma da direita, fogo amigo. O crânio de Charles continha dois orifícios, um de cada lado, levando a um debate não resolvido sobre qual era o orifício de entrada e qual era o de saída.
Documentos mostram que alguns dos companheiros do rei se comportaram estranhamente pouco antes de ele ser morto. O príncipe Frederick, por exemplo, exibiu nervosismo extremo que só diminuiu depois que ouviu que Charles estava morto. O secretário de Frederick, Andre Sicre, chegou a confessar o assassinato quando estava em delírio febril, embora tenha negado a confissão uma vez que se recuperou.
O mistério aumentou em 1924, quando foi descoberta uma bala curiosamente feita a partir de um botão. A tradição diz que foi a própria bala que matou Charles, apanhada por um soldado na linha de frente. Como a lenda dizia que Charles era imune a balas comuns, foi teorizado que o assassino supersticioso criou uma bala usando o próprio botão do casaco de Charles para “penetrar” o “escudo sobrenatural” do rei. A teoria parece ridícula e absurda, mas vestígios de sangue na bala tinham o mesmo DNA das luvas manchadas de sangue de Charles.
7. Napoleão
A história tradicional diz que Napoleão morreu em 5 de maio de 1821 de câncer de estômago. A doença já havia matado seu pai Carlo. No entanto, evidências mostram traços de envenenamento por arsênico no cabelo de Napoleão. A teoria do envenenamento foi popularizada pelo médico sueco Dr. Sten Forshufvud, que alegou ter havido um ato de assassinato premeditado por um dos companheiros de Napoleão.
Outros teóricos apontam que a ingestão de arsênico não significa necessariamente assassinato. Arsênio era um ingrediente comum em muitos produtos de uso doméstico no século 19. Um culpado particular tem sido apontado: a cor verde do papel de parede usado na casa de Napoleão em Santa Helena. O corante libera arsênio quando fica úmido. Pode ser que o imperador tenha absorvido arsênico do meio ambiente.
A teoria tem várias falhas, porém. As amostras de cabelo de Napoleão não mostraram mais arsênico do que as tomadas de seu filho e sua esposa. Ele também não exibiu nenhum dos sintomas característicos de intoxicação por arsênico durante sua vida. Napoleão morreu obeso, enquanto envenenamento crônico por arsênico causa perda de peso extrema.
A teoria do câncer, no entanto, também não está provada. Relatórios da autópsia indicam que o câncer ainda não estava em um estágio avançado, por isso Napoleão só pode ter morrido de complicações (hemorragia gastrointestinal, por exemplo, em vez de câncer diretamente). Prova absoluta só poderia vir de um exame direto dos tecidos do corpo, e os descendentes de Napoleão recusam qualquer acesso aos seus restos mortais.
6. Warren G. Harding
O 29º presidente dos Estados Unidos tinha um estilo de vida nada saudável que favorecia álcool, charutos e jogos de pôquer. Ele era o candidato perfeito para um ataque cardíaco. Em julho de 1923, Harding fez uma viagem longa e cansativa por todo o país. Claramente fraco e cansado, ele teve que cancelar seus discursos em Portland e San Francisco. Em seguida, morreu em 2 de agosto de 1923, oficialmente devido a “alguma evolução do cérebro, provavelmente uma apoplexia”. A história registra a morte como ataque cardíaco. No entanto, os quatro médicos que atenderam o presidente durante sua última semana de vida não concordaram em uma causa exata de morte. A autópsia que poderia ter resolvido essas questões nunca foi realizada, sob as ordens da primeira-dama, Florence Harding.
Estas circunstâncias suspeitas sugerem que algo estava sendo encoberto. Relatos dos momentos finais do presidente se contradizem. Harding parecia estar se recuperando de um ataque de indigestão e pneumonia na noite de 2 de agosto, na companhia da Sra. Harding em seu quarto de hotel. De acordo com esta versão dos acontecimentos, Florence saiu do quarto, uma enfermeira entrou e viu o rosto de Harding em contração. Ela pediu ajuda, mas Harding já estava morto. Outra versão coloca o Dr. Charles Sawyer, um médico homeopata de confiança dos Harding, em cena, junto com o presidente.
Se o presidente foi morto, a principal suspeita é a primeira-dama, que tinha motivo, meios e oportunidade para realizar o assassinato. Harding era um mulherengo notório e pode ter tido uma filha de sua amante Nan Britton. Outro caso de Harding com uma mulher casada chamada Carrie Phillips estava causando problemas para a família, pois o marido da amante havia ameaçado o casal presidencial com exposição. Alguns sugerem que Florence matou Warren para evitar humilhação pública. Ela poderia facilmente ter administrado um veneno quando estava sozinha com o marido.
Pouco mais de um ano após a morte do presidente, o Dr. Sawyer morreu da mesma forma, depois de uma visita de ninguém menos que Florence Harding. A possibilidade levantada é que Florence cometeu o assassinato de Harding com a ajuda do Dr. Sawyer, e este foi morto para garantir o seu silêncio. Florence morreu dois meses depois, levando o possível segredo de toda essa conspiração para o túmulo com ela.
5. Rei Ananda Mahidol
Por volta das 09:20 em uma manhã de 9 de junho de 1946, o som de um
tiro quebrou o silêncio do Grand Palace em Bangkok. Um funcionário do
palácio correu para o dormitório real e encontrou o Rei Ananda Mahidol,
20 anos, deitado de barriga para cima na cama, com um ferimento de bala
na testa e uma Colt .45 na sua mão esquerda. Horas mais tarde, seu irmão
mais novo Bhumibol foi proclamado rei.
Mas a arma foi encontrada na mão esquerda do rei, enquanto ele era destro. Até o final do mês, uma comissão de inquérito concluiu que a morte de Ananda foi “definitivamente assassinato”. Mas quem o matou? Louis Mountbatten, Conde de Burma, escreveu ao rei George VI que “o rei Bhumibol atirou em seu irmão para obter a coroa”. Bhumibol foi a última pessoa a ver Ananda vivo. Ele testemunhou ter ido ao quarto de seu irmão às 9:00 e saído quando viu que Ananda ainda estava dormindo. Nenhuma outra evidência sugeria que Bhumibol fosse o assassino. Outra possibilidade era que Bhumibol tivesse matado seu irmão por acidente, ao brincar com a arma. O governo tailandês eventualmente prendeu três suspeitos: o secretário de Ananda e dois funcionários do palácio, incluindo o que encontrou o corpo. Um quarto suspeito foi o Premier Pridi Phanomyong, que escapou da prisão por fuga. Apesar das provas contra essas pessoas serem escassas, os três prisioneiros foram executados por fuzilamento em 1955.
4. Jan Masaryk
O ministro dos Negócios Estrangeiros checo Jan Masaryk foi encontrado morto no pátio do Palácio Cernin em Praga, na manhã de 10 de março de 1948. O corpo estava diretamente abaixo da janela de seu apartamento, então concluiu-se que o homem de 61 anos havia cometido suicídio. Masaryk era o último liberal do governo na época, após os comunistas tomarem o poder em fevereiro de 1948. Ele andava desanimado nos dias antes de sua morte, meditando sobre a situação de seu país. Seu secretário, Antonin Sum, acreditava que Masaryk havia se sacrificado para protestar contra o terror comunista. No entanto, Masaryk não deixou nenhum bilhete suicida.
Somente comunistas foram autorizados a se aproximar do corpo. Mesmo o pedido do médico pessoal de Masaryk para participar do post-mortem foi recusado. Uma multidão de centenas de milhares de pessoas se aglomeraram no funeral, pensando que ele era uma vítima de assassinato ordenado por Stalin. Masaryk, um homem corpulento, teria caído muito mais próximo do edifício se tivesse pulado. O corpo estava mais de 2 metros de distância, o que indica que ele foi arremessado. Masaryk também caiu em pé, como se estivesse tentando se salvar da queda. Traços de gesso sob suas unhas sugeriam que ele se agarrou a parede para tentar evitar a queda. O médico da polícia, que escreveu a certidão de óbito, foi encontrado morto algumas semanas mais tarde, também em um aparente suicídio. Autoridades russas ainda se recusam a fornecer os materiais para ajudar a identificar os assassinos, de forma que o caso Jan Masaryk permanece um mistério até hoje.
3. Imperador Haile Selassie
O imperador Haile Selassie (que significa “Poder da Trindade”) da Etiópia, segundo a crença da população, era descendente da figura bíblica Rei Salomão e da Rainha de Sabá. Ele foi chamado de “Leão Conquistador da Tribo de Judá” e eleito de Deus. Ele tentou trazer o seu país para o século 20, mas governou como um autocrata. O desemprego, a fome e a inaptidão política provocou um motim do exército contra Selassie, em 1974. Declarando o imperador deposto, os policiais militares o prenderam em um pequeno apartamento em seu palácio. Em 27 de agosto de 1975, o governo militar marxista anunciou que um funcionário havia encontrado o imperador de 83 anos morto em sua cama.
A causa de morte presumida foi insuficiência respiratória devido a complicações de uma operação de próstata. Mas muitos, incluindo o médico pessoal de Selassie, não acreditaram nessa versão oficial e afirmaram que o imperador tinha sido assassinado. O príncipe herdeiro Afsa Wossen, alegando que seu pai tinha excelente saúde, exigiu uma autópsia, mas o costume etíope decretou que o corpo devia ser enterrado em 24 horas.
Os restos mortais de Selassie só foram descobertos em 1992, enterrados sob uma laje de concreto em um lavatório nos jardins do palácio. Selassie finalmente recebeu um enterro decente em 2000, depois de uma investigação sobre sua morte misteriosa. Mesmo assim, muitos se recusaram a acreditar que ele estava realmente morto, especialmente os rastafáris, que afirmam que Selassie era o Filho Imortal de Deus. Os ossos, argumentam eles, eram muito pequenos para serem os do Imperador. Porém, o Supremo Tribunal da Etiópia está convencido de que aquele era mesmo Selassie, e que seu sucessor, o brutal ditador Mengistu Haile Mariam, o estrangulou em sua cama com as próprias mãos.
2. Papa João Paulo I
O gentil e sorridente arcebispo Albino Luciani, um estranho à Cúria Romana, foi eleito papa em agosto de 1978 como João Paulo I. Imediatamente mostrou a sua humildade e simplicidade, recusando-se a usar a tiara papal ou ser transportado no ar na cadeira papal. Foi, portanto, um choque doloroso quando ele morreu em 28 de setembro, depois de apenas 33 dias no cargo, aparentemente de ataque cardíaco. Testemunhos conflitantes sobre sua morte logo levantaram suspeitas de um encobrimento do Vaticano, possivelmente um assassinato.
Primeiro, foi relatado que o corpo foi descoberto pelo secretário do Papa, John Magee, em torno de 05:30 da manhã. Descobriu-se depois que uma freira, a irmã Vincenza, foi quem encontrou o Papa em calmo repouso em sua cama com material de leitura em suas mãos. Tal postura não sugere morte por ataque cardíaco. Nenhuma autópsia foi realizada no corpo.
O papa, teoriza-se, na verdade morreu de uma dose de digitálicos administrados no remédio que ele estava tomando para pressão arterial baixa. Seus óculos e chinelos desaparecidos foram presumivelmente removidos da cena porque ficaram sujos de vômito quando o veneno entrou em vigor. Mais tarde, autoridades explicaram que os itens haviam sido retirados anteriormente pela irmã do papa.
Especula-se que João Paulo, que já era detestado por burocratas do Vaticano, estava pronto para terminar os laços do Banco do Vaticano com o crime organizado. Alguns dizem que o presidente do banco, o arcebispo Paul Marcinkus, foi visto rondando a residência papal em uma hora muito estranha, bem cedo na manhã da morte do papa. Marcinkus se defendeu dizendo que era um madrugador habitual. Suspeita-se também que o secretário do papa pode ter reorganizado o corpo para fazer parecer como se ele tivesse morrido em paz.
Para contrariar a teoria de envenenamento, alega-se que o papa morreu de embolia pulmonar. Ele vinha sofrendo de tosses e dores violentas na noite anterior. Mas embolia não poderia ter matado o papa rápido o suficiente para explicar sua postura serena sobre a cama. Sem autópsia adequada, o caso de João Paulo I permanece em aberto.
1. Muhammad Zia Ul-Haq
Em 17 de agosto de 1988, Muhammad Zia Ul-Haq estava voltando para Islamabad, capital do Paquistão, de avião, depois de ver uma demonstração de um tanque de guerra americano no deserto. Após dez minutos de voo, o avião caiu. Todos a bordo morreram, incluindo o embaixador dos Estados Unidos Arnold Raphel e toda a cúpula militar do Paquistão. Investigadores norte-americanos concluíram que o avião sofreu uma falha mecânica. Os seus homólogos paquistaneses, no entanto, suspeitaram de sabotagem.
O filho de Zia, Ijazul Haq, acusou o vice-general Aslam Beg de conspirar para matar seu pai. Ele alegou que Beg removeu destroços do avião para ocultar provas de um ataque com mísseis, além de ter recusado ordens para embarcar no avião condenado. Seu motivo pode ter sido evitar a sua substituição iminente como vice-presidente.
Beg não era o único com motivo, no entanto. Não houve falta de suspeitos que queriam Zia morto, incluindo a Índia, inimiga tradicional do Paquistão, a Rússia, irritada com a jihad de Zia sobre os soviéticos no Afeganistão, a família Bhutto, para vingar a execução do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto, secularistas paquistaneses, resistindo a implementação de Zia da lei Sharia e iranianos xiitas alarmados com a república islâmica sunita de Zia.
O suspeito mais intrigante de todos é a Mossad, a agência de inteligência israelense. Mossad pode ter ordenado a morte de Zia para impedi-lo de desenvolver uma bomba nuclear que ele pudesse compartilhar com outras nações muçulmanas inimigas de Israel. De fato, Zia tinha ameaçadoramente chamado seu projeto de “bomba islâmica”.
Não há nenhuma evidência sólida contra qualquer um desses suspeitos. O assassinato de Zia, se assassinato foi, pode permanecer para sempre sem solução.
Fonte: Internet
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